O Ministério da Defesa da Holanda tem que economizar mais de 300 milhões de euros, com isso, o maior navio da Marinha, que está sendo construído em Vlissingen, será vendido antes de entrar em serviço, informou o jornal Trouw na quarta-feira.
A desistência da compra do navio de apoio logístico, que seria o maior navio da Marinha holandesa, faz parte de uma operação para economizar 300 milhões de euros, de acordo com o jornal. A Marinha irá abrir mão de um navio e o exército de um batalhão inteiro.
A Força Aérea também terá que se contentar com menos seis ou sete aviões de combate F16. Ao mesmo tempo, aquantidade de F-35, que está sendo escolhido como o sucessor do F-16, dependerá do seu custo. Um limite de 4 Bilhões de Euros será aplicado à encomenda total de F-35.
Estas medidas, a serem anunciadas no “Dia do Príncipe” (17 de Setembro), estão no topo do corte de 1 bilhão de euros com gastos de defesa que já haviam sido requisitados a algum tempo. Como isso, 12 mil empregos serão perdidos, principalmente nos escalões mais altos.
De acordo com o Trouw, enquanto o Karel Doorman (que vai custar mais de 400 milhões de euros) está sendo vendido, ao mesmo tempo um novo, menor e mais barato, navio de suprimento será construído. O HNMLS Amsterdam (encomendado em 1995), que atualmente está em operação no Caribe, terá que permanecer em serviço por mais tempo do que o planejado.
O Exército também terá que sacrificar um Batalhão com 180 a 200 homens. Ainda não é claro qual batalhão será sacrificado. Existe a chance de ser um dos quatro batalhões de infantaria blindada, possivelmente um dos dois baseados em Havelte.
A eliminação de um batalhão custa entre 600 e 650 postos de trabalho. Além disso, o corte em serviços de apoio resulta em uma economia de 40 milhões de euros.
Características Gerais do Karel Doorman | |
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Classe: | Navio de Apoio Logístico |
Deslocamento: | 27.800 tons (28,246 t) completamente carregado |
Comprimento: | 204.7 m (671 ft 7 in) |
Boca: | 30.4 m (99 ft 9 in)
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Calado: | 7.8 m (25 ft 7 in) |
Propulsão: | Diesel Elétrica
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Velocidade: | 18 nós (33 km/h) |
Alcance: | 9,800 nm (18.100 km) a 12 nós (22 km/h) |
Tripulação: | 150 tripulantes mais 150 homens (Destacamento Aéreo e equipe médica) |
Sensores e Sistemas: | Mastro Integrado Thales Nederland
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Armamento: | Armas:
Barcos e Embarcações de Desembarque: |
Aeronaves: |
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Apoio à Aviação: | Comvoo com 2 “spots” para pouso de helicópteros e hangar com capacidade para até 6 helicópteros de porte médio |
FONTE: Dutch News/Wikipedia
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Ao Padilha também os agradecimentos!
Obrigado!
Obrigado Guilherme, cada vez mais, sou mais fã do site. Sabia que havia lido mas esqueci de pesquisar. Obrigado de novo!
Abraços e continue nos acompanhando!
Alguém sabe como ficou esta história? Quem arrematou?
abçs
Ela ficou com ele. Não foi vendido não.
Leonardo,
A Holanda desistiu da venda e incorporou o navio a sua Marinha. Leia aqui: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=31570
FA
Enquanto a anta sulamericana, dorme. Oportunidades de melhorar nosso “sistema” de defesa, vem e vai….sim, vai embora e nossos chefes militares ficam na saudade de sequer viverem o que um dia planejaram
Amigos, torçamos para que o comando da Marinha saiba dessa notícia. Uma aquisição deste naipe seria algo extraordinário.
Com a operação dos dois “novos” Classe Mariz e Barros, a Marinha do brasil seria novamente a primeira da America do Sul em equipamento naval!!!
