Por Virgínia Silveira
A Embraer e a empresa sueca Saab vão explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do caça Gripen NG, que será produzido no Brasil para a Força Aérea Brasileira (FAB). O vice-presidente de parcerias industriais da divisão aeronáutica da Saab, Jan Germudsson, disse que a empresa vislumbra um mercado potencial para a venda de três mil caças nos próximos 20 anos.
“Nosso objetivo é capturar entre 10% e 15% desse volume, algo em torno de 300 a 400 aeronaves”, disse o executivo durante entrevista na fábrica onde é produzido o Gripen, em Linköping. A ideia da Saab, segundo ele, é que a Embraer participe junto com a companhia dessas vendas, estimadas em mais de US$ 30 bilhões.
A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que atesta a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça. A participação da Embraer envolve a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto (dois lugares) do caça, assim como desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
As duas empresas também negociam a formação de uma parceria estratégica para a promoção das vendas do Gripen NG no mercado global.
FONTE: Valor Ecônomico
Marco…
acho que vc deve concordar que os 11 xavantes teriam impacto zero
na campanha e os Bandeirulhas não fizeram nada de tão grandioso
assim afinal à medida que os britânicos sentiram-se capazes de
iniciar a invasão por terra trouxeram seus navios para mais próximo
também.
Descontado o tempo necessário para reunir a frota e alcançar as
Falklands, feito notável pela distância, a guerra das Falklands durou
um mês e meio apenas e a partir do momento que os britânicos puseram
os pés em terra a guerra estava já condenada.
E não obstante a bravura dos pilotos e tripulantes argentinos a FAA não teria
ido muito longe tais as perdas que estava sofrendo.
E você acredita de fato que há um país ou uma coalizão de países que irão
simplesmente tomar nossas reservas petrolíferas no futuro ? E
nos aliarmos aos “hermanos” fará diferença ?
Por que não é possível que vendamos o petróleo, assim como faz a Venezuela
aos EUA por exemplo ?
O fato de sermos vizinhos e parceiros comerciais por si só nos aproximam
dos argentinos e isso sim é um raciocínio simples e não o temor de países
ao norte do equador, na minha opinião, claro.
abs
Vejo um bando d irresponsáveis torcendo para a Argentina. Esquecem q os Argentinos odeiam o Brasil e, se pudessem, nos subjugavam antes q aos Ingleses. Torcer por eles equivale a torcer contra nós mesmos.
Caro se vc estiver falando da década de 70 concordo plenamente, ainda digo mais, se não houvesse o Brasil. o Paraguai e até o Uruguai já teriam sido invadidos por eles, mas o maior foco deles sempre foi o Chile e naturalmente Malvinas.
Quanto aos anos 80 ainda no período militar a coisa melhorou muito a ponto de ajudarmos militarmente a Argentina com 2 Bandeirulhas e onze Xavantes, os Xavantes chegaram tarde demais, mas os Bandeirulhas, aeronaves essenciais à guerra aeronaval, “spotaram” a frota Inglesa diversas ocasiões e se expuseram bastante. sem perdas.
Mas o raciocínio é simples. os interesses de países acima do equador em nossas reservas petrolíferas e ilhas. nos leva naturalmente para junto dos Hermanos.
Quanto a encarar uma frota, só recordando que em 82 foi um verdadeiro feito de profissionalismo e coragem os Trackers, Neptunes e Bandeirulhas terem diuturnamente monitorado e vetorarado ataques contra a frota Inglesa e não terem perdido sequer uma aeronave, isso contra as Type 42 e Sea Harriers. A tática era voar colado no mar e encarar uma “montanha russa” a cada 50 milhas fazendo um “Pop Up” com poucas e rápidas varreduras radar e mergulhar de novo, e deu certo! Os 2 Bandeirulhas foram devolvidos ao Brasil após o conflito, dizem que com rachaduras nas asas testemunhas dessas arrojadas manobras.
Guilherme acho ainda muito difícil abater uma aeronave moderna na distância de lançamento dos mísseis anti-navio de ultima geração, o problema maior deve ser as aeronaves de reconhecimento-radar sobreviverem ao tentarem localizar uma frota escoltada pela Type 45. Estive com gente da Pronav que falava, uma vez ligado o radar da Type 45 conseguiam do Reino Unido monitorar vôos em quase toda Europa, mas deve ser de vôos a grande altura.
As Type 42 em 82 conseguiam ver, mas não atacar, os “Argies” a 400 km a grande altitude enquanto economizavam combustível em direção as Malvinas, logo em seguida sumiam por assumirem um perfil de vôo mais baixo, essa limitação deve persistir não?
Marco,
A diferença tecnológica e militar do conflito em 82 para cá é imensa, e inversamente proporcional para do lado Argentino.
O pessoal da Pronav não revelou nem 1% do potencial do radar da Type 45.
Um SU-35 custa entre US$ 40 e 60 milhões, a situação política e financeira da Argentina impossibilita uma compra considerável, meia dúzia de SU-35 contra a esquadra britânica não vai ser o suficiente.
FA
Guilherme queria muito saber mais das qualidades das Type 45 infelizmente não deu para saber mais, naquela época, 2012, falaram do interesse do Brasil em um projeto de PA. Por falar em PA fiquei muito triste de ver o Ark Royal ir para o corte, tinha tudo a ver com nossos hélis.
Quanto aos SUs parecem máquinas de ataque fantásticas inclusive com munição de grande alcance, será que com uma dúzia não se consegue encaixar um ataque de sucesso? Basta um.
