A Thales vai fornecer o IESI (Integrated Electronic StandBy Instrument) para modernizar a frota de helicópteros HA-1 Esquilo/Fennec do Exército Brasileiro. Um total de 36 helicópteros serão modernizados com o sistema da Thales até 2018.
O primeiro lote será concluído já em 2014, quando a Thales vai fornecer o IESI inicialmente a seis helicópteros da Helibras, subsidiária brasileira da Airbus Helicopter.
O IESI da Thales realiza três funções essenciais de backup: horizonte artificial, altímetro e indicador de velocidade do ar, tudo em uma única Unidade Substituível de Linha (LRU). O IESI da Thales já está voando a bordo do Sikorsky S-76D e foi selecionado pela Airbus Helicopters para a sua gama de helicópteros leves e de média elevação incluindo a família Esquilo, EC135, EC145, EC155, EC175 e suas versões militares, incluindo o AS 365 K2 Super Pantera modernizado da Aviação do Exército (AvEx).
“A escolha do nosso sistema IESI pelo Exército Brasileiro atesta a adaptação perfeita da nossa solução para a modernização de helicópteros. O IESI da Thales vai oferecer ao Exército Brasileiro a melhor confiabilidade e segurança para as suas missões em quaisquer condições de voo”, afirma Julien Rousselet, Diretor Geral da Thales no Brasil.
O IESI da Thales está perfeitamente adaptado para envelope de voo específico de helicóptero incluindo baixa velocidade, baixa altitude e altas taxas de rotação. Resistência a Radiofrequências de Alta Intensidade (HIRF), a durabilidade em ambientes úmidos, salinos e de alta vibração foi elevada para níveis nunca alcançados anteriormente por este tipo de equipamento. Juntas, essas inovações garantem a operação ideal em todos os tipos de circunstâncias e, desta forma, o mais alto nível de segurança de voo, confiabilidade e baixo custo de manutenção direta.
O IESI da Thales também é capaz de receber e controlar outras funções tais como backup de Sistema Automático de Controle de Voo (AFCS) e backup de Sistema de Gerenciamento de Rádio (RMS), dependendo dos requerimentos do cliente.
Quando pelos anos de 89 ou 90, era soldado do Terceiro Grupamento de Busca e Salvamento em SP , patrulhava na prevenção de afogamentos no posto seis na Praia das Pitangueiras no Guarujá, céu cinzento o mar arrebentava forte naquele dia e a praia estava lotada, em determinado momento percebi que uma vítima “”rodou””, a correnteza arrastou-a rápido para os fundos, corri muito, e já entrando na água desenrolava o cabo do flutuador, comecei a nadar alcancei a vitima após passar por parte da arrebentação, as ondas estavam altas e a correnteza forte e eu não conseguia voltar para a praia, não tive dúvidas fui em direção a Ilha Pombeva que é próxima e traiçoeira, subi a vítima pelas pedras com as ondas batendo, mas sempre treinávamos isso.
Já seguros chegaram para reforço um sargento e outro soldado, o negócio estava feio para puxar a vítima que estava cansada e com medo , decidimos que esperaríamos o Águia que nessa época do ano nos auxiliava , e eles vieram logo pela praia e nos avistaram, lá o helicóptero não pode pousar, o Águia fez a volta ,analisou, e escolheu uma rocha alta como rampa para subirmos, tentou pairar a primeira vez mas não estabilizou, deu mais uma volta e pairou de novo espetacularmente , escalamos a rocha e do ponto mais alto usamos o esqui da aeronave como escada, subimos e fomos todos levados em segurança até o posto quatro na Enseada.
Muitos anos depois já em outra instituição recebi apoio aéreo tanto do Águia da PM como do Pelicano da PC, nessa o colega veio a falecer durante o cumprimento de Mandado de Prisão, nada podia ser feito.
O Esquilo é uma aeronave leve mas extremamente operacional, acredite.
Abs.