A Saab AB descartou nesta segunda-feira, a eventual venda de caças Gripen à Argentina, do acordo para construir e exportar os caças produzidos no Brasil.
A Argentina manifestou interesse em adquirir 24 Gripen NG, assim que o Brasil fosse capaz de exportá-lo, o que deve ocorrer no início da próxima década.
Tal acordo teria de enfrentar o quase certo veto britânico, que fornece cerca de 30% dos componentes do Gripen, incluindo o radar de última geração da versão E/F.
Com relação ao suposto fornecimento dos caças, a Saab enfatizou não ter participado de qualquer discussão que envolvesse a Argentina. “Ninguém nos pediu autorização para fazer isso, e nós não estamos considerando esta possibilidade”, afirmou o porta voz durante uma coletiva de imprensa.
As relações entre o Reino Unido e a Argentina continuam tensas desde a guerra das Falklands/Malvinas, ocorrida há 33 anos.
No passado, autoridades do Ministério da Defesa brasileiro vislumbraram uma demanda maior pelos caças Gripen, inclusive pela Argentina.
A Saab já vendeu 60 Gripen E para a Suécia e está para finalizar uma encomenda de outros 36 para o Brasil, com quem também vai desenvolver em parceria o Gripen F, a versão biplace do “E”.
A Embraer disse que espera elaborar um plano com a Saab até Junho, para exportar o Gripen a partir de 2023.
Segundo informou a Saab, a primeira exportação do Gripen fabricado no Brasil poderia ocorrer já em 2022.
O chefe da divisão aeronáutica da Saab, Ulf Nilsson, disse que o programa de desenvolvimento do Gripen E estava no caminho certo mas, se recusou a descrever detalhes a respeito da produção.
A Saab também disse que estava confiante sobre os planos com Boeing para tentar vender o recém-concebido jato de treinamento TX para os Estados Unidos. Mas, a Saab também se recusou a discutir qualquer assunto relacionado ao projeto, que permanece sob sigilo.
As duas empresas aguardam a concorrência da Northrop Grumman e das alianças entre a Lockheed Martin e a Korea Aerospace Industries e da Generall Dynamics e a italiana Alenia Aermacchi.
Assim como no negócio brasileiro, a Saab está olhando para as potenciais exportações no caso de também sair vencedora da concorrência norte-americana.
FONTE: Reuters
TRADUÇÃO E ADAPATAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
………….a única alternativas que a Argentina tem para armar-se bem é a China porque e das duas nações(a outra é a Rússia) ùnicas que fazem negócios com commodities com um retorno positivo pros “hermanos”….mas antes de quaisquer negócios eles teriam que reaproveitar tudo o que ainda presta de sua Força Aerea, dividindo entre o que se pode modernizar e canibalizar (lembremos que o Brasil modernizou aviões F-5 com mais de 30 anos)…daí então partir para o JF-17 com uma frota de 10 a 15 exemplares… estaria bem pra auto estima dos portenhos…….mas estaria bem para combate real??
O mais interesante a que meu pais neste caso a argentina tem a capacidade de produzir seus propios satelites , sua proprias centrais nucleares e ainda exportar para a australia e egito, porem si pesquisarem um pouco e aprofundarem vão ver que o numero de cientificos e pesquisadores de alta tecnologia que a argentina produz todos os anos são propocionalmente superior aos do brasil,,, e se quiserem comprovar vejam no site da INVAP e tiren sua propia conclusões. http://www.invap.com.ar
atte.ariel
Sei cumé… Sei cumé…
Não entendo por que a Argentina não compra logo aviões da Rússia ou da china logo, estou até aliviado que a saab bloqueiou a venda, imagina um financiamento do bndes que nunca mais veríamos o pagamento
Na propaganda parecia tudo uma maravilha ,….. O Brasil tera a capacidade de produzir, modificar e exportar o Gripen NG para paises na sua esfera de influencia…. Mas a realidade e bem diferente, cada pais que fornece pe;as e componentes eletronicos para o Gripen tem o poder de vetar sua venda a outro pais que nao esteja alinhado politicamente, dessa maneira nao teremos soberania nenhuma na condu;áo do projeto, uma pena pois dessa forma continuaremos nas maos dos grandes players internacionais do segmento que toda vez que surgir uma oportunidade de exporta;áo do ca;a para o Brasil aparecera novas impecilhos que inpedirao sua venda fazendo-nos perder as oportunidades…
Bom a Argentina não tem condições de ter o Gripen NG no inventário da sua força aérea, as dificuldades econômicas que eles vem enfrentando a anos mostram como são fracos em orçamento em todas as suas áreas e com a defesa não seria diferente.
