A Airforces Monthly relata que a FlygvapNet (Força Aérea Sueca) comprou quatro aeronaves de transporte C-130J Super Hercules da Itália. Em uma entrevista à revista, o comandante da Flygvapnet, o major-general Carl-Johan Edström, disse que os dois primeiros C-130Js ex-Aeronautica Militare (Força Aérea Italiana) chegarão em 2023. Ambas as aeronaves serão modificadas posteriormente em um estágio posterior.
O segundo par também virá da Itália e Carl-Johan Edström espera que um quinto e o sexto C-130J também possam vir da Itália, para que os seis atuais C-130Hs (TP84) sejam substituídos por seis C-130Js.
A Suécia decidiu não atualizar os TP84 atuais, porque os números da frota caíram por vários anos enquanto estavam sendo modificados, o que levaria de seis a nove meses por vez. A Suécia se compromete com uma aquisição 2+2+2, provavelmente até 2025, para substituir um número semelhante de C-130hs atualmente em uso.
De acordo com as informações, a ITAF armazenou um número desconhecido de C-130JS. A Frota de Transporte de Super Hércules, operada pela 46ª Brigata Aérea Silvio Angelucci em Pisa/San Giusto, consiste em doze C-130Js e dez C-130J-30s, dos quais um foi descartado em 23 de novembro de 2009. Três C-130Js têm foram convertidos em reabastecedores (KC-130J), embora a Itália tenha adquirido originalmente seis kits de reabastecimento ar-ar.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Scramble
Tem que dar adeus ao segundo lote de Gripen e só negociar caso comprem KC-390.
Colaboração Real é uma ova!
Felipe,
A colaboração Real é entre a FAB e a Saab.
A Saab não determina e nem interfere nas decisões do Governo Sueco sobre o que ele vai adquirir para a sua Força Aérea…
Entendo Wiltgen, mas realmente fica difícil uma parceria na qual não tenha ganhos de ambos os países. Nossos Gripen saíram bem caros considerando o valor final do projeto e isso é compreensível pela participação da nossa indústria. Compramos caro para dominar a tecnologia, agora não vejo mais motivos para continuarmos pagando tão caro em um segundo lote sem ao menos termos um retorno da nossa indústria.
Felipe,
A opção de pagar mais caro é nossa, nós queremos ToT.
Se seguirmos com esse raciocínio, temos que cobrar da França e da Alemanha que comprem o KC-390, já que compramos submarinos/helicópteros e fragatas deles?
A compra de C-130J usados da Itália é coerente com a prática usual TACANHA da Suécia de ter forças militares baratas.
Condizente com as escolhas históricas que exigiam um parceiro para a produção do Gripen E e a seguinte decisão sueca de manter em operação o Gripen D e não usar o Gripen F proposto pelo Brasil.
Os Suecos sempre foram muito conservadores em gastos militares como uma “nação neutra”, tanto é assim que no final o WAD brasileiro acabou sendo adotado no lugar do painel MUITO mais conservador inicialmente projetado para o caça sueco.
MAS comprar C-130J usado não se alinha a NOVA ideia da Suécia passar integrar a OTAN na fronteira da Federação Russa…
Mas isso será problema futuro DELES…
Evidentemente a escolha da Suécia pelos C130F da FAI, usados, decorreu principalmente pelo atual estado de semi beligerância com a Russia e a necessidade uregente de substituir as aeronaves mais antigas em fase de desmobilização.
O prazo de entrega dos KC390 é apenas um dos pontos, pois há que se treinar a tripulação, NATOralizar as aeronaves (e não necessáriamente no mesmo padrão da Itália e da Hungria visto que a propria Suécia ainda não foi integrada), prover instalações em terra, assim como o proprio KC390 necessita ser integrado aos Gripens – processo esse em curso aqui no Brasil – coisa que os C130F J já são; além disso, a sua integração a missões de combate com os demais meios da FFAA Suecas requerem outras medidas adicionais.
Assim obviamente o governo sueco tomou as medidas mais seguras no que tange à sua necessidade atual. Mas isso, como alias já foi aqui comentado, não implica com que uma possível aquisição dos KC390 não possa ser realizada em médio prazo.
