Por Vivienne Machi
Esse programa, parte de uma série de esforços de atualização de tecnologia de segurança cibernética conduzida pela Agência de Comunicação e Informação da OTAN (NCIA), que terá início no início de 2022 e valerá cerca de 27 milhões de euros.
A NCIA está procurando atualizar seus firewalls, ferramentas de teste de penetração e outros recursos de defesa cibernética por meio desse esforço. Rebecca Benson, principal contratante da NCIA, descreveu-o como “um dos mais diversos e complexos” de todos os programas de atualização de tecnologia cibernética, agrupados sob o que é chamado de programa Capability Package (CP) 120.
“O principal motivo é que há vários sistemas de segurança cibernética que iremos atualizar”, disse Benson em 16 de junho durante a conferência anual NITEC Connect, realizada virtualmente.
“Seja qual for o seu nome, nós temos isso aí.” O parceiro ideal da indústria seria um integrador com experiência significativa em design e na implementação de vários sistemas complexos de segurança cibernética em vários locais, observou ela.
“Eles precisam ser implantados, porque estamos falando sobre a empresa da OTAN, não apenas SHAPE”, disse Benson, referindo-se ao Quartel-General Supremo das Potências Aliadas na Europa, o quartel-general da aliança para operações de comando aliado localizado na Bélgica. “Seria benéfico [para a equipe] se eles gostassem de viajar.”
De acordo com o aviso de intenção da NCIA de solicitar esta atualização do sistema de segurança cibernética, a organização emitirá uma solicitação de cotações até o terceiro trimestre de 2021.
Espera-se um único contrato de preço fixo firme. Enquanto isso, a NCIA concluiu recentemente uma nova estratégia de segurança cibernética que busca estabelecer confiança nas capacidades de defesa cibernética da OTAN em toda a aliança, disse Sarah Brown, cientista sênior da agência.
A estratégia, que ainda não foi formalizada, inclui diretrizes para gestão de força de trabalho e planejamento de gestão de riscos, além de instruções para operações de segurança e obras de engenharia.
“Queremos ser vistos como um provedor de serviços profissional, um centro de excelência técnica, com comunicação aberta e relatórios”, disse Brown. “De uma perspectiva organizacional, isso significa que precisamos ter funções e responsabilidades claras em todas as áreas de segurança cibernética, e também uma força de trabalho altamente qualificada, desde o nível da equipe até o nível executivo, a fim de cumprir nosso nível de ambição.”
A pandemia COVID-19 acelerou a transformação digital interna da OTAN, disseram os líderes na conferência virtual. Em 2020, as videoconferências classificadas aumentaram seis vezes em toda a aliança, enquanto as videoconferências restritas e não classificadas aumentaram 20 vezes, em comparação com 2019, disse o gerente geral da NCIA, Kevin Scheid.
Enquanto isso, os exercícios militares eram realizados virtualmente e os membros da OTAN precisavam aprender rapidamente como continuar a operar em um ambiente amplamente virtual, agora cada vez mais híbrido. “A mudança organizacional e cultural é difícil e muitas vezes exige uma crise para que isso aconteça”, disse Scheid. “A pandemia forçou a aliança a repensar a natureza dos compromissos diplomáticos.”
FONTE: C4isrnet/Área Militar
Eis um meio de atuação que poderá ser mais decisivo que plataformas aéreas e navais sofisticadas num conflito entre grandes potências: ataques cibernéticos.
Temos visto o que grupos de hackers autônomos tem sido capazes de fazer contra grandes empresas. Paralisar 45% do fornecimento de combustíveis na costa leste dos EUA como fez o Darkside foi uma pequena amostra.
O desenvolvimento de sistemas de combate altamente gerenciados por softwares vem trazendo grandes avanços em efetividade geral, eficácia, etc, mas também oferecem brechas, inclusive os sistemas de combate que atuam em rede.
Drones que atuarão de forma autônoma ou serão controlados por humanos em outras plataformas, centros de comando a milhares de km de distância, tudo será alvo de ataques de equipes de hackers altamente treinados e financiados pelas FAs de seus países.
Geralmente a maioria dos entusiastas se mantém deslumbrados com plataformas que custam dezenas de bilhões em desenvolvimento, aquisição e operação e ignoram que assim como um microscópico virus pode causar milhões de mortes, os ciber ataques poderão causar o caos e a inoperabilidade, levando a uma derrota trágica àqueles que forem alvo de ciber ataques eficientes e tiverem sua reação anulada.
E o que temos visto é que nesta área China e Rússia tem se destacado, já os hackers russos são predominantes nestes ataques a empresas dis EUA e os chinos lograram êxito em acessar grande volume de dados sobre o F-35, sobre o Patriot PAC 3, sobre o projeto do míssil anti navio hipersônico e sabe-se lá mais o quê. Dizem que até a Coréia do Norte conseguiu acessar informações classificadas nos EUA.
E os mickeyboys que esperneiam contra estas ações deveriam considerar que os adversários estão fazendo um favor aos EUA em lhes demonstrar suas fraquezas em tempos de paz para que possam corrigí-las. Os EUA estão sempre a espionar e adquiriram muita informação através disto para desenvolver a suas capacidades e agora outros vem tirar uma lasca deles também. Isto é justo e faz parte do jogo.
” E os Mickeyboys que esperneiam contra estas ações…”
Então me diz uma coisa ” amigo do amigo que tem parentes na USAF”, o que você acha dos frequentes e bem sucedidos cyberataques israelenses contra o Irã? vai dizer que é justo e faz parte do jogo (o que não deixa aqui de ser verdade pois a teocracia fascista iraniana ameaça semanalmente Israel e o Estado Judeu tem o direito de se defender) ou alegar que se trata de ” uma agressão dos malvados sionistas contra uma nação soberana” ?
Sem dúvidas as ações dos judeus contra o Irã fazem parte do jogo de sobrevivência que estão travando lá.
O Irã é um participante ativo e arca com as consequências de suas ações, mesmo que apenas verbais, já que na prática quase nada podem fazer.
Os judeus tem uma vantagem enorme devido ao apoio dos EUA e europeus e liberdade plena de ação enquanto os iranianos estão sendo sufocados com um joelho no pescoço a tempos.
Porém creio que os iranianos apesar da obstinação parecem ser, como a maioria dos outros povos da região, muito incompetentes.
Aquela explosão na central nuclear do Irã que o ex chefe do Mossad disse que eles levaram a cabo fornecendo mármore para o piso recheado de explosivos e o roubo de milhares de HDs e documentos por agentes que tiveram a liberdade de abrir centenas de cofres dentro de um complexo nuclear que deveria ser intransponível atestam uma incompetência inacreditável dos iranianos e a já várias vezes demonstrada eficiência e ousadia dos judeus.
Muito boa explanação! Parabéns! Divergências à parte é preciso reconhecer que você foi irretocável