Um Capitão da Força Aérea Brasileira, piloto de F-5EM, foi o primeiro a registrar um resultado positivo em um combate ar-ar no exercício Salitre 2014. A 5.180 metros de altura e 600 km/h, ele disparou de forma simulada um míssil Python 4 que, se fosse real, teria abatido uma aeronave inimiga.
O combate aconteceu na manhã desta quarta-feira, 8 de outubro, em uma área desabitada do deserto do Atacama, no norte do Chile. O F-5EM estava a 1,5 quilômetros da aeronave quando conseguiu “travar” no alvo seu míssil Python 4, guiado pelo calor da turbina do alvo.
Após o pouso, os pilotos envolvidos no combate simulado seguiram juntos para uma sala de debriefing, onde cada momento da missão foi recriada por computadores. Em exercícios como a Salitre 2014, apesar do lançamento de mísseis acontecer de forma simulada, equipamentos levados a bordo e cálculos de probabilidade indicam se o míssil teria ou não acertado seu alvo.
FONTE: FAB
Senhores, os F16 agressor na Salitre deste ano são os MLU do Grupo 7 baseados em Iquique e só participaram da fase Guerra que se iniciou no dia 10 e não da fase Combate Ar-Ar. O Abate foi no dia 8, antes da entrada destes vetores ao exercício e até hoje ninguém sabe informar qual vetor foi abatido. Além disso, Os combates Ar-Ar são definidos segundo o Briefing. No caso do abate foi definida a prática de combate a curta distância.
Perguntei a um profissional. Como um F-5 bate um F-16 em curta distância? A resposta, eventualmente as condições do combate beneficiam a performance e a pericia do piloto do F-5 que consegue ganhar da limitação do Fly-By-Wire do F-16, simples?
Não! Isso é voar no limite! Em combate sem o Fly-by-wire se bobear entra em vôo não controlado aí babau! Sem contar a adrenalina de estar representando seu país e saber o que pode fazer aquele “foguete” chamado F-16 que esta engajando. Parabéns Capitão!
Senhores existem registros de combates de caças de alto desempenho (Harriers) contra Turbo Hélices como: Turbo Mentor, Pucará, Tracker. O Sidewinder L não se mostrou competente em Travar e destruir estes alvos, com baixa assinatura IR os pilotos dos turbo hélices conseguiam fugir para as nuvens e ficavam fora de vista ou colavam no terreno montanhoso. Contra o Phyton 4/5 talvez não tivessem a mesma chance mas nada impede que um ST ou Pucará Modernizado leve o Python 4 para autodefesa.
Padilha pergunta se ele usou a mira do capacete com um míssil de treinamento, pode ser?
Interessante a velocidade de 600km/h e baixa altitude, pelos dados parece que perdeu energia ou seja manobrou bem, pois acho que eles entram entre 800 e 900 Km/h como melhor velocidade inicial para conversão de energia, sei que abaixo dos 300Knots tanto F-5 como F-16 começam a ficar “duros” na arfagem, o que só aumenta a glória de nosso piloto.
Olha gente com os novíssimos decoys ativos que o Gripen NG vai carregar, pode baixar muito a probabilidade de abatê-lo no BVR com um míssil por radar, podemos estar votando a época do limite do alcance visual ou quase isso, se considerarmos que o Phyton 5 tem bom alcance e excelente sensor de imageamento IR, funciona como um Scanner IR se o piloto quiser. Te cuida F-35!!! Calma gente que contra o F-22 ainda não tem conversa nem de perto e nem de longe, é lona mesmo!!
Taca-lhe pau FAB!!!! se nossos caçadores já fazem isso com F-5 ultra ultrapassado, imaginem se tivesse com um F-22 raptor nas mãos, iam aprontar da boas e muito!!!!
Ficaria animado se fosse uma simulação de BVR se tivesemos um kill a 40,30, km distançia e nós usando os derby R99 e tal …..mas fazer o que
A Red force na Salitre e composta pelos F-16 da FACH. Na Cruzex a Red sempre fica composta por um de nossos esquadrões de F-5.
Senta a púa, Brasil!
Peço a licença para alguns comentários, se eu estiver errado tem a liberdade de corrigir-me: com relação a distancia do abate, isto é perfeitamente normal apesar de sua proximidade (1,5 km) pois estes exercícios são organizados com diversas reuniões prévias aonde se define as regras de engajamento para combates ar-ar dentre de 2 opções BVR (além do alcance visual) ou WVR (dentro do alcance visual), desta forma especula-se que este exercício seja um exercício WVR. Com relação ao primeiro abate do exercício fica aqui os parabéns a todos os envolvidos, piloto, mecânicos, auxiliares de pista do esquadrão brasileiro, pois conforme divulgado pela organização do Exercício da Força Aérea Chilena, as aeronaves da FACh que estão sendo utilizadas como agressor são de uma unidade de F-16 que está baseada em Iquique, neste ponto peço desculpa pois não vou saber detalhar se trata-se do Block 50/52 ou dos Block 15 MLU, contudo vencer um F-16 com um F-5 não é fácil, gerações diferentes, capacidades de manobras diversas, capacidades de misseis diferentes (menos misseis no F-5), tornando assim o diferencial a capacidade do piloto. Aos editores se quiserem corrigir-me a vontade.
raphael de onde vc tirou a noticia que o caça abatido era um f16 ?
1,5 Km, no cockpit o piloto inimigo só conseguia ouvir WARNING!WARNING!WARNING!
Com o Python 4 qualquer coisa a bom alcance vira alvo! Pena que não deu para instalar o Python 5 no F-5! As assinaturas IR e radar do F-5 são menores que do F16. O que deve mandar nesses combates com esse míssil moderno é a capacidade de curva instantânea pois o combate não vai para longas evoluções em curvas sustentadas, acaba rápido pela capacidade do míssil. Grande sacada F-5M + Derby + Python + R99!
Verdade mesmo colega Marco, nesse vídeo aqui mostra bem isso que você disse, um Eagle engajando um Phanton na posição 6 horas !!! E um F/A 18 abatendo outro Phanton à 9 horas com ambos em paralelo e ainda outro kill numa curva sustentada, o míssil simplesmente pega um atalho e atravesa a asa do Phanton, todos engajamentos foram utilizando o AIM 9X Sidewinder (Shot Down).
http://www.youtube.com/watch?v=4g4_jzqBJnA
Realmente 1,5 km dava para rasgar o F-16 no meio com o canhão !
F16 chileno. Forca atacante iquique abatida.
Qual será que foi a aeronave inimiga, um F-16 ???
Aconteceu uma aterrissagem de emergência de um F-16 chileno no aeroporto de Antofagasta, parece que estourou um pneu do trem de pouso, sem lesões para o piloto e danos de pequena monta pra F-16…A noticia não informa se o F-16 estava participando do Salitre 2014, más é provável que sim, já que o exercício está sendo realizado em Antofagasta.
O material humano de que dispomos é extraordinário, fruto da criatividade brasileira reconhecida internacionalmente. Desde as primeiras operações CRUZEXs foi possível ver a evolução. Estamos anciosos em ver esses profissionais municiados com CRIPEN E, KC-390 e E-190 ou mesmo um KC-390 na versão awacs com radares SAAB PS-890 Erieye AEW radar com maior capacidade. É interessante as possibilidades.
Bravo!
Mas somente a 1,5 km?