Por Guilherme Wiltgen
Entre os dia 04 e 08 de novembro, o Navio-Patrulha Oceânico Araguari (P 122), subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste (3º Distrito Naval), foi submetido a Vistoria de Segurança da Aviação, estática e dinâmica, conduzida pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM), a fim de verificar sua eficiência na condução das operações aéreas.
O SIPAAerM é subordinado a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), que é o orgão responsável em realizar as atividades normativas, técnicas e gerenciais relacionadas com a Aviação Naval, que vão conduzir os trabalhos a bordo.
A VSA é uma atividade de prevenção que tem como propósito identificar perigos na operação aérea, emitir Recomendações de Segurança e definir se a OM está em condições satisfatórias para conduzir as operações aéreas com segurança.
Nessa ocasião, o Araguari operou com a aeronave AH-11B Wildlynx N-4001, pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), desdobrado da Fragata União (F 45), que se encontra em operação nessa área.
Foram executadas as atividades de pouso e decolagem a bordo, pick up e vertrep (com içamento e arriamento de cargas) e simulações de incidentes/acidentes aeronáuticos no navio e no mar, de forma a permitir que o P 122 continue a operar com segurança as aeronaves da Marinha.
O Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) também esteve a bordo e fez a Requalificação das Equipes de Manobra e Crash (EQMAN), contribuindo também para manter o elevado o grau de aprestamento dos militares do navio subordinado ao Comando do 3º Distrito Naval (3º DN), visando à segurança das atividades aéreas.
A fabricação de mais embarcações desta classe, nacionalmente e sob licença da BAE Systems, se faz urgentemente necessário, complementado pela construção e continuação do projeto NPa-500Br.
A MB precisa de mais meios para fazer uma fiscalização efetiva da nossa ZEE.
Concordo, mas cadê o dinheiro pra isso? Diferentemente do que se apregoa de que o Brasil tem dinheiro, isso não é verdade. O cobertor é curtíssimo.
Mas tem um monte de gente que acredita em Papai Noel.
Infelizmente sou obrigado a discordar de você. Dinheiro têm, o quê não têm e gestão e fiscalização dos recursos públicos; incluí aí nossas FFAA com projetos megalomaníacos de construções (museus, bases, etc…).
Eu não confio em órgão de fiscalização onde seus integrantes foram políticos a exemplo do TCU, repleto de ex-senadores ou deputados federais.
Mas essa é minha opinião.
Não discordo que o cobertor esteja curto Padilha.
Além da construção das duas classes, importante lembrar também que existe a necessidade na expansão do número de unidades convencionais do PROSUB e das 4 Tamandarés. Somados, estes 4 tipo de embarcações, a meu ver, deveriam ditar os próximos rumos da MB.
Se o projeto de aumento dos gastos para 2% do PIB estiver restrito ao reaparelhamento das FA, com equipamentos novos ou comprados usados de forma consciente, sou a favor.
Mas minha preocupação ainda paira sobre alguns fantasmas megalomaníacos que ainda assombram a cabeça das altas patentes da Força.
Boa tarde!
Endosso a mesma preocupação com o Projeto NPA-500Br, Patrulhas Oceânicos, Escoltas e outros da Marinha Brasileira!
Vou-me ater a discursão dos NAP-500Br citando quatros parâmetros que no meu entendimento por si só já seria exitoso o empreendimento:
Primeiro, porque a MB necessita de no mínimo umas 30 unidades do NPA-500Br, demanda que garantiria a sobrevivência, e habilitaria os estaleiros Brasileiros a construírem os futuros navios de maior tonelagem, tipos Patrulha Oceânico e outros.
Segundo, em contra partida ao fortalecimento dos estaleiros Brasileiros, temos a geração de emprego e a qualificação da mão de obra.
Terceiro, a vitrine na venda de unidades a possíveis países compradores com menores recursos, que no médio prazo, e a longo prazo, alavancaria o setor Naval para um patamar de uma EMBRAER das Águas.
Quarto, o aumento dessas unidades na Fiscalização efetiva da nossa (ZEE), asseguraria nossa soberania e também garantiria a MB recursos como as autuações aplicadas.
O Brasil tem que deixar o Berço Esplêndido, Acordar, e Pensar Grande para Erguer a Clava Forte no sentido de Garantir Nossa Soberania.
Como? Política de Estado (Longo prazo), perpassando aos Governantes (da Esquerda a Direita), e garantindo os recursos necessários tipo os 2% do PIB, outras opções, como aqui já citado, como recursos provenientes das respectivas Áreas de Atuações.
Sem correr para os extremismos, acreditando que tudo passa por um Fortalecimento dos Assuntos Militares no Congresso Brasileiro.