No dia 15 de novembro de 1889, a Proclamação da República sublinhou um ponto de inflexão histórico no Brasil. A efeméride marcou o fim da monarquia e o início de um novo ciclo, pautado pelos ideais de liberdade e igualdade, em voga a partir do século XVIII, propagados pelas revoluções francesa e americana. Além disso, as concepções de progresso, modernidade e soberania popular, comuns aos avanços industriais e tecnológicos e às transformações culturais e sociais da virada do século XIX para o XX, também foram decisivas nesse processo.
A República brasileira, entretanto, não foi um processo repentino. Representou o capítulo final de um longo período de evoluções sociais, econômicas e políticas no Brasil que atingiu o ápice no final do século XIX. Remotamente, o espírito republicano que eclodiu em 1889, já se manifestava desde os primeiros movimentos nativistas. A Inconfidência Mineira (1789) e a Revolução Pernambucana (1817) são exemplos claros do anseio de parte da sociedade brasileira por maior liberdade e autonomia política de orientação republicana.
Na segunda metade do século XIX, a crise do Império foi agravada pela abolição da escravatura, por rusgas na separação entre o Governo e a Igreja, e pelo distanciamento entre a Coroa e as lideranças militares. As ideias positivistas foram o catalisador que faltava. Defendidas por grupos de civis e militares, inteirados dos mais recentes avanços intelectuais europeus, particularmente da França, propalavam o bem-estar da sociedade, tendo o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim. Nesse contexto, o desejo de mudança se precipitava.
Após a vitória na Guerra da Tríplice Aliança e a relutância do governo em reconhecer os feitos heroicos dos soldados, as tensões sociais do período contribuíram para que parcela do Exército se aproximasse do movimento republicano. Desta forma, em 15 de novembro de 1889, a partir da articulação política de homens como José do Patrocínio, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa e Deodoro da Fonseca, o Brasil se abriu pacificamente para uma nova fase de sua história.
Desde as invasões holandesas, em Guararapes, ainda no Período Colonial, até as mais recentes missões de paz, passando pelos campos frios da Itália na II Guerra Mundial, o Exército tem sido a garantia da soberania nacional e da integridade do nosso imenso território.
Assim, a data máxima da República é mais uma oportunidade para relembrar que o Exército sempre foi uma parte indissociável da Nação Brasileira, caminhando lado a lado com a sua história e com o seu povo, em sua pujante trajetória. Honrando seu compromisso e inspirados pelos ideais de ordem e progresso, os soldados de ontem e de hoje continuam a zelar para que o Brasil continue trilhando o caminho de sua sociedade: pacífica, livre e solidária.
Salve o 15 de novembro!
Viva o Exército Brasileiro e a República do Brasil!
Brasília-DF, 15 de novembro de 2024.
Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército
Se procurar nos miudes das história, tem que fazer uma ginástica muito grande para enxergar alguma coisa que justificasse a deposição de D Pedro II.
KKKKKK agora aí hein EB?
Essa Ré-pública é um dos motivos da nossa desordem e pouco desenvolvimento. Não fosse a EMBRAER e outras poucas era só comodities mesmo e olhe lá.
Aquilo foi um golpe muito do seu sem vergonha.
Eu pergunto, dos 10 países mais desenvolvidos do mundo, quantos são monarquia?
Vão cuidar de reequipar-se! Parem de escrever besteira.
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