De acordo com a notificação abaixo, o Departamento de Estado aprova a possível venda da aeronave A-29 Super Tucano para o Líbano via FMS em conjunto com equipamentos associados, peças de reposição e apoio logístico com um custo estimado de 462 milhões de dólares.
O Governo do Líbano solicitou a possível venda de seis(6) aeronaves A-29 Super Tucano, oito (8) motores turboélice PT6A-68A (6 instalados e 2 de reposição), oito (8) equipamentos de contra-medidas ALE-47, 2000 Sistemas de Armas de Precisão Avançado (transforma foguetes não guiados Hydra de 70 mm em foguetes guiados), oito (8) Sistemas de Detecção de Lançamento de mísseis AN/AAR-60 (V)2, peças de reposição e reparo, testes de vôo, suporte de manutenção, equipamentos de apoio, publicações e documentação técnica, suporte para translado, treinamento de pessoal e equipamentos associados, serviços de suporte de engenharia e logística para o Governo dos EUA e contratados, e outros elementos relacionados de apoio logístico.
Esta proposta de venda serve os interesses econômicos e de segurança nacional dos EUA, fornecendo ao Líbano recursos aéreos necessários para manter a segurança interna, a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança de Nações Unidas 1559 e 1701, e combater as ameaças terroristas.
A proposta de venda desses aviões irá fornecer ao Líbano, uma Plataforma de Apoio Aéreo Aproximado para enfrentar os desafios presentes e futuros e de segurança das suas fronteiras. O Líbano não deve ter dificuldade adicionar essas aeronaves às suas forças armadas.
A proposta de venda deste equipamento e apoio não irá alterar o equilíbrio militar básico na região.
Os contratantes principais serão:
- Sierra Nevada Corporação Centennial, Colorado
- BAE Systems Nashua, New Hampshire
- Pratt & Whitney East Hartford, Connecticut
- Terma América do Norte Arlington, Virginia
- L-3COM Sistemas Oeste Salt Lake City, Utah
Não existem acordos de compensação relacionados a essa venda.
Esta venda não exigirá nenhum pessoal adicional contratado do governo dos EUA ou dos EUA no Líbano. No entanto, viagens periódicas serão necessárias temporariamente para a avaliação do programa e suporte técnico.
Não haverá nenhum impacto adverso sobre a prontidão de defesa dos EUA, como resultado desta proposta de venda.
Este aviso de uma potencial venda é exigido por lei e não significa que a venda foi concluída.
FONTE: DSCA
A embraer já efetuou uma venda para Estados Unidos, eles transferindo as aeronaves para o Afeganistão. Pessoal aí em cima deve não saber.
Os super tucanos, foram montados, na fábrica da Embraer localizada em Jacksovile na Florida. Essas empresas americanas, são os fornecedores de peças. Então todo lucro vai para os donos da Embraer.
Pessoal fica metendo pau nos americanos, segundo contrato já que eles compram super tucanos da Embraer, e os russos e chineses compraram o que de nós na área militar? Fora a penca de aviões de passageiros que as companhias americanas compraram da Embraer.
Acho que deveriamos aumentar essa parceria. Comprar uma frota de 12 F-35 deles, comprar uns 10 V22, comprar uns 15 helicopteros Apache, aumentaria nosso poder de fogo e de defesa no Brasil.
Sds
O problema é que o Brasil até procurou a locked martin para ter o F35 na concorrencia F-X2 , mas o pedido foi negado e no lugar do lightning ofereceram o F18 SH.
Na verdade a história não foi bem assim. Tívemos a proposta para participar do F-35 como parte dos parceiros (tipo o que está acontecendo com Turquia, Itália, etc). Infelizmente ‘dissemos não’ porque achavamos que era muito para o nosso país. 🙁 Daí nos foi oferecido o F-16 no seu lugar (assim como o F-35, também da LM) e o Super Hornet (da Boeing) já tinha sido oferecido para nós. O resto é história…
Carlos Lima, magina pular do AF-1 para F35. 12 F35 iria ficar bonito no porta aviões São Paulo. Mesma coisa de subir do fusquinha para mercedes classe C. Iria ser um salto muito alto. Os pilotos da FAB iriam apaixonar nesses caças, kkkkkkk
Acho que daria para ter Gripen mais os F35. Brasil tem dinheiro, só não sabe usa-lo de maneira adequada.
