Por Virgínia Silveira
A sueca Saab está prospectando novos fornecedores no Brasil para o caça Gripen NG, que será produzido para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em conjunto com a Akaer, da qual é sócia com 15% de participação, e o Cecompi (entidade que coordena o polo aeroespacial brasileiro), a Saab selecionou inicialmente 50 potenciais empresas nacionais para trabalhar na fase de produção das aeronaves, fornecendo peças usinadas e mecânicas, materiais compostos, tratamento de superfície e nas áreas de qualidade do produto e conformação de chapas metálicas.
Na semana passada, vários executivos da Saab estiveram no Brasil para participar de um workshop em aeronáutica e defesa, promovido pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco Brasileiro (Cisb) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O evento reuniu empresas do setor aeroespacial, universidades e agências de fomento interessadas em ampliar a cooperação com a Saab. A cooperação envolve hoje 30 projetos de pesquisa e desenvolvimento conjunto nos setores de aeronáutica e defesa.
Atualmente, segundo o vice-presidente de Tecnologia da Saab, Pontus de Laval, cerca de 70 engenheiros e técnicos de sete empresas brasileiras estão na Suécia envolvidos no desenvolvimento do Gripen e aprendendo a metodologia de trabalho da companhia.
No total serão enviados 350 brasileiros da Embraer, Akaer, Inbra, Atech, Ael Sistemas, Samal, Mectron e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Na Saab, de acordo com Laval, 500 engenheiros trabalham no programa.
A maior parte dos engenheiros brasileiros, perto de 250, será da Embraer, que tem parceria com a Saab para a exploração conjunta das oportunidades de vendas globais do Gripen. O mercado potencial estimado pela Saab é de três mil caças nos próximos 20 anos. Embraer e Saab também começaram a trabalhar juntas em pesquisas de novas tecnologias.
O presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva, afirmou que assinou um acordo de cooperação com a empresa de consultoria Combitech, pertencente ao grupo Saab, com o objetivo de buscar novos negócios no Brasil e no exterior nas áreas de sistemas de controle, automação, “ciber security” e guerra eletrônica.
O diretor do Cecompi, Marcelo Sáfadi, disse que as empresas selecionadas para participar da fase de produção dos caças irão se reunir novamente com a Saab no dia 8 de dezembro para receberem informações mais específicas sobre a metodologia de trabalho da empresa Sueca.
A Akaer está investindo R$ 50 milhões em uma nova instalação no Parque Tecnológico de São José dos Campos, que aumentará seu espaço dos atuais 2 mil metros quadrados para 103 mil metros quadrados de área. No local a empresa pretende instalar dois grandes laboratórios: um para testes de fadiga(simula a vida operacional do avião) da versão de dois assentos do caça e outro para testar a integração dos sistemas do avião. A instalação desse tipo de laboratório, segundo o vice-presidente de Tecnologia, Fernando Ferraz, é estimado em R$ 20 milhões.
Até então, apenas a Embraer possui esse tipo de laboratório no Brasil. O vice-presidente da Saab ressaltou que a versão de dois assentos é o grande desafio do programa do novo caça, porque é uma nova aeronave que será desenvolvida em conjunto com a indústria brasileira.
“Será um avião brasileiro e sueco, com grande potencial de exportação”, afirmou. A montagem final de 15 unidades dos caças será feita na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). O contrato entre a Saab e a FAB contempla a aquisição de 36 aeronaves avaliadas em US$ 4,7 bilhões.
FONTE: Valor Econômico
……….se a Saab quer novas empresas para fornecedores do Gripen só pode significar duas coisas: que eles acreditam que superaremos essa crise, e que iremos além do trigésimo sexto caça até porque só essa quantidade de 36 caças Gripen é muito pouco para a defesa aérea de um país enorme como o nosso….além disso a produção em escala pode baratear o preço do avião para vendas externas e até mesmo é possível projetar um futuro modelo nacional………faço fé…………..
Depois que a linha de montagem estiver plenamente instalada em Gavião Peixoto, as empresas estratégicas fornecendo equipamentos e mão de obra será criada uma cadeia logística interdependente desde os fornecedores de matérias primas até as manufaturas mais específicas utilizadas no caça que gerará demanda por uma nova encomenda de mais 36 aviões , dessa vez todos fabricados no Brasil e possivelmente com melhorias nos aviônicos e ítens exclusivos. Quem sabe a versão Naval…
Outro fator que impulsionará os novos pedidos será a necessidade da própria força aérea de renovar sua frota de caças F-5M e A-1 que totalizam cerca de 100 aeronaves que já estão quse no limite e que não podem ser substituídas por apenas 36 Gripens… é evidente que haverá uma encomenda de pelo menos mais um lote, fora as potenciais encomendas por parte da variante naval.
Parabéns a todos e boa sorte.
A esperança ainda nãomorreu
Após o último caça, o Brasil iniciará o projeto do seu primeiro.
……….se a Saab quer novas empresas para fornecedores do Gripen só pode significar duas coisas: que eles acreditam que superaremos essa crise, e que iremos além do trigésimo sexto caça até porque só essa quantidade de 36 caças Gripen é muito pouco para a defesa aérea de um país enorme como o nosso….além disso a produção em escala pode baratear o preço do avião para vendas externas e até mesmo é possível projetar um futuro modelo nacional………faço fé…………..
Depois que a linha de montagem estiver plenamente instalada em Gavião Peixoto, as empresas estratégicas fornecendo equipamentos e mão de obra será criada uma cadeia logística interdependente desde os fornecedores de matérias primas até as manufaturas mais específicas utilizadas no caça que gerará demanda por uma nova encomenda de mais 36 aviões , dessa vez todos fabricados no Brasil e possivelmente com melhorias nos aviônicos e ítens exclusivos. Quem sabe a versão Naval…
Outro fator que impulsionará os novos pedidos será a necessidade da própria força aérea de renovar sua frota de caças F-5M e A-1 que totalizam cerca de 100 aeronaves que já estão quse no limite e que não podem ser substituídas por apenas 36 Gripens… é evidente que haverá uma encomenda de pelo menos mais um lote, fora as potenciais encomendas por parte da variante naval.
Parabéns a todos e boa sorte.
A esperança ainda nãomorreu
Após o último caça, o Brasil iniciará o projeto do seu primeiro.
O que será dessas empresas após o último caça contratado? Fico pensado nisso, e vou além, e os outros projetos de transferência de tecnologia no qual as Forças Armadas fazem parte, o que poderemos esperar após a finalização do ToT? Perguntas e mais perguntas sem respostas.
O que será dessas empresas após o último caça contratado? Fico pensado nisso, e vou além, e os outros projetos de transferência de tecnologia no qual as Forças Armadas fazem parte, o que poderemos esperar após a finalização do ToT? Perguntas e mais perguntas sem respostas.