Fechar o Atlântico com SU-35? Acho que estão esquecendo de combinar isso primeiro com o sistema de defesa aérea das Type 45…
Não são invencíveis, não são intocáveis , não são deuses … vão perder , essa violação internacional vai custar caro mais cedo ou mais tarde, peito pra encarar Coréia do Norte, China e Rússia eles não tem … pagar de doido aqui é fácil, mas medo eles tem e muito tanto ,não autorizam nem Kfir nem Mirage F-1 imagine Su-35 ou SU-34 que seria melhor ainda pra cima.
Stadeu os Ingleses sabem como foram capazes os Hermanos, foram pouco mais de 30 ocasiões nas quais os navios foram tocados, no site da FAA tem tudo. Foi por pouco! Acredito que o Invencible também foi tocado por Exocet e bombas que não explodiram. Aliás, tenho para mim que nenhum Exocet lançado do ar explodiu, basta comparar os danos do Sheffield e Atlântico Conveyor com os do Glanmorgan atingido por Exocet de navio disparado de terra que abriu um imenso rombo no hangar. O Sheffield simplesmente pegou fogo pelo motor do míssil ainda ativo, vale a pena ver as fotos. Mesmo hoje os Ingleses não vão deixar chegar nada aos Hermanos.
Caro Stadeu,
Concordo com o teu comentário . E torço muito para que a Argentina compre Su-35. E de quebra fabrique e teste uma arma nuclear, assim como fez a Coréia do Norte. Imagine o estardalhaço nos demais países da América do Sul.
Ninguem tem peito para encarar Coréia do Norte, China ou Rússia sózinho, somente em uma coalização. E a recíproca também é verdadeira e inclusive os três também não se enfretariam sózinhos.
Sem contar com o direito de exclusividade de exportação para Africa(africa do sul ) e America Latina(colombia, chile, argentina, mexico,uruguai), enfim é muito caça prá gente exportar, teremos muito trabalho pela frente.Essa parceria é a melhor do mundo.
A venda do Gripen NG para a Argentina com certeza vai dar bastante trabalho para ser concretizada, tem de ser impostas condições bem claras de VENDA e PAGAMENTO da aeronave aos hermanos, mas no fim das contas será vantajoso para nós…
Próximos da lista :
Uruguai – Seus F-5 estão no osso, precisarão renovar em breve
Peru – Já estão cotando o MiG-35, mas nada acertado ainda, podemos arrastar essa fatia do bolo também…
Tenho quase a certeza de que se o Brasil vacilar nesse lance dos 24 Gripens NG para a Argentina, os nossos hermanos vão comprar os caças SUKHOI-35BM e SUKHOI-T50 PAK-FA, isso ai muda tudo, os ingleses não terão como defender as ilhas Malvinas com os seus F-35 B e Typhon EuroFigther 2000 , será um combate mano á mano, com clara superioridade para os caças russo-argentinos, e é melhor o brasil nem se meter. Eu acho que o Gripen na Argentina será mais uma mensagem de paz, pois o Gripen é sueco, mas tens muitos componentes anglo-saxonicos (ingleses+americanos), é mais facil de controlar um inimigo que utiliza um meio fabricado por você, do que um meio fabricado pelo teu arqui-rival. Com os Sukhois os Argentinos vão ter o domínio aero-espacial do hemisferio sul, ou seja será a dupla perfeita, russia-china no hemisferio norte, argentina-venezuela no hemisferio sul.
Fechar o atlântico com o SU-35 já seria mais que o suficiente, não precisa abater o F-35 só precisa acertar um míssil no PA ou impedir que seja reabastecido, isolar o atlântico sul com dois esquadrões de SU-35 com reabastecimento do KC-390 seria uma possibilidade mais que incomoda.
Apenas bom, por enquanto, tirando a infelicidade das tratativas de venda com os Argentinos acho que podemos conseguir bons clientes (que pague) guando o vetor já estiver voando na FAB.
A questão Argentina e complexa, a Inglaterra não autoriza venda de sequer um prego se for para armada Argentina más, acho que essa situação esta caducando e se os Ingleses não aceitarem a venda dos Gripens aos Argens eles podem ir atras dos Su-35, os Russos já disseram que aceita pagamento de grão de soja à frango em 10 anos.
Se os Argens porem as mãos nos caças Russos os Ingleses devolvem as Malvinas em uma semana… senão… rsrsss!!
Para vender, os russos aceitam qualquer coisa como forma de pagamento, o problema está para entregar pagando com grãos e frangos…
Eu acho muito difícil o Reino Unido autorizar, em uma eventual venda de Gripen para a Argentina, que a aeronave utilize algum produto “Made in UK”.
Abs
Guilherme, e caso o Brasil escolha pela Type 26 no PROSUPER, mesmo assim eles ainda farão objeções ?
Topol,
Não tenho dúvida sobre isso! Mesmo que os britânicos vençam o PROSUPER, não vão aliviar nada para os Argentinos.
FA
Caro Vitor,
O problema da Argentina não é a Inglaterra, o problema é grana. Numa eventual venda de Gripen para a Argentina, os componentes britânicos podem ser substituídos. O mesmo vale para os componentes americanos. O motor pode ser o Volvo RM 12 , sueco, os aviônicos brasileiros da AEL / Elbit e por aí vai. Difícil mesmo será a Argentina arrumar ” la plata ” .
Muito bom !!!