Depois de aeronaves do Exército Brasileiro, foi a vez de helicópteros da Marinha do Brasil passarem por testes para uso do Sistema de Comunicação Segura Link BR-1, da FAB.
O Algoritmo Criptográfico Brasileiro (ACB) foi inserido nas aeronaves UH-15 SuperCougar (do Segundo Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral) e SH-16 Seahawk (do Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino) , ambas da Aviação Naval.
Realizados na Ala 1, em Brasília, os testes em terra e em voo foram bem sucedidos. Especialistas da Célula de Comunicação e Enlace de Dados (CCED), do Comando de Operações Aeroespacias (COMAE), prestaram assistência técnica.
Além da inserção do ACB e do conjunto de dados, os testes incluíram a qualificação das tripulações na comunicação segura entre as aeronaves em solo e em voo. Houve ainda comunicações com a aeronave R-99 do Esquadrão Guardião (2º/6º GAV) e com a Estação Remota de Link de Dados (DLRS) de Anápolis, da Ala 2.
A próxima etapa é integrar as aeronaves UH-15 e SH-16 da Marinha do Brasil ao Link BR-1. Elas operam a partir da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ).
Esse trabalho mostra o esforço das três Forças Armadas em buscar a integração operacional por meio da comunicação segura entre os meios aéreos, principalmente em operações conjuntas.
Fonte: COMAE
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Raquel Sigaud
Bom dia…sobre essa nova linha de comunicação LINK BR 01…..gostaria de obter mais esclarecimentos ….utilizam qual espectro e faixa? Isso foi disponobilizado pela anatel? Está em fase de testes?
Sim Leonardo, obrigado por seu comentário. O exército e força aérea também possuem “hawks” mas que são empregados em atividades de transporte e assalto. Essa potencialidade logística que você lembrou também é um aspecto importante. A matéria evidencia o profissionalismo e integração das força armadas fazendo com que a doutrina de comunidade entre eles seja até um fator de respeito (dissuasão).
Os H225M da FAB já vem com esse sistema ou eles só receberão no futuro?
André, com relação ao seu comentário de 24/05 as 22:29: Não sou nenhum especialista, contudo podemos analizar a seguinte questão. O SH-16 Seahawk é o MH-60R que é uma evolução do SH-60B que teve a sua origem no UH-60A. Desta forma existe não só capacidades operacionais e técnicas interessantes as 3 forças mas também uma comualidade logística MH-60R é similar ao MH-60S e ao UH-60M Blackhawk. O UH-60M com todos os opcionais de pacote de armas, pode empregar todos os armamentos empregados pelo AH-60D Apache – exceto o canhão do queixo. – o que traz grandes vantagens operacionais. Aos Especialistas se quiserem corrigir a vontade, pois desta forma também aprendo.
Boa noite! Os Esquadrões estão trocados,
UH-15 ( Segundo Esquadrão de Helicóptero de Emprego Geral), SH-16 ( Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino).
Att
Corrigido. Obrigado.
Excelente! Não se pode esquecer que não é por serem instituições empregadas em ramos diferentes que o objetivo de suas missões também sejam diferentes. Pelo contrário, é exatamente o mesmo: defesa da pátria ou da soberania. Por mais óbvio que seja essa constatação, essa mesmas “forças” em questão ja tiveram disparidades em relação ao porta-avião Minas Gerais.
Será que as capacidades técnicas e operacionais de um helicóptero naval (especialmente o SH-16 pela capacidade de portar míssil) tem alguma utilidade para a FAB e exército? Alternativa reserva para as aeronaves já empregadas talvez.
Assim como o uso de avião logístico da FAB ja deu assistência aos caças AF1, os aparelhos R99 são de grande apoio ás aeronaves navais que lidam com um espaço aéreo vasto no oceano (e não mar!).