A Saab, empresa de defesa e segurança, participará da 4ª edição da Mostra BID Brasil, em Brasília, entre os dias 27 e 29 de setembro. Durante o evento, a companhia apresentará seus sistemas de mísseis antiaéreos reconhecidos mundialmente pela qualidade e precisão: o RBS 70 NG e o BAMSE.
“Nossas soluções para defesa antiaérea são altamente tecnológicas e, ao mesmo tempo, de fácil uso e manutenção. Além disso, prezamos para que os sistemas sejam flexíveis e de fácil integração com outros produtos utilizados pelos clientes”, explica Marianna Silva, diretora geral da Saab do Brasil. “Parcerias longíquas e comprometimento com o cliente são algumas das características de nossa companhia”, complementa.
O sistema míssil de baixa altura telecomandado RBS 70, utilizado em vinte países, como Brasil, Argentina, Emirados Árabes, França e Suécia, recebeu melhorias que deram origem ao RBS 70 NG (Nova Geração).
O aparelho de pontaria ganhou, dentre outros incrementos, um dispositivo de visão termal integrado de alta resolução; um avançado suporte visual para o atirador, que reduz o tempo de reação e agiliza a aquisição do alvo; e a função “acompanhamento automático”, que auxilia o atirador durante o engajamento e amplia a probabilidade de acerto. Além disso, o guiamento foi aprimorado, tornando mais fácil tanto o acompanhamento manual quanto o automático, e o sistema está com gravação de vídeo embutida, permitindo posterior análise dos disparos realizados.
O sistema míssil antiaéreo de média altura telecomandado BAMSE pode operar tanto em rede quanto de modo autônomo. Com alcance superior a 20 quilômetros e teto de emprego de15 mil metros, o sistema possui um radar de vigilância ativo multifeixe e outro de acompanhamento monopulso, do tipo comando automático da linha de visada, para guiamento do míssil.
Com a possibilidade de lançar dois mísseis telecomandados simultaneamente, o sistema também permite que o operador anule o acompanhamento automático, escolha o ponto de pontaria no alvo e, se necessário, realize a mudança de alvo após o lançamento do míssil.
A 4ª Mostra BID Brasil será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no Eixo Monumental, Lote 5, Asa Sul, em Brasília (DF), de 27 a 29 de setembro de 2016.
Para quem quiser conhecer melhor esses sistemas, a Saab estará no estande número 67.
_RR_,
A bem da verdade, eu nunca entendi esses método brasileiro de definir alturas de engajamento…
Se o TOR atingir os 15000 metros, será um duro concorrente ao Pantsyr.
Enfim, particularmente, creio que o acordo prévio com os russos fez água, infelizmente.
[]’s, Delta.
ARC,
Os mísseis do BAMSE, assim como os do Pantsir, também atuam dentro da baixa altura… O míssil 57E6 pode atingir alvos a partir de 5 metros de altura, no que a variante do ‘Bolide’ do BAMSE é certamente similar. O ponto que se pode considerar falho é o alcance mínimo para engajamento de 1km ( pouca coisa menor que o 57E6 ).
Os canhões do Pantsir, hoje mais que nunca, tem função de auto defesa; característica nata para acompanhar forças mecanizadas. Mas no que diz respeito a enfrentamento contra alvos aéreos, o canhão torna-se exceção a regra…
Delta,
No Brasil, salvo melhor juízo, considera-se de 3000 a 15000 metros a faixa de média altura.
Aparentemente, o novo míssil 9M332 do TorM2 MKM tem alcance e altitude estendidos, cobrindo 15 km x 10 km respectivamente, o que o coloca como sistema de média altura pelos padrões brasileiros.
Seja como for, os três são considerados sistemas SHORAD.
O Pantsir-S1 que viria para o Brasil seria armado com míssil 57E6-E, que é menos manobrável que o míssil sueco e também não passaria muito dos 20 km de alcance. (15 km x 22 km de alcance)
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Os canhões do Pantsir-S1 são inferiores aos do Gepard, isso sem contar que, seria mais outro tipo de munição para ser adquirido.
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O míssil do BAMSE, um RBS-70 com booster, cobre 15 km x 20 km.
