Um alto funcionário israelense admitiu no sábado “erros” nas avaliações de inteligência antes de um ataque brutal do Hamas no fim de semana passado que pegou o país de surpresa.
Militantes palestinos, lançaram um ataque multifacetado em 7 de outubro, rompendo a barreira da fronteira de Gaza e tendo como alvo as comunidades e bases militares do sul de Israel.
“É um erro meu e reflete os erros de todos aqueles que fazem avaliações (de inteligência)”, disse o conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, numa conferência de imprensa, quando questionado sobre as suas recentes observações, prevendo que não haveria agressão do Hamas.
“Acreditávamos realmente que o Hamas tinha aprendido a lição” desde sua última guerra com Israel em 2021, disse Hanegbi.
Mais de 1.300 civis e forças de segurança foram mortos desde o início do ataque, segundo autoridades israelenses, e pelo menos 120 foram capturados por militantes e que se acredita, estarem sendo mantidos em cativeiro em Gaza.
Hanegbi rejeitou negociações para qualquer acordo de troca de prisioneiros com o Hamas. “Não há como negociar com um inimigo que juramos destruir”, disse ele.
Os implacáveis ataques aéreos israelenses ao enclave palestino bloqueado durante a semana passada mataram mais de 2.200 pessoas, incluindo pelo menos 600 crianças, disseram autoridades do Hamas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Defence Post