A Inmarsat Group diz que encontrou uma maneira de operar com segurança drones civis para longas distâncias, um passo que pode ajudar a abrir caminho para adoção em larga escala por diversos setores, como transportes, energia e infraestrutura.
Sob as regras atuais, a maioria dos usuários não militares precisa manter os drones no mesmo campo de visão e só pode operar um de cada vez para evitar colisões. Portanto, a corrida atual é para desenvolver uma abordagem à prova de falhas que possa satisfazer os reguladores.
A Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA, na sigla em inglês) sinalizou que está pronta para relaxar as regras da “linha de visão” e de um usuário para cada drone se alguma empresa criar um sistema de comunicação que elimine o risco de acidentes.
A operadora de satélite Inmarsat fez parceria com a startup de gerenciamento de tráfego aéreo de drones Altitude Angel para adaptar drones com uma conexão global por satélite quando as comunicações terrestres não estiverem disponíveis.
O voo de um drone além da linha de visão seria “um divisor de águas”, disse David Tait, chefe interino da equipe de inovação da CAA.
Os reguladores caminham devagar e com cautela diante da onda de popularidade de pequenos drones particulares para fotos aéreas e de lazer. Dispositivos não tripulados relativamente acessíveis podem ser operados por quilômetros usando vídeo remoto que mostra o equivalente à visualização da cabine de um avião, mas isso é proibido em muitos países.
Os satélites da Inmarsat, com sede em Londres, fornecem comunicações globais para as forças armadas, serviços de emergência e navios. Como seus receptores de satélite terrestres se tornaram menores e mais baratos, isso facilita seu uso em pequenas aeronaves.
FONTE: Bloomberg