Os novos mísseis Antinavio da Royal Navy (RN) superaram as expectativas durante os testes e agora estão prontos para operações de linha de frente.
O Thales Martlet e o MBDA Sea Venom são os novos mísseis antinavio ar-superfície da Real Marinha Britânica e passaram por testes de um mês no mar.
Extensos testes no Atlântico e no Mediterrâneo, foram realizados com aviadores, técnicos e um helicóptero AW159 Wildcat, que empregou o uso das armas em diversas condições meteorológicas e marítimas.
O RFA Argus (A 135) trabalhou como navio de treinamento, navegando mais de 8.000 milhas náuticas no Atlântico, principalmente entre as Ilhas Canárias e Cabo Verde, e depois no Mediterrâneo, procurando diferentes condições climáticas.
O Martlet é um míssil leve pesando 13kg. Ele é feito para ser utilizado contra alvos menores ou levemente protegidos, como embarcações de ataque rápido ou navios patrulha. Ele possui uma carga explosiva de 3 kg e atinge seu alvo com o dobro da velocidade do som.
Já o Sea Venom é destinado a navios de guerra de maior porte, possuindo 10 vezes o poder de fogo do Martlet.
Cerca de 30 pessoas estiveram envolvidas nos testes, com o Wildcat HMA2 do 815 Naval Air Squadron decolando e pousando mais de 900 vezes, com diversas configurações de cargas e em diferentes condições de velocidade do vento, direção e fluxo de ar sobre o convoo, umidade, temperatura e estado do mar. Condições essas que podem afetar o desempenho da aeronave.
Colocar as armas no helicóptero muda as suas características e, para trabalhar com segurança de voo, um Wildcat HMA2 foi especialmente modificado com sensores e embarcou por um mês no RFA Argus, que é um navio de treinamento de aviação.
Cada Wildcat HMA2 pode transportar até quatro Sea Venom ou vinte Martlets, podendo ainda ser configurado com uma combinação entre os dois modelos de mísseis.
O Comandante do Wildcat Maritime Force, agradeceu à equipe de testes que está na linha de frente descrevendo o trabalho realizado como “um resultado sensacional de um grande trabalho em equipe, realizado com planejamento e execução”.
Uma vez que os dados dos testes tenham sido coletados, serão utilizados como parâmetros para orientar a operação dos mísseis. Os testes iniciais superaram as expectativas da Royal Navy, já que o Wildcat registrou 87 horas de voo com cargas de armas em sete configurações diferentes, com o helicóptero operando com peso superior a seis toneladas em alguns voos de testes.
Li uma reportsgem em que a MB estudava a aquisição do Sea Venom para substituir os Sea Skua nos Super Lnyx, ainda procede essa informação??
Sim Marcelo!
O Sea Venom da MBDA é o sucessor natural do Sea Skua.
O gato com 4 Sea Venom ficou boladão hein e ,nem precisa serem 20, com 5 Martlet de cada lado já faz aquele apoio de fogo pros fuzileiros na moral , olha ai MB, vc já tem as escoltas e apoio de fogo pro CFN é só equipar as ,já modernizadas, máquinas.
“Um par de mísseis para o gato? Manda um desse para cá já já”.
Guilherme
Boa tarde
Os da MB também podem receber esse equipamento com cabides para mísseis?
Silvio,
Essa “asa” foi desenvolvida para o AW159. O Super Lynx possui um próprio para ele e que já testou o lançamento do Sea Venom no Mk8 da RN.
Abs,