A fabricante sueca SAAB divulgou nesta sexta-feira (24) que assinou com o Ministério de Defesa do Brasil um contrato de venda de armas para o caça Gripen NG, adquirido pela Aeronáutica e que só começará a chegar ao país em 2019. O valor do contrato de armas é de aproximadamente US$ 245 milhões, segundo a Saab.
A Aeronáutica confirmou a assinatura do contrato, cujo extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira com o valor de US$ 245,325 milhões. Segundo a FAB, são mísseis de ataque a alvos no ar e no solo previstos em um pacote inicial de armamentos e de suporte logístico integrado para a nova aeronave do país.
Em outubro de 2014, o grupo sueco finalizou o contrato de venda de 36 caças Gripen de nova geração com o governo brasileiro no valor de 39,3 bilhões de coroas suecas: serão 28 unidades do Gripen NG de apenas um assento e mais 8 de duas posições, para treinamento.
Tanto a Aeronáutica quanto a Saab não divulgaram quando o contrato de aquisição de armas foi assinado e nem quais foram os mísseis adquiridos. Segundo a Aeronáutica, isso ocorre por questões estratégicas militares.
Em comunicado oficial, a Saab diz que a efetividade do contrato de aquisição de armas ocorrerá mediante certas condições, que incluem autorizações relativas ao controle de exportação do armamento sueco e que devem ser finalizadas no segundo semestre de 2015.
Em 9 de abril, o G1 divulgou que o Ministério Público Federal abriu um inquérito civil para apurar suspeitas de irregularidades na compra das aeronaves devido à alta no valor em relação ao previsto na proposta inicial apresentada pela fabricante.
FONTE:Expresso MT
Amigos tirem uma duvida,como pode o contrato limitar a compra de misseis ao alcance de 300km se há no mesmo contrato a transferencia de tecnologia ????
Existe um tratado que o Brasil assinou onde o mesmo não pode ter mísseis com alcance acima de 300km.
Errado ! O Brasil assinou – juntamente com vários outros países do mundo, inclusive as potências militares EUA e Rússia – o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR em sigla em inglês), acordo o qual proíbe a exportação de mísseis com alcance superior a 300km e carga bélica de 500kg. Tal tratado visa evitar a proliferação de mísseis de longo alcance e que possam carregar armas de destruição em massa, no entanto, o acordo não impede que o país-membro desenvolva tecnologia própria para artefatos missilísticos.
A exportação tambem pode mas tem que ser dado os dados do contrato de exportação e ser aprovado com os paises que assinarão o contrato EX:os EUA exportarão tomahawks para Espanha em meados de 2000 sem problemas
nossos diplomatas só assinam tratados que nos desfavorecem,talvez pelo motivo de não gastar verbas,tendo em vista os valores de tais materiais/equipamentos.
O governo só abre a mão para coisas de interesses dos governantes e não da Pátria,basta ver o prosub,osorio entre outros…
lamentavel!!!!
Estranho se for pra vim o Meteor o contrato tinha é que ser assinada com a MBDA n com a SAAB
“Segundo a FAB são mísseis de ataque a alvos no ar e no solo”…Opa, então são dois tipos de mísseis que a FAB encomendou ou foi um erro de digitação? Pois o Meteor só ataca alvos no ar, ou estou errado…?
Ou será que vem uns Brimstone por aí ?
” Que incluem autorizações relativas ao controle de exportação do armamento sueco”
No site da Saab, as armas ar-ar e ar-superfície disponíveis são: Taurus Kepd 350, RBS-15, Meteor e Iris-T. Não podemos ir de Taurus devido ao alcance, que ultrapassa os 300 km do tratado assinado. O RBS-15 não faz sentido, visto que compramos lotes de Harpoons e Exocets nas versões ar-mar, além de estarmos desenvolvendo o Mansup. O Iris-T também não faz sentido, já que estamos no estágio final de desenvolvimento do A-Darter. Portanto, só resta o Meteor, possivelmente para complementar ou substituir os Derby.
Segundo o Wikipédia, o custo unitário do Meteor estava estimado em 1 milhão de libras esterlinas em 2003, que corresponde hoje a aproximadamente 1,5 milhão de dólares.Fazendo um cálculo por cima, a grosso modo, esses U$ 249 milhões, seriam suficientes para adquirir aproximadamente 160 mísseis Meteor, o que arredondando, daria 4 mísseis para cada um dos 36 Gripens.
Claro que é um belo chute, porém, se a realidade for pelo menos metade desta simulação, já estará bom demais, pelo menos para um primeiro momento.
Será que vem uns meteor por aii