Por Guilherme Wiltgen
Durante a Operação Tropicalex 2023, a Marinha do Brasil realizou um voo inédito de Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (SARP-E) junto com a Esquadra.
Após extensos estudos conduzidos pela Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), o Insitu ScanEagle foi selecionado e adquirido via FMS (Foreign Military Sales) em 2019 e recebido no Brasil em Março de 2022.
Designado na MB como RQ-1 ScanEagle, ele é operado pelo 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (QE-1), que está sediado no Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
Voo inédito de SARP-E com a Esquadra
Para que o SARP-E possa ser empregado em operações da Esquadra, foi realizado um voo de teste com o RQ-1 ScanEagle, que transmitiu imagens em tempo real para o NAM Atlântico (A 140), durante a Operação Tropicalex.
O voo foi realizado a partir da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), utilizando o sistema de lançamento terrestre e recolhido com sucesso após o voo. Segundo o CMG Fabio Nunes, Comandante do EsqdQE-1, “O emprego da aeronave ampliará a capacidade de esclarecimento em proveito da Esquadra, em função das características que possui, tais como 15h de autonomia, amplo alcance, sensor AIS e câmeras para a utilização diurna e noturna”.
A Marinha do Brasil adquiriu seis Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (SARP-E) RQ-1 ScanEagle, com matrículas N-8001 a N-8006, dois lançadores (um embarcado e um terrestre) e dois sistemas de recolhimento.
Em breve, o Esquadrão QE-1 alcançará mais um importante marco, quando vai iniciar a operação aérea a bordo de um dos navio da Esquadra, embarcado no Navio Patrulha Oceânico Apa (P 121), ampliando consideravelmente a capacidade de proteção da Amazônia Azul.
FOTOS: Ilustrativas
Top d+
6 unidades muito bom!
2 lançadores não limita a operação de 100% da frota