Em comparação dos sistemas Pantsir S1 e BAMSE, vale ressaltar algumas diferenças. O BAMSE possui um perímetro de atuação de 15 KM de altitude e alcance de 15 km distância, contra 15 KM de altitude e 20-50 KM do Pantsir S1, lembrando que o BAMSE trabalha com um único meio de solução de tiro, os seus mísseis, diferente do Pantsir que pode operar os canhões de 30mm contra alvos em baixa altitude e os mísseis para alvos a média altitude, o que torna o Pantsir um sistema de atuação em baixa e média altitude, tendo um sistema integrado para designar alvos e criar solução de tiro conforme a necessidade. Creio que o Pantsir serviria melhor as nossas forças, apesar que o possível acordo sobre o CAMM da MBDA/Avibras seria a melhor solução para o nosso país se seguisse a risca de sua projeção (utilização dos sistemas nacionais existentes para a futura plataforma).
valeu pela resposta _rr_ gostaria de ver o Brasil mesmo era com o samp t aster da mbda
O TOR M2E é curto alcance, não médio como os outros 2 citados.
[]’s.
hamiltonpe,
Há vantagens e desvantagens para ambos…
O BAMSE é mais compacto, leve, e é mais fácil de lidar ( remunicia-lo é tarefa simplíssima; apenas se abaixa o braço da lançadeira em posição de recarga, se retira o contêiner vazio e coloca-se outro com o míssil; um trabalho inteiramente manual ). Também tem como benefício poder viajar inteiro dentro de um C-130 ou similar, o que o torna uma plataforma de valor estratégico maior… Apesar de não possuir um radar de vigilância próprio, é capaz de operar de forma autônoma utilizando seu próprio radar diretor de tiro para isso; muito embora seja evidente que trabalha no seu melhor em conjunto com radares específicos para essa tarefa. Também tem assinatura térmica e visual bastante reduzida. O alto mastro, além de permitir observar para além de obstáculos, também garante alguma segurança contra armas anti-radiação.
O Pantsir, por outro lado, é um sistema consideravelmente mais pesado. Ele possui seu próprio radar de vigilância, mas sendo maior e mais complexo, tem reduzida mobilidade estratégica ( até onde sei, não será possível transporta-lo inteiro dentro de um KC-390, sendo necessário uma aeronave de transporte maior ). Tem mais mísseis, mas a recarga é mais difícil e um pouco mais demorada ( utiliza-se um veículo específico para remuniciamento ). A grande vantagem é o tempo de preparo. Para a versão auto-propulsada ( que é a mais comum ), basta baixar as sapatas, subir a antena, e pronto; um processo que leva curtíssimo tempo. E para mover-se, também é rápido ( é, inclusive, reconhecidamente o único dessa categoria capaz de manter-se funcionado em movimento, se for necessário )… O BAMSE também está sendo oferecido em uma variante auto-propulsada, mas o longo mastro da antena não permitiria um movimento com a antena levantada.
Se me perguntar qual é o que melhor se encaixa, eu diria BAMSE, haja visto a óbvia capacidade de poder ser deslocado mais facilmente a qualquer parte do País e a facilidade para operar em regiões remotas. Mas a rigor, ambos tem uso. O Pantsir é claramente mais adequado a defesa de forças móveis em campo, de modo que tem uso para os dois.
Há um outro sistema russo que também me chama a atenção, que é a nova variante do TOR M2, cujo desenvolvimento desembocou em uma sub-variante rebocada e muito mais compacta, que também poderia ter maior aplicabilidade estratégica.
seria melhor esse ou o pantsir?
Mauricio, devido a crise no país foram pausadas essas aquisições, mas foi dito a pouco tempo por representantes que os acordos ainda estavam de pé, e serão mais a frente discutidos, se serão aprovados ou não serão outros quinhentos.
E CAMM-L nacional que a Avibras iria desenvolver em conjunto com a MBDA? Alguém sabe de alguma coisa?
Pena que o GF tivesse investido numa solução doméstica para a defesa antiaérea de média altura na forma de uma versão VL do A-Darter usando a plataforma Astros,certamente atrairia clientes do Astros usando a mesma logística e economizando recursos em peças de reposição. E em seguida em conjunto com a Denel desenvolver o míssil Marlin para defesa antiaérea de longo alcance na faixa dos 100/120 km usando o radar Saber M-200 para designação dos alvos.
Não se houve falar mais nada nas negociações para compra do Pantsir ja´jogaram uma par de cal nessa idéia ?