Hoje entre as grandes nações do continente é a que tem o maior numero de material obsoleto com poucas exceções mas ainda carece de um programa de modernização e ampliação de capacidade bem abrangente, suas aeronaves hoje estão com o menor índice de disponibilidade da região e o custo para colocar toda a frota em operação novamente é proibitivo.
Caças avançados como o Gripen NG seriam apenas mais uma dor de cabeça logística porque teriam que ser feita a substituição de boa parte de sistemas britânicos por outros equivalentes elevando assim a reengenharia da aeronave.
Que eles fiquem com os caças chineses mesmo.
Não acredito que a tendência a apoiar, tanto um governo corrupto quanto um insano, levem a querer que exista interferência nas relações comerciais de países que oferecem seu know-how e produto a quem melhor entenderem. Quem tem a tecnologia e o poder utiliza as cartas do jogo sócio-político como melhor necessitar, apoiar um país caloteiro e tentar de todas as maneiras criar uma situação de importância junto ao fabricante, é no mínimo ridícula. Pena que ainda temos que conviver com estes falastrões mal-intencionados de sempre.
As Falklands são dos Ingleses e portanto estes perdedores argentinos que fiquem em negociações com os ” generosos” chineses.
A Rússia e a China agradecem !!!
O Que o Brasil e a Argentina fazem é criar uma FATO POLÍTICO internacional para dar ao vizinho Argentino um argumento no seu pleito perante a comunidade internacional.
Isto se chama JOGO DIPLOMÁTICO.
A Argentina participa do projeto do KC-390 e mesmo assim sabe QUANDO a Argentina terá um KC-390 inteiramente operacional ? NUNCA.
Para início de conversa TODO o sistema de REVO é da empresa britânica Cobham e na minha concepção dotar a FAA de revo com o KC-390 é muito mais perigoso do ponto de vista operacional que qualquer caça. Justamente porque permitiria a QUALQUER CAÇA mais tempo útil de combate sobre as Falklands….
É tudo jogo de pressão diplomático…
Ou manter a questão da Malvinas no noticiário internacional.
É para o excelentíssimo ministro da defesa ficar quieto, invés de sair vendendo o Gripen para qualquer um como se fosse uma mercadoria qualquer. Que papelão do senhor ministro, fica com cara de que agora?!?! Acham que a SAAB vai dar de mão beijada o negócio pro Brasil faturar em cima depois? Quem sabe daqui a algumas décadas, depois de todo o conhecimento absorvido com a fabricação do Gripen, e já tendo capacidade de um caça “Made in Brazil” é que algum ministro nosso possa fazer lobby de venda para outro país. Agora, porque não focam na venda do KC-390? Vão atrás dos parceiros que ajudaram a construir o avião e façam um contrato de comprometimento de compra e venda (assim por exemplo não seriam levantadas dúvidas quanto aos KC’s de Portugal). Incrível como esse governo leva tudo nas coxas e no blá, blá, blá!
A Argentina tem que ir ‘na cola’ dos chineses, começando com os CF-1 e anos depois se a China exportar, quem sabe os A-10. O que choca é que o Comandante da FAA disse que os caças não terão sistemas para misseis ar-mar para não polemizar com a Marinha, da vontade de dar risadas, seria a primeira vez que um comprador pede para anular capacidades do que compra ou que pensa em comprar.