Parece que dinheiro tem para gastar :
Para a copa, foi gasto ate agora = R$ 28,7 Bilhoes ( de Reais), para “reformar” e construir estadios, muitos não estão prontos ainda…
O Orçamento do ministerio de defesa deste ano = R$ 3,7 Bilhoes ( de reais)
Aproveitando o assunto de “compra de oportunidade” . Vamos lembrar que está em andamento a possibilidade de aquisição dos dois Navios da Marina Militare ( Italia) :
D560 – Luigi Durand; ( Sugestão = D 26 – Mariz e Barros)
D 561 – Francesco Mimbeli ( Sugestão = D 25 – Marcilio Dias )
São navios de 1993; com 5.400 toneladas ; 147,7m de comprimento; com Aspide; Otomat ; e SM 1 MR .
Se vierem sem o SM 1 MR, ainda serão uma tremenda atualização para a MB.
São navios para defesa de area. que a MB ainda não possui. ( Vamos torcer para dar certo) .
Outras possibilidades de compra, são ainda as fragatas Maestrale da (Marina Militare)
com 3.200 toneladas e122,7m de comprimento, são mais antigas, de 1984, mas seriam ainda uma opção de compra :
F575 – Euro ; F573 – Scirocco e F571 – Grecale com o Aspide;
Dariam uma folga para as Greenhalgs e até as Inhaumas, ja esgotadas.
abs a todos.
seria bom pois iria desenvouver mais o prosuper e ai so precisariamos de 5 fragatas e 5 navios patrulha oceanicos
Pode ser realmente uma boa oportunidade.
Talvez seja hora de conferir o cronograma do PROSUPER
http://www.camaras.org.br/Arquivos/Download/Upload/442.pdf
(página 13).
A previsão é de aquisição à partir de 2015, de um total de 5 que devem ser adquiridos até 2030. À saber, quais seriam as características dos NApLog pretendidos pela Marinha?
E eu acho que, no caso de aquisição do navio holandês, ele viria sem o Goalkeeper.
Os requerimentos da MB são:
Carga: 12.000 tons
Compr. total/boca: cerca de 175m/25m
Veloc. Máxima: acima de 20 nós
Infelizmente o Karel Doorman esta bem acima do que a MB deseja, mas seria uma aquisição fantástica.
Mas talvez alguém possa dar a idéia de adquirir uma unidade com a capacidade de duas pretendidas. Claro que se pedem cinco unidades é porque o END deve ter sugerido. Talvez quatro sejam insuficientes dentro do planejamento apresentado. As vezes é questão só de combinar o preço com o estaleiro, lembrando que não foi informado em que fase de construção está a embarcação.
Fora a questão de se saber se ele está dentro, ou próximo, da configuração pretendida pela MB.
Mas que é tentador…
Abs
Cade o BNDS para financiar o navio para MB sairia mais barato do que os estádios para copa .
Completando,a MB poderia pedir a transferência de tecnologia da construção do NApLog e construir mais 3 unidades em solo brasileiro e assim diminuindo os custos isso é claro se a MB se interessar por esse moderno NApLog.
Gb Bahia seria lindo. Mas com o cambio cm anda dificilmente sai.
Uma grande oportunidade para a MB,uns 4 desses para a Marinha já estaria de bom tamanho. E sobre os sensores manteria o mastro integrado já que as futuras corvetas da classe Barroso seram equipadas com o Sea Master 100 e sobre o armamento poderia ser o CIWS Palma russo que é mais eficiente que o Goalkeeper contra ataques de mísseis anti-navio do tipo sea-skimmer.
A marinha quer navios que estejam no minimo na fase de comissionamento, pelo menos no caso das fragatas. A não ser que o governo ache por bem desmembrar o prosuper em compras de oportunidade (como essa), mas com a transferência de tecnologia. Como a Holanda também concorre nesse programa para aquele país também é uma boa oportunidade, ja que o Reino Unido vendeu ao Brasil navios que faziam parte do pacote de ofertas: a classe Amazonas.
