Elas estão presentes em todos os setores: atuam no planejamento, no apoio, na segurança e, claro, nos voos.
São mais de 800 militares de cinco países diferentes no exercício Salitre 2014, e a presença feminina já faz parte do dia a dia para todos eles. Elas estão presentes em todos os setores: atuam no planejamento, no apoio, na segurança e, claro, nos voos.
Uma delas é a Major María Eugenia Etcheverry, da Força Aérea do Uruguai, a piloto de combate mais experiente da América do Sul. Ela é aviadora militar há catorze anos, sendo nove na cabine de aviões de ataque A-37 Dragonfly. Já um dos caças F-5 Tigre III da Força Aérea do Chile está sob o comando da Capitão Karina Miranda Cotemie.
Destaque também para a Cabo Paulo Flores, que trabalha na torre de controle da Base Aérea de Cerro Moreno. “É um trabalho diferente, de muita pressão, mas eu gosto porque era o que eu queria fazer”, disse.
Na delegação brasileira, a Sargento Cássia Oliveira faz parte da equipe de manutenção do Primeiro Grupo de Aviação de Caça. “Para mim, é uma honra fazer parte desse grupo e participar do exercício SALITRE é uma grande oportunidade”, disse. Já a Capitão Intendente Susan Kelly atua no apoio aos 73 militares envolvidos. “Meu trabalho é fazer com que eles se concentrem no mais importante: o voo”, explicou.
A presença feminina também é forte na delegação dos Estados Unidos, sobretudo na área de manutenção. A Argentina também tem a presença de mulheres em funções de apoio.
Para a Major Etcheverry, com experiência em exercícios CRUZEX, no Brasil, e CEIBO, na Argentina, a presença feminina já é comum.
“Em 2005, quando o Uruguai participou pela primeira vez de um exercício assim, na Argentina, eu era a única mulher piloto de combate. Hoje, com o passar do tempo, todas as forças aéreas incorporaram mulheres, tanto pilotos quanto mecânicas, e isso já não é mais um problema. Hoje somos só um piloto a mais”, disse.
FONTE E FOTOS: Agência Força Aérea