O Super Lynx Mk95 foi adquirido pela Marinha portuguesa em 1993 para operar a partir das suas fragatas da classe Vasco da Gama, como extensão dos seus sistemas de armas e sensores. Como aeronaves orgânicas, cumprem missões de guerra antissubmarina, antissuperfície, interdição marítima, transporte logístico e busca e salvamento.
Destas 21.000 horas voadas, boa parte delas foram efetuadas a partir dos navios das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, participando por diversas vezes não só de exercícios, mas também em operações reais de grande relevo para Portugal e para a Marinha.
Dentro das operações reais destacam-se o embargo à Sérvia-Montenegro (Operação “Sharp Guard” – 1995-96), a operação de resgate de cidadãos portugueses e estrangeiros na Guiné Bissau (Operação “Crocodilo” – 1998), operação de apoio às populações de Timor-Lorosae (Operação “Timor-Lorosae” – 2000), operação de combate ao terrorismo no Mar Mediterrâneo (Operação “Active Endeavor” – desde 2002), operação de apoio às populações da Ilha da Madeira (aluvião de 2010), e já por diversas vezes, nas operações da União Europeia e da OTAN de combate à pirataria ao largo da costa da Somália (Operação “Atalanta”, Operação “Allied Protector” e “Ocean Shield” – desde 2009).
Os Super Lynx portugueses estão equipados com radar de busca RDR 1500B, sonar AN/AQS-18 (V) que permite o uso de torpedos MK 44 e MK 46. Os Mk95 também são armados com metralhaoras FN Herstal M3M Mk3 de 12,7 mm., montadas nas portas laterais.
NOTA do EDITOR: Assim como os nossos Super Lynx, os Mk95 também estão necessitando passar por um processo de modernização similar ao que foi recentemente assinado pela Marinha do Brasil, além de instalar imageadores térmicos (FLIR).