A SAMI, principal companhia de Defesa e Segurança da Arábia Saudita e integrada do Fundo de Investimento Público local, e a Embraer assinaram hoje um Memorando de Entendimento para início de cooperação em suas respectivas indústrias aeroespaciais, com prioridade para Defesa e Segurança.
O acordo busca ampliar a presença de ambas as empresas no Reino da Arábia Saudita, com os objetivos conjuntos de promoção das capacidades do C-390 Millennium e do fornecimento de suporte local associado aos requisitos do Ministério da Defesa do Reino da Arábia Saudita. A SAMI e a Embraer também trabalharão para estabelecer uma ampla capacidade de manutenção das aeronaves da Embraer no país.
Nesse sentido, ambas as empresas também têm como alvo o estabelecimento de um Centro Regional de MRO (manutenção, reparo e revisão, na sigla em inglês) e de uma linha de montagem final para o Embraer C-390, bem como a integração do sistema de missão no Reino da Arábia Saudita. Além disso, a Embraer e a SAMI estão engajadas em atividades de treinamento, o que possibilitará a abertura de novas oportunidades no setor aeroespacial do Reino da Arábia Saudita e região.
“Estamos muito satisfeitos pela assinatura do acordo com a Embraer, que poderá trazer novas instalações de suporte e produção no país. O crescimento em escopo de negócios e de capacidades destaca a dedicação da SAMI em avanço e apoiar nosso desenvolvimento do setor aeroespacial no Reino Unido da Arábia Saudita. É mais um passo importante nos esforços da SAMI em apoiar a Visão Saudita 2030, para fortalecer a autossuficiência do país em defesa e contribuir para a localização de 50% dos gastos com defesa no Reino da Arábia Saudita até 2030”, afirma o Eng. Walid A. Abukhaled, CEO da SAMI. “Ainda que a expansão de nossas capacidades de MRO seja importante, a chave para esse acordo é o estabelecimento de atividades de treinamento conjunto, para apoiar o desenvolvimento de talentos sauditas e a transferência de habilidades no setor aeroespacial”, completa.
“Estamos muito satisfeitos com a assinatura desse acordo com a SAMI. Esse é o primeiro passo para avançar na cooperação em Defesa e Segurança envolvida nas cadeias de produção entre os dois países. Com esse Memorando de Entendimento, a Embraer avança ainda mais em um mercado estratégico. Trabalharemos para agregar valor à indústria local, à Royal Saudi Air Force e ao Reino da Arábia Saudita”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O Memorando de Entendimento reforça os esforços da SAMI em capacitar talentos locais e contribuir para a Visão Saudita 2030 nos objetivos de ampliar o conteúdo local no setor de defesa do Reino da Arábia Saudita.
FONTE: Embraer
Embora o acordo tenha mais foco na área de defesa, me parece que a Embraer deixou um CACO COMERCIAL ao acordar o Centro de MRO que também poderá apoiar as vendas comerciais da família E-Jet E2 no SUDOESTE ASIÁTICO E NORTE DA ÁFRICA.
Mais uma parceria”BRICS” com um dos novos MEMBROS CLASSE 2024…
EAU e Arábia Saudita…
EDGE e SAMI…
Com a manutenção da barreira da cláusula de escopo na aviação comercial nos EUA, que impede a expansão da família E2 nos EUA, a EMBRAER parece investir pesado na Ásia para manter as suas vendas…
Mas acima de tudo uma linha de montagem do MILLENIUM será do KCT-390!!!
E atualmente a Arábia Saudita opera 50 C-130 H (7 deles KC) e dois C-130J
Portanto não é improvável que a Arábia Saudita passe a ser um maior operador do Millenium que a própria FAB num futuro a médio prazo…
E quem sabe a EMBRAER não emplaque a venda de algumas unidades de radar SABER pros Sauditas experimentarem, numa área do mundo onde a vigilância aérea é BEM NECESSÁRIA…
Depois dos ataques bem sucedidos de drones Houtis às refinarias Sauditas ACHO que eles se interessariam em umas unidades de SABER-200…
Mais um acordo, parceria, bom!….
Tem um ditado popular: “a união faz a força…”.
Se a Embraer tivesse projetos como kc390-2 ou kc390 GG ou “boi” com 4 motores, maior e até com a frente articulada p cima ao abrir, outra o E190E2 ou E195E2 transformado p patrulhamento naval e guerra eletrônica, outra um E195E2 transformado em mini “mrtt”, e até sendo mais ousado fazendo acordo com o russo Su35 mas com modificações “tupiniquim”, igual ao q acontece com os Su30 chines- mandarim e o indiano como caça pesado, acredito q chamaria a atenção e interesses dos outros como os Árabes..
A Arábia Saudita tem interesse ou já entrou no grupo Brics, isto auxilia em muito nas parcerias e financiamentos de projetos futuros, muito bom!…., “mão na roda”…
O petróleo está acabando e os Árabes querem ter outras fontes ou recursos…
O Brasil precisa se adequar a nova realidade geopolítica, como investir em infraestrutura atrasada a nossa e forças armadas sem equipamentos modernos, lembre-se “tradições, culturas…” dos novos parceiros….
Israel sendo um parceiro das forças armadas do Brasil e agora os Árabes fazendo parceria, e o confronto q Israel está tendo com grupos palestinos, o Brasil terá q ter jogo de cintura…
É bíblico esta no evangelho, é Jesus Cristo que ensina: “um só rebanho, um só pastor”, que significa a união dos trabalhadores e das Escrituras Sagradas, alguns entendem outros não, e é aí q surge as “brigas, desentendimentos e conflitos”…
Namaste
Abraço