Com o poderoso lobby norte-americano, será muito difícil a aquisição de KC-390 pela Índia. Depende do governo brasileiro e da EMBRAER trabalhar forte encima da Suécia para, no futuro, complementar ou substituir estes C-130J. Acredito que talvez houvesse falta de visão no passado, ao fazer parceria com a falida Argentina e República Tcheca, que não tem previsão de aquisições. O setor comercial da EMBRAER tem que ser mais ousado e dinâmico. Que corram atrás de novos clientes, visando sanar esta redução das encomendas pela FAB.
É muito fácil falar, agora quando você tem um ” URSSO” nada confiável morando ao seu lado, tem que se mexer rápido.
Se fossem aeronaves novas da Lockheed aí se poderia afirmar algo nesse sentido, mas são aeronaves usadas e prontas para entrega.
É engraçado ver o desespero da galera. Parece que não aprenderam em relação as vendas do A-29ST. Relaxem.
Não há ninguém aqui “desesperado”. Há apenas pessoas que não estão “passando pano” para esta “parceria” CARACU.
Tá bom, Tinky Winky desesperado. Deita e chora, vai.
Fizeram o mesmo quando escolheram uma aeronave da Bombardier, concorrente da parceira Embraer, para instalarem seu radar Global.
Se o Brasil comprar mais caças deles merece o troféu de otário!
Já merecia desde que a empresa disse que o financiamento só iria ser pago depois da entrega da última aeronave (e já pagamos muitos milhões até agora. Depois o Gripen F que não será mais produzido aqui. E nesse ínterim, um bando de coisa que foi falada no começo e que não aconteceu.
Pode parecer estranho mas a Suécia foi de avião usado pelo preço e pela necessidade de ter a aeronave rapidamente. A Embraer nem conseguiu entregar o primeiro KC-390 pra Portugal. Comprar o KC-390 hj faria a Suécia ter que esperar as entregas da FAB, Portugal e Hungria. Esse pode ter sido o motivo.
Se era urgente, a FAB e a Embraer poderiam passar os pedidos suecos à frente dos outros. Todo mundo sabe que isso é possível. Sobre a entrega de Portugal, será no fim desde ano ou início do próxima, não há atrasos algum como sugerido.
Eu não estou aqui para passar pano!! Não quiseram comprar porque não quiseram mesmo. Porque de “parceria real” mesmo só estamos vendo são aqueles videozinhos no youtube.
É fácil falar. Os clientes não iriam abrir mão de receber, pois além de envolver dinheiro, tem o fato da cadência de produção estar lenta demais. Cada Força Aérea sabe de suas necessidades. Se os suecos comprassem 0km na Lockheed, eu fechava com sua opinião, mas não foi isso que aconteceu.
Padilha, acho que nesse caso, com a diluição das entregas do programa da FAB, a Embraer poderia passar as unidades destinadas a FAB para a Suécia. Mas imagino que também a transição e treinamento seria mais demorada… além de que o prazo de entrega de qualquer equipamento se alongou.
Falha da atuação internacional do governo que não atuou de forma adequada enviando as mensagens necessárias a demonstrar a importância da aquisição do avião brasileiro para a continuidade do programa do Gripen no Brasil. Aliás o próprio governo brasileiro nvia mensagens ao contrário quando prioriza outras compras (MRTT330, novo lote de Gripens) e cancela a compra do KC-390…
Como se a FAB não estivesse querendo se livrar de boa parte do aparelhos encomendados inicialmente. Como se ela estivesse fazendo enorme questão de receber tudo no prazo depois que esticou o recebimento por mais de 10 anos. Isso, de fato, é fácil falar porque é conversa. A cadência está lentar por conta da falta de encomendas, que a Suécia poderia estar ajudando a aumentar. Sim, cada força área sabe de fato de suas necessidades, e a indústria sueca que está plenamente alinhada à força aérea daquele país também está mostrando que, na hora do “vamos ver” eles pensam primeiro neles, ao contrário de nós. Seria a hora certa de condicionar o tão falado 2° lote de Gripen à uma encomenda sueca pelos cargueiros da Embraer, mas aqui os “indiozinhos” gostam só de espelhinhos!