O resultado disso é ruim para o brasil pelos seguintes aspectos: ta provado que o brasil, pelo menos a curto prazo, não conseguira desenvolver e substituir os equipamentos britanicos; ficamos mal na fita com os britanicos, pois, a SAAB deixou claro que de nada sabia, e com a propria SAAB, que provavelmente foi chamada para conversa nada amistosa coms seus parceiros. O ministro é um verdadeiro irresponsavel, pois, expos o pais ao ridiculo e comprou uma briga por um problema que nao eh nosso e por um “parceiro” como a argentina.
………….bem…não temos tecnologia total para fabricar o caça…temos que suportar caladinhos um pais que rapina e o fabricante que lhe é subserviente…..na realidade, para que esse caça fosse NOSSO MESMO teriamos que ter peças e TURBINA nossos, desenhados e fabricados por nós pois temos capacidade para tal…aí sim, o caça seria verdadeiramente NOSSO!… como não temos, iremos aceitar arrotos de grandeza de um país medroso …lamentável!. esperemos…um dia isso muda……….
O que eu estaria interessado em saber TEORICAMENTE era E SE Argentina e Brasil conseguissem com a Índia ou a CHINA as partes e peças alternativas para substituir todos os componentes ingleses que nós mesmos não conseguissemos substituir por nós mesmos no Gripen NG ?
Faço esta hipótese (sem incluir componentes russos) de modo a não ameaçar os suecos diretamente…
A Suécia seria contra no mesmo grau ?
E quem pagaria por estas “pequenas” modificações? A Argentina?? É ruim, heim…
Abraço.
Aí não seria mais um gripen
Gilberto, não seria mais o Gripen, talvez se tornasse uma forte gripe ou no mínimo uma grande dor de cabeça.
Só os Argies acreditaram nessa piada.
Kkkkkk somente os argies acreditaram nessa besteira. Vão de xingling.
Que VERGONHA….. Ministros da Dilma anunciam a venda…. para depois os suecos NEGAREM!
Realmente,vergonhoso,não sei oque esses políticos tem na cabeça,nem começamos a produzir o caça e já estamos ”vendendo”, parece até aquelas picaretagem de venda de apartamentos na planta,na qual o vendedor só promete mas não cumpri o verdadeiro 171.
Rapaz, isso tudo é marketing, parece até que nasceu ontem…
Até parece que a Argentina iria conseguir comprar o Gripen. Aquele ministro da defesa Jaques Wagner ir até a Argentina pra simular uma falsa compra de caças que seu maior inimigo ajudou a desenvolver. A Argentina é a segunda economia da américa do sul porque não compram logo os caças chineses ou russos ?
Será que isso pode azedar a relação SAAB/Embraer e Suécia/Brasil?
Por causa de uma possível nega de venda à Argentina? Muito pouco provável!
Concordo. Apesar de a eventual venda do Gripen à Argentina ter sido ventilada como uma forma de mantê-los mais próximos ao Ocidente (e, portanto, afastando-os um pouco dos Chineses e dos Russos) e sob algum controle, de ter se tratado de um movimento nosso de “boa vizinhança”, de até ser interessante (?) do ponto de vista comercial, o fato é que a venda não se realizando, ainda mais com a expressa negativa do principal parceiro no avião, não prejudicará a relação com a SAAB e até foi positiva para nós, pois nos afastou de problemas com os britânicos e com os próprios argentinos. Vida que segue…
Li essa matéria em outros blogs , nem uma novidade…..a SAAB não ta afim de doar caças!
Bem… a SAAB apenas informa que não existe nada oficial “no momento”, más afirma que a Embraer podera negociar a partir de 2022/23, enfim… considero que os Argens vão iniciar com CF-1 até o fim dessa decada e passar para J-10 ou até J-20 na sequencia. Más porque… principalmente financiamentos!
Um abraço.
qualquer negocio com a argentina tem 90% de chance de ser furada….