O primeiro avião pousou na última quinzena usando os Serviços da Torre Remota, um sistema desenvolvido pela LFV e pela Saab. Desde então, o serviço de tráfego aéreo no aeroporto de Örnsköldsvik tem sido operado usando o Serviço de Torre Remota (RTS). Durante o dia 21 de abril, os primeiros aviões controlados a partir do Centro de Torre Remota LFV, em Sundsvall, decolaram e pousaram no aeroporto de Örnsköldsvik. LFV e Saab têm trabalhado em conjunto para desenvolver as soluções operacionais e tecnológicas para a gestão de tráfego aéreo operado remotamente. Pela primeira vez, o serviço de torre de controle foi operado remotamente. Após dez anos de desenvolvimento, LFV e Saab estão em primeiro lugar no mundo ao lançar os Serviços de Torre Remota.
“O Serviço de Torre Remota é um programa de desenvolvimento do qual estamos muito orgulhosos. Nós somos a primeira operadora do mundo a receber a certificação operacional e há um grande interesse entre os nossos clientes na Suécia e em todo o mundo. O Serviço de Torre Remota é um importante produto para nós e nossos parceiros, o que nos proporciona uma forte vantagem competitiva”, disse Olle Sundin, Diretor Geral da LFV.
“Vemos um grande interesse tanto de pequenos aeroportos quanto de aeroportos maiores que necessitam do serviço de Torre Remota para enfrentarem os desafios com que se deparam. Este sistema permite maior eficiência operacional e marca o início de um desenvolvimento interessante para o qual a Saab tem muito a oferecer”, declarou Håkan Buskhe, Presidente e CEO da Saab.
O Serviço de Torre Remota envolve a instalação, no aeroporto a ser controlado, de câmeras e sensores que enviam sinais, em tempo real, para um centro de controle de tráfego aéreo. Lá, imagens e informações de tráfego do aeroporto remoto são exibidos em monitores de alta definição. Graças a esta tecnologia, o tráfego aéreo no aeroporto remoto pode ser controlado da mesma forma que seria a partir de uma torre de controle tradicional.
A LFV recebeu certificação operacional para as torres de controle operadas remotamente, concedida pela Agência Sueca de Transportes, em 31 de outubro de 2014. Isso significa que a solução da LFV para a prestação de serviços remotos de controle de tráfego foi aprovada segundo todos os critérios de segurança, podendo ser colocada em operação.
O Aeroporto de Örnsköldsvik tornou-se o primeiro aeroporto no mundo a receber serviços de torre de controle remota. O plano é que o Aeroporto de Sundsvall-Timrå e o Aeroporto de Linköping sejam o segundo e o terceiro a receberem o serviço.
A LFV oferece serviços de tráfego aéreo tanto nacional quanto internacionalmente. A companhia está envolvida no aperfeiçoamento da gestão do espaço aéreo europeu através de participação ativa em diversas alianças e organizações, desenvolvendo novos serviços e conceitos operacionais destinados a atender as exigências cada vez maiores de capacidade, acessibilidade e sustentabilidade.
A Saab atende ao mercado global com produtos líderes mundiais, serviços e soluções no âmbito da defesa militar e segurança civil. A Saab mantém operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Por meio de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab adota e desenvolve novas tecnologias para atender às necessidades dos clientes.
Felipe, Deus te ouça e não me desampare. Falou tudo.
A Suécia possui alta capacidade técnica à muito tempo amigo, só que por aqui só se falava em tecnologia de um certo país, queridinho e até patrão de parte de nossa grande mídia.
E quem diria que a saab teria tanta capacidade tecnica, para desenvolver e serpioneira em tanta coisa? e quem diria que a suecia teria condicao de manter uma frota de aeronaves tao grande, submarinos (desenvolver e manter), etc?
Acredito que a saab só demorou a se mostrar ao mercado, pois, acabou perdendo espaço.
A Suécia tem muito a oferecer ao Brasil. Se estivéssimos em uma situação melhor, tanto econômica como política, há várias áreas em que a cooperação poderia ser de grande valia. Não só na área militar, como na área de infraestrutura, área científica e várias outras. Tenho resguardas em relação à “TOT”, mas veria com bons olhos um Tot do sistema RBS sueco. É importantíssimo que o Brasil tenha quantidade e qualidade nesse nível de defesa. Se fosse eu o planejador do EB, privilegiaria um TOT de RBS e do verba, se complementando, e na defesa de maior altura compraria de prateleira mesmo. Queria um dia ter a oportunidade de ver o céu brasileiro protegido em camadas, começando do guepard, passando pelo Verba e RBS, complementado pelo Pantsir e pelo CAAM e por fim um sistema de grande altura como o S400. Sem esquecer dos 108 gripens armados com meteor e a darter. É muita viagem pra um comentário só.