Os próximos passos da parceria entre Brasil e Suécia foram definidos nesta semana, durante as reuniões do Grupo de Alto Nível (GAN) Brasil-Suécia em Aeronáutica e do Grupo de Alta Tecnologia Industrial (SIN), formados por representantes do governo federal e da delegação sueca. Os dois países aprovaram o plano de trabalho para os próximos anos, que envolve a transferência de tecnologia no Projeto Gripen – que prevê a compra de 36 caças de fabricação sueca.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Fernando Furlan, a fabricação de algumas partes do caça devem ser feitas no Brasil. “A parceria não prevê apenas a produção de partes do caça no Brasil. Futuramente, pode envolver o desenvolvimento de um novo caça com dois assentos, um para o piloto e outro para o navegador, e até mesmo um caça de quinta geração”, disse.
Ainda de acordo com Furlan, a tecnologia desenvolvida para os caças poderá ser empregada na fabricação de aeronaves civis. “Os efeitos benéficos derivados do Projeto Gripen também podem atingir outras áreas como mineração, eficiência energética, Internet das Coisas e bioeconomia”, afirmou.
Brasil e Suécia também decidiram implementar projetos de inovação co-financiados e a criação de uma rede de colaboração entre governo, indústria e academia. O vice-ministro da Suécia, Jan Salestrand, lembrou-se do compromisso a longo prazo com o Brasil na cooperação bilateral e manifestou o interesse na aquisição de novos produtos. Já o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ressaltou que a parceria com a Suécia é algo estratégico e a expectativa é que se estenda por mais anos.
O Grupo de Alto Nível Brasil-Suécia foi criado em 2015 com o objetivo de delinear uma estratégia conjunta para o apoio ao desenvolvimento do setor aeronáutico e à implementação de projetos em parceria, buscando o benefício mútuo.
(Agência Gestão CT&I, com informações do MDIC e Defesa)
Nós também esperamos quê o Brasil também compre.
Espero que a Suécia compre o KC-390.
Quando que o Gripen E vai voar já se passaram quase 6 meses da apresentação e nada o caça realmente estava pronto.Os indianos fizeram uma jogada dessas lançaram um submarino nuclear sem o, reator depois tiveram de abri lo para por.
O Brasil demorará receber o caça Gripen. Quando se tem uma demanda imediata como é a da FAB para aquisição de caças, o ideal é priorizar seu atendimento. Não seria mais interessante a aquisição do caça de Israel ou um dos modelos disponíveis da Russia, haja visto que, ambos países garantem a manutenção em contrato. Se a necessidade fosse suprida com a aquisição desses equipamentos o custo seria muito inferior e poderíamos comprar uma quantidade superior em relação aos 36.
Com isso, poderia se procurar por um contrato de transferência de tecnologia a custo mais viável já que a FAB já estaria equipada e não ficaríamos não condição que estamos e pagando esse valor elevado.
Parece quê os suecos não sabem com quem estão lidando,de graças se esses 36 caças saírem.
O caça de dois lugares certamente deve ser o biplace Gripen F de treinamento configurado como caça puro. A Índia parece gostar de caças embarcados com dois tripulantes, uma versão naval será interessante.