No grupo dessas 3.000 unidades, o objetivo da Saab é abocanhar de 10% a 15%, em participação conjunta com a Embraer por meio de acordo de parcerias
Nos próximos 20 anos, a empresa sueca Saab prevê mercado de 5.000 caças supersônicos. Desse total, a Saab e a Embraer – que agora são parceiras na produção do caça Gripen NG- têm condições de disputar 3.000 unidades no mercado mundial, que exclui a Rússia e China.
No grupo dessas 3.000 unidades, o objetivo da Saab é abocanhar de 10% a 15%, em participação conjunta com a Embraer por meio de acordo de parcerias.
A informação foi dada ontem por Jan Germudsson, vice-presidente de parcerias industriais Saab-Aeronáutica, na unidade da empresa sueca em Linköping.
Segundo Germudsson, a projeção se refere a um mercado de US$ 30 a 35 bilhões. Ele disse que a Saab e a Embraer estudam a promoção conjunta para uma parceria estratégica para a venda dos caças no mercado global.
O Gripen NG (New Generation) começa a ser produzido em 2017. A Força Aérea Brasileira começa a receber os caças feitos na Suécia a partir de 2019. O governo brasileiro comprou 36 Gripen NG da Saab, em contrato que prevê transferência de tecnologia.
“Na América Latina, por exemplo, o uso do Gripen NG pela FAB e a parceria da Embraer no projeto podem alavancar o mercado do caça de imediato na América Latina, já que a Argentina manifestou interesse pelo Gripen”, disse Ulf Nilsson, chefe do Gripen na área de aeronáutica.
A Saab tem faturamento anual estimado em US$ 3,2 bilhões. Desse total, Gripen responde por US$ 800 milhões.
Parcerias
Executivos da Saab também confirmaram ontem as principais parceiras do programa Gripen NG, além da Embraer, na questão da transferência de tecnologia.
De São José estão a Akaer, envolvida no projeto de engenharia de estruturas, a Mectron para fornecimento do sistema Datalink do caça e de alguns sensores e a Atech, controlada pela Embraer, com o sistema de suporte em treinamento para o caça.
A Saab possui atualmente 15% da Akaer.
De São Bernardo do Campo há a Imbra, que produzirá partes estruturais. Akaer e Imbra têm parceria para desenvolver parte da fuselagem do Gripen.
A Embraer fará a montagem final e a integração de sistemas em Gavião Peixoto.
Engenheiros
Essas são as principais empresas que devem mandar de 100 a 200 engenheiros para a Suécia para trabalharem no desenvolvimento do Gripen na Saab.
Essa será uma primeira fase do programa. Em uma segunda fase, esse grupo repassaria o conhecimento obtido para equipes no Brasil.
“Estamos muito motivados para receber os engenheiros brasileiros. Nosso pessoal toda hora quer saber quando tudo vai começar a acontecer aqui”, disse ontem ao O VALE Hans Häggrot, diretor de produção da Saab, no hangar onde o Gripen NG vai ser feito.
No local, trabalham 700 pessoas, 500 no chão de fábrica.
FONTE: O Vale por Sheila Faria
FOTO: Neil Gates, ilustrativa
O Gripen é o melhor caça para substituir o f5, f16, Kfir e o Mirage. O F35 só é recomendável para quem tem que enfrentar o russos. O Rafale e o Eurofighter disputam contratos de países ricos que além de defende-se, querem estabelecer supremacia aérea regional, e ao mesmo tempo, não são autorizados a usar o F35. Mas, se o F35 falhar em tudo o que se espera dele, surgirão versão avançadas de Sea Gripen, Rafale e Eurofighter para enfrentar os russos. Ou então, este papel caberá a UCAVs supersônicos baseados em NAs. É imprevisível!
Eu queria que a Índia desse um pé na bunda da Dassault e fechasse com o Gripen E/F também, eles ajudariam a financiar o desenvolvimento da versão naval.
Eu concordo plenamente com esse plano , a saber serão 450 caças: 270 gripen NG JAS-39 E/F, 90 sea-gripen NG JAS-39E/F, 90 gripen NX FS2025, Totalizando 450 aparelhos.