“O Gripen não é mais caro do que o F-35, pelo contrário! Com base em todos os dados publicamente disponíveis, é evidente que o custo de aquisição do F-35 é até 100% superior ao do Gripen, com custos operacionais que chegam a ser duas ou três vezes maiores que o caça sueco. Além disso, é importante destacar que esses números não englobam os consideráveis e ainda desconhecidos custos associados às atualizações do F-35, um tema de grande relevância no momento.
O Gripen atende a todos os requisitos operacionais da OTAN e de forças independentes, destacando-se com um conjunto de capacidades de ponta, que incluem sistemas avançados de sensores totalmente integrados e de amplo espectro, como radares de varredura eletrônica (Active Electronically Scanned Array – AESA), sensor passivo de busca de alvos por infravermelho (Infra-Red Search and Track – IRST) e outros sistemas que garantem uma consciência situacional sem precedentes e superioridade no campo de batalha.
O alto nível de fusão de sensores do Gripen é apoiado por funções de colaboração homem-máquina no cockpit, que inclui uma ampla tela panorâmica (Wide Area Display – WAD) e utiliza elementos da tecnologia de inteligência artificial (IA) para auxiliar o piloto. Além disso, o Gripen possui um robusto sistema de guerra eletrônica que assegura a liberdade de movimento e ação, mesmo em espaços aéreos intensamente defendidos.
O Gripen também traz a mais ampla variedade de armamentos disponíveis entre todas as aeronaves de combate no mercado atual. Sua arquitetura aviônica exclusiva permite rápida adaptação e aprimoramento em todos os aspectos da aeronave, resultando em economia e capacidades operacionais superiores. O Gripen continua sendo a melhor escolha para as forças aéreas do Brasil, Suécia e muitas outras”, afirma Mikael Franzén, CMO da área de negócios aeronáuticos da Saab.
FONTE: Saab Brasil
Excelentes argumentos do executivo da SAAB, mas mesmo assim o F-35 está num nível que o Gripen não pode estar. Não dá pra tentar comparar as capacidades. No final das contas, como em tudo no mundo, você acaba pagando o preço pelo tipo de capacidade que você quer. A República Tcheca quer o que existe de mais avançado e está disposta a pagar por isso. O Brasil quis o que cabia melhor em seu bolso e pagou por isso.
Você poderia destacar quais são as capacidades excepcionais do f-35? Porque tudo o que sabemos até o momento é propaganda, falácias. Além das queixas dos pilotos da Usaf de que o f-35 não é capaz de enfrentar caças 4.5G russos e chineses, de que seus softwares de gerenciamento de combate estão longe de se tornarem efetivos, de que não pode voar supersonico por mais de um minuto, de que seu motor apresenta desgaste prematuro, inclusive está em desenvolvimento outro motor por exigência da Usaf, dentre diversas outras questões.
O grande impulsionador de vendas do f-35 é o fortíssima lobby do governo dos eua com toda sua capacidade de pressão política, de financiamento, de ameaças diversas inclusive.
Não é “o que o Brasil pôde pagar”. Os detratores do Gripen tem em comum uma total ignorância sobre as capacidades deste vetor.
Dê uma pesquisada e verá que o Gripen C/D surrou seguidamente todos os adversários que enfrentou em exercícios. A lista inclui F-15, F-16, F-18.
Diante ds enormidade de problemas do f-35 e de sua incapacidade de combate, alguns militares da Usaf chegaram a cogitar que Gripen era a plataforma ideal e mais capaz para ser adotada. Tudo o que exponho aqui foi reportado e há matérias em abundância nas mídias dos eua.
O f-35 nunca provou nada e dificilmente provará. Os israelenses tem medo de usá-lo na Síria ou contra o Irã.
Ele começou como um golpe de marketing e se tornou um grande gerador de lucros. E até que se prove o contrário não passa de um engodo.
O F35 é caríssimo e alguém tem que pagar essa conta, não apenas os americanos. Essa constatação não poderia ser mais evidente! Seja para vender F16 para a Argentina (recentemente noticiados aqui no DAN) como para seus caças de última geração os americanos não brincam quando se trata de aviação de combate. Claro, no caso argentino é mais por razões políticas do que comerciais mas ainda assim é um exemplo de como eles se empenham em manter seus produtos (ou seja sua indústria/influência) no maior número de países possível.
Mas se os suecos não conseguem vender seus caças para os próprios europeus é necessário buscar outros mercados como o sul americano, asiático, Oriente médio e até África. A exemplo do que a Embraer previu em respeito da lacuna que os Hércules deixarão em vários país em um futuro próximo sobre aviação de transporte tático o mesmo deve acontecer com as aviações de caças, principalmente em países mais limitados em se tratando de arsenais.
Mas vamos um pouco mais devagar…
Quando o Rafale perdeu o F-X2 para o Gripen, em 2013, era o fiasco, o avião que só era usado pela França e que ninguém queria. Isso, mais de 10 anos depois de entrar em serviço na Marinha e Força Aérea Francesas. Pior, os dois serviços reduziram suas encomendas e a Dassault reduziu a velocidade de produção, para manter a linha aberta por mais tempo. Uns cinco anos depois, obteve sua primeira exportação e, de lá para cá, já conquistou outras vendas significativas. E olhe que o primeiro voo do Rafale foi há 37 anos!
O Gripen E voou em 2017, começou a ser entregue em 2019 e está entrando em serviço no Brasil e na Suécia agora.
Então, há muito céu a ser voado ainda…
Excelente avião