A parte mais difícil foi o exercício de sobrevivência no mar, que durou três dias
Os 27 alunos do Curso de Busca e Salvamento (SAR) 2014, direcionado ao preparo de militares para atuar em missões de busca e salvamento, finalizaram mais uma etapa do curso. Durante uma semana, entre os dias 6 e 12 de setembro, eles completaram a fase voltada para as instruções no mar, realizada na praia do Forte Imbuhy, em Niterói (RJ).
As atividades incluíram mergulho livre a 10 metros de profundidade, oficinas de operações de motor de popa, além de resgate de vítimas utilizando a técnica do kapoff, um método inglês de içamento com o uso de guincho acoplado a uma aeronave.
“Foi a primeira vez que tive contato com esse tipo de atividade. Além de ser importante profissionalmente, agregou também muitos conhecimentos para a minha vida pessoal. Senti como é estar em uma situação difícil, com várias privações. Os treinamentos me ensinaram a dar mais valor a tudo na vida”, diz o aluno Bruno Silva Moura.
Os militares permaneceram três dias confinados em um bote de quatro metros de diâmetro com apenas um kit de sobrevivência, que incluía, entre outros itens, jujuba, água desmineralizada e espelho para sinalização.
“O exercício busca proporcionar aos alunos um ambiente exato como se fosse um naufrágio ou uma amerrissagem forçada. Eles têm uma noção fiel de como fica a cabeça de uma pessoa nestas situações de emergência”, explica o Capitão de Infantaria Igor Duarte Fernandes, da coordenação do curso.
Na sequência, os participantes terão, na próxima semana, um estágio teórico sobre busca e salvamento, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, ministrado pelo Esquadrão Pelicano, especializado neste tipo de missão.
No dia 5 de outubro, os alunos iniciam a etapa de instruções em ambiente de selva a ser realizada na Serra do Cachimbo, no sul do Pará.
FONTE: Agência Força Aérea
FOTOS: Sgt. Batista