No dia 17 de março, o Navio Mercante (NM) “GH Power” emitiu um pedido de socorro à Marinha do Brasil. Um de seus tripulantes teve uma emergência médica com risco de óbito.
Para resgatá-lo, o Serviço de Salvamento Marítimo (SALVAMAR) Sueste, sediado no Rio de Janeiro, realizou evacuação aeromédica (EVAM), com um helicóptero UH-15 “Super Cougar”. O tripulante estava com suspeita de síndrome “Guillain-Barré”, um tipo de paralisia muscular cujo agravamento pode levar a óbito.
A aeronave do 2º Esquadrão de Emprego Geral (Esqd HU-2), foi deslocado de São Pedro da Aldeia (RJ) para Vitória (ES) e, na tarde do dia 18, resgatou o tripulante no momento em que o NM localizava-se a 150 milhas náuticas (277 km) do litoral brasileiro, exatamente o limite de afastamento de terra da aeronave.
A tripulação da aeronave incluiu uma equipe médica e outra de mergulhadores. Em face das dimensões do navio, foi possível o pouso nas tampas dos porões para o resgate do enfermo, o que normalmente seria feito utilizando o guincho de salvamento do helicóptero.
A aeronave decolou com destino a Vitória onde, uma hora e vinte minutos mais tarde, transferiu o paciente para a equipe médica de uma UTI móvel. A operação de socorro foi decisiva para salvar a vida do tripulante e possibilitou a rápida evolução do seu quadro clínico.
FONTE : Nomar
Passados 1 ano e 10 meses do primeiro acidente com um EC-225 no Mar do Norte e 1 ano e 5 meses da publicação das restrições de operação da frota de EC-225/725, se essas ainda estivessem em vigor, seria o caso de abandonar essas aeronaves. Mas, felizmente, não é.
As restrições de 3 horas entre inspeções da transmissão principal (MGB) e não voar em áreas onde o pouso em menos de 10 min fosse impraticável, foram fartamente divulgadas, com fontes primárias (boletins da Eurocopter, AIEB, JAA e até Helibrás) reproduzidas em vários sites, publicações e fóruns. Quem se deu ao trabalho de pesquisar, encontrou.
Infelizmente, muitos preferem apenas perguntar “a um piloto conhecido de um amigo meu”… aí já viu…
Quem precisou rever seus conceitos foi a Eurocopter, que publicou as restrições, implementou boletins com modificações que visam a reduzir as restrições de voo e promete, ainda para este ano, a substituição completa do sistema de lubrificação da MGB de todas as aeronaves.
No momento, está em eficácia a chamada “Mod 45”. Não se trata apenas da incorporação de uma “luzinha âmbar” como dizem os detratores. É uma alteração substancial do software de monitoração dos parâmetros de voo, em especial de vibração, visando a detectar um princípio de fadiga do eixo cônico que impele as bombas de lubrificação da MGB. Entretanto, algumas restrições ainda permanecem, tais como limites de velocidade de subida e descida (110 Kt), máximo de 70% de torque máximo contínuo e inspeção boroscópica do eixo a cada 10 horas (acho que são 10, mas teria que verificar). Essa inspeção não é uma coisa simples.
Quem quiser pesquisar honestamente a situação das aeronaves, pode procurar as fontes primárias, que são ostensivas, como o FDM (Flight Data Manual) e boletins da Eurocopter e Helibrás. Está tudo lá.
Perguntar ao amigo do cunhado que é piloto da reserva da FAB é dose…
Nossa Marinha tem os melhores Helis que se poderia ter, Sea Hawk, Sea King, Super Linx, Super Cougar, Super Puma, Esquilo Bi, Esquilo Mono, Bell Jet Ranger III, Eu só realmente acho que falta um com rampa trazeira tipo Chinook, bem que nossa marinha já merecia um Porta-Helicópteros em compra de oportunidade tipo Principe de Astúrias ou tipo Invencible….
Tudo muito bem feito! Agora falando do equipamento, já voei de Super Puma algumas vezes, belo Heli acho que era 23 passageiros mais a aeromoça, Heli desse porte, militar, teria que ter rampa trazeira, pensar no uso para forças especiais, poder levar motocicletas, Botes, quadriciculo, pallet, uma turbina de A4(?), tanques externos A4, misseis de reposição para a frota, torpedos, no minimo seria mais versátil… Até uma maca tem fazer malabarismo para entrar.
Pq falavam q ele não podia voar sobre o mar?
Ué!!! Cadê o pessoal que dizia que o UH-15A não pode voar sobre o mar????
Estão revendo seus conceitos ou suas fontes.
Você é uma pessoa do bem.
Gostaria de possuir esta mesma perspectiva sobre os que criticam qualquer coisa sobre este helicóptero. E sobre quem cria este tipo de informação também.
Abs
Ué…!? Não era este o helicóptero, que os “ispicialista” falavam que não podia voar sobre o mar? hehehe…
Nestes casos do helicóptero pousar sobre o navio não existe aquele lance de eletricidade estática? Igual o que foi retratado no filme “Caçada ao outubro Vermelho” onde um oficial americano foi transferido para um sub só que antes tiveram que fazer um “cabo terra” Guilherme Wiltgen e/ou Luiz Padilha poderiam ajudar a tiar a duvida deste antigo infante? rsrs
Kobaunsk,
O evento do “Outubro Vermelho” é diferente. Ali, o Jack Ryan (Alec Baldwin) desce pelo guincho. Assim, se ele tocar a estrutura do submarino, sentirá a descarga eletrostática acumulada da aeronave, fazendo-se necessário o aterramento prévio. No caso do pouso, existem pequenas correntes no trem de pouso que tocam a superfície (navio, terra e etc…) próximo ao momento do pouso, desobrigando a necessidade do emprego do bastão para descarga eletrostática.
FA