A Avibras recebeu em setembro a visita de uma comitiva do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) liderada pelo Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, diretor do Instituto, com o objetivo de reafirmar a parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).
O presidente da Avibras, João Brasil Carvalho Leite e membros das áreas Comercial e de Programas da empresa recepcionaram as autoridades, que tiveram oportunidade de conhecer toda a estrutura fabril e a capacitação da Avibras para os eventos em curso com a Força Aérea como é o caso da produção do S50, motor principal do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) no âmbito do Programa Espacial Brasileiro (PEB).
O foco também foi o compartilhamento de expertises de forma a colaborar com produtos confiáveis, eficientes e de tecnologias avançadas, provendo a execução de projetos relacionados, como o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro de longo alcance, com propulsão baseada em motor a reação para lançamento a partir de plataformas aéreas, o MICLA-BR, assim denominado no Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) e o Foguete Espacial VSB-30, lançador de pequeno porte, voltado para a realização de experimentos em ambientes microgravitacionais.
Para a Avibras, essa cooperação é fundamental para fortalecer a capacidade autônoma do Brasil em lançamentos de veículos com a colocação de satélites em órbita, contribuindo diretamente para o avanço aeroespacial brasileiro, o desenvolvimento de tecnologia de ponta, capacitação da indústria, dos institutos e centros de lançamento, além de favorecer o reconhecimento internacional do País no setor aeroespacial.
FONTE: Avibras
Um requisito dentre muitos outros para um país melhorar é sua capacidade de desenvolver tecnologias próprias, fazer inovações.
Inovações dependem de fomento público (de qualidade), basta pesquisar sobre a Tríplice Hélice de Inovação e também sobre o “Vale da Morte”.
Parcerias com o setor privado como feito com a Avibrás geram empregos, e impulsionam investimentos em educação para qualificação de mão de obra.
Todas as principais economias do mundo tem programas espaciais decentes, exceto o Brasil.
É uma questão de vontade política de fazer investimentos contínuos sem interrupções.
São as interrupções que causam descontinuidades nos projetos, e que os tornam ineficientes, como ocorreu com o VLS. Já a vontade política é influenciada pela população, que em geral, não entende que para melhorar de vida é importante que país saiba inovar nas áreas espaciais, hardware, software, transporte, etc. Por definição, a inovação gera empregos.
Que tal comprar motores da SpaceX ? Pronto para usar com baixo custo e sem o cabide de emprego governamental?
“Para a Avibras, essa cooperação é fundamental para fortalecer a capacidade autônoma do Brasil em lançamentos de veículos com a colocação de satélites em órbita,…”
VLS, VLM, S50,… projetos cancelados ou que se arrastam por anos sem nenhum progresso relevante .