Segundo informações os KC-390 de Portugal receberam uma configuração diferente dos da FAB, por isso não havia como passar um FAB para Portugal. Da mesma forma não sabemos com a Suécia quer a configuração de suas aeronaves, mas a verdade é que as entregas são lentas demais. Cadê o da Hungria passando na frente????
A diferença dos aviões portugueses para os brasileiros são os sistemas padrão OTAN. Estruturalmente não há essa diferença. As entregas são lentas porque os pedidos são poucos. Novamente, um pedido sueco de 6 unidades colaboraria para aumentar a cadência de entregas, com a plenamente possível realocação dos slots de construção/montagem para atender um eventual pedido de urgência. A Hungria pediu prioridade/urgência na entrega de sua encomenda? Não. Então esse argumento não faz sentido.
Repito: o 2° lote de Gripen deveria ser condicionado à compra pelos suecos do cargueiro da Embraer. Ponto. Se isso não foi imposto por nós, o problema é de incompetência nossa.
A venda para Suecia pode ate acontecer, o que ocorreu agora foi colocar aviao similar no menor prazo possível, visto necessidade urgente e ao fim de vida da versão atual em uso. O texto e claro, trocarão um usado não operacional, por outro usado com algum tempo operacional.
Realmente, porem os C-130J da Itália ja estão na configuração da Suécia?
Creio que assim que o primeiro Kc-390 padrão “OTAN” sair( o de Portugal) essas duvidas de padrão e adaptação devem se amenizar. Será que com a venda dos C-130 a espaço para uma venda casada com a Italia agora?
PS: Oportunidade perdida na Suécia e pá de Cal em um eventual acordo de 2º ou 3º com venda compensada( gripen por Kc390)
O texto confirma sua posição ^vão utilizar os primeiros sem nenhuma alteraca*. A urgência e grande por parte Suécia, neste momento, fica difícil para eles aguardar e depois implementar KC390. A FAB também neste momento não tem nada para substituir KC390, os Hércules jáestão bem surrados e tem cumprir Missões onde KC não está operacional ainda (Antártica, incêndio…)
Seria mais interessante a Embraer antecipar a entrega do primeiro avião para a FAP porque está a decorrer um exercício militar com aviões de transporte que começou no passado dia 6 e vai até ao próximo dia 17 e que decorre em Beja, no mesmo estão presentes forças aéreas da República Tcheca, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Espanha e Roménia, além de Portugal e estão presentes aviões A-400M, C-130J, C-27J SPARTAN, C-295 e C-130H. Ver o KC390 numa disputa direta com os seus concorrentes, seria a melhor propaganda ou publicidade do aparelho. Foi bom a exibição na República Tcheca, porque está presente neste exercício com um C-295. Se a FAB não necessita destes aviões, a prioridade deve ser dada a FAP, pela participação em exercícios militares, e na exibição com potenciais clientes
O “chapeu” do Gripen F foi mesmo o cumulo e pelo visto tem o dedo de um terceiro Estado por tras.
KC 390 (novo) -> C-130JS (usados) …não tem sentido a comparação e crítica a “transferencia de tecnologia”…os objetivos desta compra nada tem a ver com o vetor escolhido ou não…
“Parceiro estratégico” só deles mesmos. Transferência de tecnologia de SAAB para SAAB.
Ai o nosso parceirão no Gripen
Vamos investir em mais Gripens, os caras estão investindo em projetos de caças de nova geração. E tinha gente achando que a Suécia compraria KC-390
Via de mão dupla? Kkkkk
Pura falha da atuação de governo. Faltou uma visita do embaixador Brasileiro portando uma carta do presidente da República informando do quanto importante seria a escolha do KC-390 da Embraer para a continuidade do programa de do Gripen no Brasil. Principalmente se na sequência houvesse a notícia de uma visita do comandante da Aeronáutica na Itália voando ao invés de um M346 um Eurofughter…. Certamente o desfecho seria aquisição de material de de defesa é assunto de estado e política internacional é feita através de mensagens simbólicas.
Menos um cliente para o KC-390…
Adeus KC390 para a Suécia…