O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) planeja apoiar a construção de outra base de pesquisa na Antártica, a Criosfera 2.
A execução do projeto está condicionada à liberação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Com a verba extra o ministério também planeja aumentar em 30% os recursos dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT’s).
As novidades foram anunciadas na quarta-feira (12) pelo secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, durante reunião virtual com os coordenadores do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). O objetivo do encontro foi planejar e organizar as atividades científicas que serão desenvolvidas no próximo verão antártico.
“Temos o compromisso de assegurar o suporte para a pesquisa continuada e de excelência na Antártica. Com a liberação do FNDCT queremos realizar obras de manutenção do Criosfera 1 e iniciar a construção do Criosfera 2 que já é uma demanda antiga da comunidade científica”, declarou o secretário Marcelo Morales.
A SEPEF por meio da Coordenação-Geral de Ciência para Oceano, Antártica e Geociências apoia a ciência, a tecnologia e a inovação de excelência internacional sobre a região Antártica e área adjacente, por meio do PROANTAR.
“Desenvolver pesquisa na Antártica desperta na comunidade científica brasileira o interesse e ampliação da busca por novos desafios. A produção científica por esses grupos de pesquisa contribui para o entendimento dos fenômenos ambientais e biológicos da Antártica, o que é importante para sua preservação e uso sustentável”, avaliou Morales.
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fundação vinculada ao MCTI, professor Evaldo Vilela, reconheceu as dificuldades enfrentadas por conta da pandemia mas fez uma ressalva. “Estamos com muitas expectativas com as possibilidades do recurso do FNDCT. Após o momento mais crítico da pandemia as pesquisas de campo precisam retomar pois é fundamental para o desenvolvimento da ciência brasileira”.
PROANTAR
O projeto tem como propósito realizar pesquisas científicas na região antártica, com a finalidade de compreender os fenômenos que ali ocorrem e sua influência sobre o território brasileiro. Atualmente existem 20 projetos contratados em andamento.
O PROANTAR possui três segmentos:
- O científico sob a responsabilidade do MCTI e do CNPq,
- O logístico sob a responsabilidade da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e
- O segmento ambiental, sob a responsabilidade do Grupo de Avaliação Ambiental do PROANTAR (GAAM), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Só uma correção…
A Criosfera 1, como provavelmente será a anunciada Criosfera 2, é (como se vê na foto) uma pequena estação remota de pesquisa ligada a nossa Base na Antártida…
Não é uma nova base, BASE…
Será NO MÁXIMO uma estação remota um pouco maior que a Criosfera 1 e que estão exagerando um pouco chamando-a de nova base Brasileira na Antártida…
Independente disso, é mais uma iniciativa científica e deve ser aplaudida…
boa noticia
de cara já garantimos mais uma porção daquele território. visto que nações poderosas estão visando aumento de sua presença militar a um curto período, ultimamente temos visto a militarização daquela região. não estão visando as pesquisas e sim domínio.
O Brasil não tem interesses em terras da antártica isso já foi definido anteriormente , exceto para o uso científico .
O Brasil também não tem interesse na Bomba atômica, mas domina o ciclo completo do combustível nuclear.
Amanha nunca se sabe o que pode acontecer, né?
Por mim a Antártica deveria ser dividida para um consorcio de países de cada continente sendo que tudo que fosse explorado seria dividido proporcionalmente a população de cada pais.
Com os países que operam no local em busca de mais espaço para a exploração, não duvido que ”amanhã”, algo neste sentido, acabe sendo feito.