Mas não acho que a essa altura a presidência esteja preocupada com aquisições caras como essa a um ano das eleições, ainda mais com essas manifestações populares – que não deixam de ser importantes. Não quer comprar avião, vai querer comprar navio!
Tem o Prosuper e o FX2 para anunciar, o prosub em andamento, essa negociação do Pantisyr, o satelite, o ASTROS 2020 e o KC 390. São interesses que desagradam a sociedade, não são se quer mensionados nas campanhas. Nesse momento de revolta social é perigoso para o governo que quer se manter no poder comprar essa embarcação. Infelizmente estamos literalmente no mesmo barco que os holandeses: esquecer de algo que não teremos.
São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro etc nomes que sempre são lembrados para os navios. Nada contra o Rio mas não está na hora de lembrar de outros estados? Ou até mesmo cidade, que são ainda mais variados. O nome Manaus cairia bem em um navio. Rondônia, Roraima, Amazônia, Ilhéus, HOLAMBRA ! …
Se a MB “optar” por essa aquisição, e Deus queira que opte. =)
Que junto venha a licença de projeto para posterior construção aqui de outra(as) unidades.
Se forem diferentes pouco importa.
O que vale é a importância deste navio para os programas da MB no futuro. Armamentos e sensores NESTE caso não é o que importa e SIM a capacidade deste navio. Que custe caro, afinal QUEM PAGARÁ por ele SEREMOS NÓS. Ou seja, é a chance que queriamos e ela apareceu. Go AHEAD Marinha do Brasil!
A oportunidade de adquirir um NApLog zerado batendo à porta da MB!
Existe algum item que apresente comunalidade, ou ao menos compatibilidade, com outros já empregados pela MB?
Em sendo comprado, os armamentos, os sensores e os sistemas viriam? O preço está razoável?
Certamente este navio deverá vir sem os sensores da Thales – Sea master 400 entre outros e sem os armamentos, mas mesmo assim poderia ser completado com um mastro mais simples e sensores retirados dos antigos “NDD Rio de Janeiro ou NDD Ceará”, pois como sabemos apenas “flutuam” o NDD Ceará o e o NDCC Matoso Maia, sem condições de ainda operarem.
Caro Marcelo. Os sensores do NDD CEARA e do NDCC MATOSO MAIA não seriam, em hipótese alguma, aproveitados para uma aquisição dessa, se isso vier a ocorrer, pois são totalmente ultrapassados para os dias de hj. Certamente a MB até poderia pensar em uma alternativa mais econômica, mas no estado da arte. Quanto ao armamento, imagino que viriam sem os GOALKEEPER por não ser um armamento padrão da MB, o que iria abrir mais um suporte logístico o que encareceria os custos de operação e nesse caso, o substituto natural seria os TRINIT 40mm já em uso nas fragatas classe “NITERÓI” e na corveta “BARROSO”.
Abçs
Não acredito que venham sem o que está programado. Uma nova linha? Que se abra, desde que seja para se ter QUALIDADE!
custo? Se a MB quer ser grande isso não será empecilho.
CHEGA DE PENSAR como 3º MUNDO.
Cado contrário, SEMPRE seremos nanicos.
Vamos Acordar? Não acham que está na hora?
Esta seria realmente uma senhora compra de oportunidade!
Vamos torcer porque é uma chance de ouro. OURO!!!
Uma boa oportunidade para a MB visto que o PROSUPER não vai sair tao cedo.
Excelente compra de oportunidade, esta não podemos perder !!!
Ja tenho Nome para ele: G 41 – Rio da Janeiro.
Conhecendo este tipo de equipamento, verificamos que será muito importante para uma possivel reestruturação dos meios de apoio da nossa Marinha.
Este navio podera ocupar uma area de logistica que está muito defasada,
So temos hoje o Garcia DAvilla e o Alte Saboia, como transporte e o Gastao Motta como tanque, ( NT Marajo ainda é valido), todos cumprindo intensa atividade.
Uma boa aquisição para MB?…
Não seria esta uma boa compra de oportunidade para a MB?