O dia 8 de maio de 1945 tornou-se mundialmente conhecido e celebrado por marcar o fim da Segunda Guerra Mundial, registrado pelo momento histórico da rendição incondicional da Alemanha nazista aos países aliados que derrotaram as forças do eixo Berlim-Roma-Tóquio. Era a vitória da democracia e da liberdade sobre a tirania opressora que configurou um dos maiores conflitos da história da humanidade.
O confronto teve início em 1939, após a invasão da Polônia pelas forças de Hitler, que rapidamente ampliaram o domínio nazista para os demais países da Europa, inclusive para outros continentes do mundo.
O Brasil, desde o início da guerra, permaneceu neutro no conflito, cumprindo com a sua tradição pacifista. Entretanto, esse cenário mudou quando submarinos alemães afundaram 12 navios mercantes brasileiros em nosso litoral, fazendo com que, em 31 de agosto de 1942, Getúlio Vargas declarasse guerra às potências do Eixo.
Diante da ameaça à integridade e à soberania brasileiras, bem como com o intuito de contribuir com a manutenção da liberdade e da democracia no mundo, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), formada por cerca de 25 mil jovens combatentes oriundos de diversas regiões do País. Apesar das inúmeras dificuldades existentes, no dia 2 de julho de 1944, o 1º Escalão da FEB partiu rumo ao teatro de operações europeu sob o comando do General Mascarenhas de Moraes.
À Marinha do Brasil, coube a tarefa de defender o nosso extenso litoral, protegendo a navegação de interesse nacional e participando de inúmeras operações de escolta de comboios. A Força Aérea Brasileira (FAB) destacou-se no patrulhamento aéreo de regiões estratégicas do País e no heroico desempenho do 1º Grupo de Aviação de Caça que integrou o efetivo da FEB.
Com inegável determinação e bravura, o soldado brasileiro marcou a nossa exitosa participação no conflito, enfrentando obstáculos de toda ordem, como o terreno desfavorável, o inverno rigoroso e um inimigo intrépido, destemido e disciplinado.
A FEB participou decisivamente do rompimento da Linha Gótica, caracterizada por uma sequência de posições defensivas inimigas, altamente fortificadas, que bloqueavam o acesso ao norte da Itália e ao sul da Alemanha. Foi nesse cenário montanhoso de difícil progressão que os nossos pracinhas eternizaram o valor e a bravura do sodado brasileiro, conquistando o respeito e o reconhecimento de exércitos aliados, inclusive do próprio inimigo.
Das inúmeras batalhas travadas, configurando 240 dias ininterruptos de intensos combates, destaca-se a vitória alcançada em Monte Castello. Após quatro tentativas, Monte Belvedere, Castelnuovo e Montese, conhecida por ser um dos conflitos mais sangrentos. Tais episódios foram palco de duríssimos e disputados combates, impondo à FEB cerca de 400 feridos e 34 mortos, eternizando heróis brasileiros como o Tenente Iporan, o Aspirante Francisco Mega e o Sargento Max Wolff Filho, dentre outros.
Por fim, a FEB teve atuação decisiva em Collecchio e Fornovo, onde desencadeou uma manobra de envolvimento do inimigo e impediu o seu avanço, fazendo com que a 148ª Divisão de Infantaria Alemã, a 90ª Divisão Panzer e a Divisão Italiana Bersaglieri recebessem o ultimato de rendição incondicional às forças brasileiras. Nessa oportunidade, foram capturados mais de 35 mil combatentes, entre alemães e italianos.
O elevado preço que o mundo pagou na busca pela manutenção da liberdade e da democracia foi significativo. A Segunda Guerra Mundial sacrificou a vida de 60 milhões de pessoas, entre civis e militares, além de destruir milhões de famílias e devastar diversos países. Para o Brasil, o saldo foi de quase 2 mil baixas, entre mortos e feridos, além de 34 navios afundados e 22 aviões abatidos.
Ao relembrarmos, nesta data, os feitos e as glórias do soldado brasileiro na Segunda Guerra Mundial, podemos nos orgulhar da destacada atuação da Força Expedicionária Brasileira. Homens e mulheres que, com bravura, patriotismo, abnegação e sentimento do dever, sacrificaram a vida em benefício da paz, da justiça e da liberdade, escrevendo uma importante página da história mundial.
Ao celebrar os 76 anos do Dia da Vitória, lembremos também da herança e do legado deixados por aqueles que perderam as suas vidas a serviço do País, concedendo às gerações de hoje e de amanhã um inestimável exemplo de valores e virtudes empregados na preservação da democracia. A eles, o nosso eterno reconhecimento e gratidão.
Soldados do Exército de Caxias, mantenhamos o nosso compromisso de honrar os feitos históricos e os exemplos inspiradores deixados por nossos antecessores na luta diária pela
soberania e pelo progresso do nosso país. Estejamos sempre prontos para atender ao chamado da Pátria pela defesa da paz e da liberdade, mesmo que seja com o sacrifício da própria vida.
Enquanto isso o racista Getúlio Vargas perseguia brasileiros com sobrenome alemão, italiano e japonês aqui no Brasil. Inclusive com expulsões de cargos, roubo de recursos, expropriação de imóveis, fechamento de empresas e instituições.
Tínhamos um Hitler dentro de casa.
Eu só tenho que parabenizar a todos que participaram deste período sombrio da humanidade e de alguma forma ajudou-nos a voltar pra luz mas me chama a atenção um detalhe que pra muitos pode passar despercebido e desculpe minha ignorância se estou falando besteira e peço a gentileza de compartilhar o motivo pela o meu comentário seria uma besteira, bom vamos ao detalhe, acho extremamente preocupante o fato que declaramos guerra no dia 31/08/42 e somente dia 02/07/44 é que enviamos soldados para a guerra, praticamente 2 anos depois, isso é uma vergonha e pelo visto continuamos até hoje assim pois acho que que se declararmos guerra hoje a alguém antes de 1 ano não temos nem convocação e se formos invadidos então seremos dominados antes de conseguirmos abrir a caixa onde se encontra os cartuchos, vergonha isso, nossos políticos e comandantes sendo a vergonha do país mas pelo menos nossos soldados nos dão orgulho.
Parabéns a todos os pracinhas da FEB orgulho do nosso povo.