Por Lee Ferran
WASHINGTON – Os militares suecos pediram à gigante de defesa local Saab que conduzisse “estudos conceituais para futuros sistemas de caça”, anunciou hoje a empresa.
“Isso inclui estudos conceituais de soluções tripuladas e não tripuladas em uma perspectiva de sistema, desenvolvimento de tecnologia e demonstrações”, disse a Saab em comunicado à imprensa. A empresa com sede em Estocolmo disse que trabalharia com agências governamentais e parceiros da indústria no estudo.
Micael Johansson, CEO da Saab disse que já fazia parte de um estudo inicial da Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV), mas disse que esperava que a agência “avançasse agora com um estudo mais abrangente e investisse mais dinheiro nele para que possam testar e simular coisas”.
Semanas depois desses comentários, um funcionário falando na Conferência Internacional de Caças em Madri disse ao público que a Suécia planejava adiar a decisão sobre como abordar suas futuras necessidades de caças até 2031 e, enquanto isso, avaliaria os “riscos e possibilidades” de abordagens diferentes.
Três opções estão sobre a mesa: “construir um sistema, desenvolver um sistema com alguém ou… adquirir um sistema”, disse o funcionário, falando sob as Regras da Chatham House . “É uma questão em aberto.”
A Saab, ao que parece, foi contratada para responder pelo menos parte dessa questão.
Durante algum tempo, a Suécia fez parte do Future Combat Air System (FCAS), liderado pelo Reino Unido, mas interrompeu a sua participação. O FCAS é uma das várias iniciativas internacionais concorrentes para explorar conceitos de “sistema de sistema” de próxima geração, nos quais um novo caça desempenha um papel central num esforço de combate multiparte.
A Suécia, no entanto, não tem a maior pressa ao avaliar as suas opções; Espera-se que os Gripens fabricados pela Saab que voam agora sejam capazes de servir nas próximas décadas .
“Não temos necessidade imediata de um novo caça, o que talvez seja diferente para outras nações”, disse o general Lars Helmrich, diretor de sistemas aéreos e espaciais da Administração Sueca de Materiais de Defesa, em um evento organizado pela Força Aérea Sueca em Paris em junho de 2023. “Queremos começar cedo [para fins de planejamento] e estar melhor posicionados para quando precisarmos decidir o próximo caça. É uma questão de ritmo.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Breaking Defense
Sendo um novo membro da OTAN a Suécia participará com um dos países do Comando Aéreo Nórdico, junto com Finlândia, Noruega e Dinamarca.
Destaco que a Suécia será o Joãzinho do PASSO CERTO, pois operará o Gripen E e os demais países operarão o F-35 americano.
É ÓBVIO que no período inicial nos próximos 5 anos (SE não escalar a guerra NATO-RÚSSIA para fora da Ucrânia) a tendência é que os EUA e os demais países nórdicos PRESSIONAREM a Suécia a operar pelo menos uma ala aérea de F-35 a título de padronização mínima.
Veremos se a Suécia resistirá a pressão MAS receio que o principal argumento da OTAN será para a Suécia ABANDONAR seu planejamento atual de modernizar e manter até 2035/40 os Gripens C/D (uma lógica de país neutro que não é bem aplicável para um membro OTAN) e usar estes recursos para montar uma ala aérea inicial de F-35 para equalização dos Suecos com os demais países do Comando Aéreo Nórdico.
Minha opinião pessoal sobre o F-35 é que ele é um caça que continua tendo múltiplas deficiências que não foram endereçadas ou foram mal endereçadas (os requisitos originais foram rebaixados para permitir sua produção “NORMAL”).
A diferença CRUCIAL na minha opinião é que numa grande força MULTI-TIPO como a USAF as eventuais deficiências/carências operacionais do F-35 são diluídas pela possibilidade delas serem cobertas por outras aeronaves legadas, isso não cria dificuldades incontornáveis.
ENTRETANTO a promessa inicial de que o F-35 SERIA o sucessor de 5ª eração do F-16 ABSOLUTAMENTE não se concretizou. NEM PERTO!!!
No componente Europeu da NATO, o PARADIGMA são várias forças que por DÉCADAS tiveram forças MONOTIPO F-16!!!
SINTO que o DESASTRE do projeto F-35 se dará na EUROPA, PRINCIPALMENTE nos países que AÇODADAMENTE colocarem o F-35 em serviço e por método ou restrições de orçamento tirarem do serviço operacional seus F-16 muito rapidamente.
Isso ficou ainda mais agravado e crítico pelo FATO que os EUA se recusaram a fornecer F-16 para a Ucrânia e DE FATO são os países Europeus usuários do F-16 que já estão Treinando pilotos Ucranianos e doando as aeronaves, ainda dentro dos seus processos de receber seus F-35, se dispondo a oferecer seus F-16 mais antigos à UCRÂNIA.
Isso pode ser desastroso para AMBOS OS LADOS!!!
Voltando a Suécia, espero que o país resista às pressões OTAN para adotar o F-35…
Até para que a FAB não se torne em 10 anos quase o operador único dos Gripen E/F;
MAS otimisticamente (para o Gripen E) também vislumbro a POSSIBILIDADE de, se a vida OPERACIONALdo F-35 como caça numa força MONOTIPO realmente se COMPLICAR para atuar em TODAS AS MISSÕES, PELO MENOS na Força Aéra Nórdica da OTAN pode ocorrer algo que beneficie o Gripen E um notório, barato e capaz caça multi-missão de 4ª Geração ++…
As missões nesta área da OTAN que EVENTUALMENTE os F-35 se mostrarem incapazes, limitados ou custosos demais NATURALMENTE serão transferidas para os sempre DISPONÍVEIS Gripen E Suecos.
E quanto mais isso ocorrer e por mais TEMPO um efeito não previsto PODE OCORRER…
Na medida que estas restrições/limitações permanecerem ou não forem resolvidas se criará (pela SUÉCIA POR ÓBVIO) uma CONTRA-PRESSÃO para que ao reverso sejam a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca que comprem uma quantidade de Gripen E para ser o LOW do F-35 para ALIVIAR a carga de trabalho dos Gripen E suecos e assim cumprir as missões que o problemático caça americano não possa, não cumpra bem ou o faça com custo excessivo cada país com seus próprios Gripen E.
É só os Suecos manterem a espinha firme e erguida e esperarem o F-35 FRAQUEJAR operacionalmente…
MÃE DINAH MODE OFF
KKK!!!
Vamos ver como esta novela NÓRDICA se desenvolverá nos próximos 15/20 anos na OTAN…