O Operational Advantage Center (Maritime Warfare), a principal organização militar da Royal Navy em desenvolvimento tático, realizou um extenso teste de disparo de mísseis Martlet (Lightweight Multi-role Missile), no País de Gales, usando um helicóptero Wildcat HMA2 do 815 Naval Air Squadron, baseado na RNAS Yeovilton, para testar a arma em sua capacidade máxima.
O teste foi chamado de Triton’s Arrow, e provou ser a chave para o 815 NAS definir melhor a capacidade do míssil Thales Martlet, que pela primeira vez, também envolveu um disparo bem-sucedido contra um alvo aéreo.
O Martlet tem sido usado em operações de linha de frente nos últimos anos, mas os testes mais recentes, apoiados pelo 744 NAS e 825 NAS, foram para ver como o sistema de mísseis poderia ser usado, em uma variedade de circunstâncias, para combater uma série de ameaças e como ele pode continuar a proteger e apoiar a Esquadra da Royal Navy.
Conduzidos ao longo de duas semanas, os testes foram desafiadores tanto para o 815 NAS quanto para os parceiros da indústria, a Thales e a QinetiQ. O Martlet provou sua capacidade de neutralizar o equivalente a pequenas embarcações velozes, como lanchas e jet skis, e ameaças aéreas, como drones.
Até 20 mísseis podem ser carregados em um helicóptero Wildcat HMA2, aumentando o raio de proteção formado em torno dos porta-aviões da classe Queen Elizabeth. Em 0,3 segundos, o míssil se desprende do helicóptero, acelerando a uma vez e meia a velocidade do som em direção ao alvo.
Até agora, o Wildcat disparou o Martlet com sucesso em operações de linha de frente, incluindo atingir um alvo inflável quando embarcado na HMS Defender em 2021 como parte da implantação do Carrier Strike Group, e agora contra alvos móveis na água e contra um drone Banshee, o primeiro Martlet ar-ar disparado por um helicóptero do Reino Unido.
O Tenente Michael Vivian, piloto de uma das missões disse que “Foi uma experiência incrível estar envolvido no planejamento e execução do que agora é uma nova capacidade para a Maritime Wildcat Force. A capacidade de proteger um navio de guerra como esse de ameaças de superfície e agora também de alvos aéreos, torna o Wildcat HMA2 em um helicóptero com uma capacidade líder mundial”.
O Capitão de Fragata Stuart Crombie, Comandante do 815 NAS, acrescentou que “Os disparos do Martlet conduzidos por um Wildcat do 815NAS durante o Triton’s Arrow provaram a devastadora letalidade ar-ar que o Wildcat oferece. Essa capacidade nos coloca em uma posição única entre os helicópteros militares do Reino Unido e do mundo. O 815NAS está pronto para defender nossos porta-aviões e seus grupos de ataque dia e noite”.
FONTE: RN
Pode substituir o Skua na MB?
Marujo, eu ia fazer a mesma pergunta! Li há alguma edições que a MB estava estudando a substituição do Sea Skua e este Martlet era uma das opções, assim como o Spike.
Marcelo,
Os dois candidatos são o MBDA Sea Venom/ANL e o Rafael Spike NLOS.
Isso, confundi os misseis!! kkk, obrigado Guilherme!!!
😀👍🏻⚓️🇧🇷
Os Banguelas da Marinha do Brasil dão Vergonha
Carlos,
A RN operou de 2018 a 2022 um Wildcat armado apenas com uma .50 no Estreito de Ormuz, porque não tinha nenhum outro armamento disponível para o seu helicóptero.
Os nossos “banguelas” ainda podem lançar o Sea Skua, que é melhor do que nada, além da própria .50.
A MB estuda a aquisição do MBDA Sea Venom ou Spike NLOS…