Pontos para a Embraer!
O Super Tucano é uma plataforma que tem muito ainda para ser explorado, o fato de a Sierra Nevada estar como cabeça não me assusta afinal ela é parceira da Embraer na produção desta aeronave nos EUA.
Por formarem uma joint venture para a comercialização da aeronave a empresa brasileira sim recebe sua parte e participa também das fazes de produção da mesma, ou ponto questionado por um dos amigos é que os EUA não dão ponto sem nó. Pois bem anos atrás chegaram a pensar na possibilidade de desenvolverem um vetor mas não passou de boatos.
Hoje o Super Tucano atende muito bem aos anseios de seus clientes e o fato de várias de suas peças serem produzidas nos EUA já auxiliam e muito a economia local, então descarto a possibilidade de termos um clone do Tio Sam, mas se fossem os chineses o papo seria outro!
Este contrato é muito aguardado já faz uns dois anos ou mais que o Líbano tem o interesse nesta plataforma o que será caso concretizado um salto em tecnologia para o século XXI, lembrando que a FAL (força aérea do Líbano) colocou depois de duas décadas estocados os seus cançados Hunter de volta a condição de voo mas os mesmos são mais do que defasados e o custo operacional é altíssimo.
Com os super tucanos vão poder voar mais com menor custo e ainda com sistemas muito avançados.
Que venha.
Simples Caro Norberto,
Embora o Super Tucano seja projeto brasileiro, certos componentes são americanos como citado na matéria tais como os motores que são da Pratt & Whitney.
Para que o avião possa ser exportado tem que ter a autorização da empresa e do governo americano além da venda ser financiada pelos EUA via programa de exportação FMS (Foreign Military Sales).
Abraços
desculpem se falo m….a, mas o super tucano não é um avião brasileiro da Embraer?
sim, sei que é fabricado nos USA.
Então depende de aprovação do Departamento de estado americano para ser vendido?
alguém me esclareça como funciona isso?
Porque ele possui componentes produzidos nos EUA. Mas pelo tom da matéria o Brasil não vai ficar com um R$1,00 dessa venda.
Se não estou enganado, tanto para os primeiros ST montados em Jacksonville, como para esses agora e muito provavelmente para os futuros, alguns componentes são fabricados pela EMBRAER e parceiros no Brasil, e depois exportados para os EUA.
Também tem pós-venda, que sinceramente não sei como funciona para esses ST fabricados lá, mas, não acredito que a EMBRAER tenha aberto mão de tudo. Tem toda a cadeia de processamento interno do pedido também que movimenta a empresa (BR e EUA).
Oras, quando um helicóptero é feito na Helibras (aqui) é só a Airbus que ganha, mas, quando um ST é feito lá, só eles que ganham??
Produziremos diversas partes desses aviões no Brasil e as exportaremos para a linha de montagem em Jacksonville. Ganhamos sim!
Creio que pelos EUA estarem comandando as ações no Líbano e também por a fábrica que vai produzir os aviões ser a Sierra Nevada a venda dependa sim da aprovação do governo americano.
Haja vista que nosso governo não quer se comprometer com um lado da moeda (exemplo a venda pro Iraque de equipamentos militares para combater claramente os avanços do EI), ficando em cima do muro, a EMBRAER perde a oportunidade de fazer essa venda direta pro Líbano.
Em compras e vendas militares já é sabida que tem que passar pela aprovação dos governos dos países envolvidos no negócio.
Bom pra nós brasileiros que produzimos este avião.
Só me preocupa uma coisa. Os americanos não compraram este avião atoa, digo no sentido de aprendizado do mesmo, eles não dão ponto sem nó e concerteza estão planejando algo referente ao super tucano. Não me impressiona daqui alguns anos eles aprimorarem nosso produto e vende-lo como se fossem deles.
A força de venda dos EUA em ação!