O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, esteve na Universidade da Força Aérea (UNIFA), para ministrar uma palestra sobre o andamento do projeto de reestruturação administrativa, operacional e organizacional da Força Aérea Brasileira. A apresentação, que aconteceu nesta quarta-feira (05/10), contou com a presença de ex-ministros e ex-comandantes da Aeronáutica, oficiais da reserva e alunos da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica – que serão os futuros comandantes das organições militares da Força.
O Tenente-Brigadeiro Rossato ressaltou que, em 2015, quando havia se reunido com esse mesmo grupo, já tinha apresentado alguns pontos da ideia de reestruturação, mas que, no último ano, o que era planejamento transformou-se em execução e alguns resultados já são vividos. Ele citou, como exemplo, a criação dos Grupamentos de Apoio (GAPs), que já estão em funcionamento, para concentrar atividades administrativas e permitir que as organizações se dediquem, exclusivamente, à sua atividade-fim.
O Comandante também apresentou o novo organograma do Comando da Aeronáutica e reiterou a importância da diminuição de gastos com pessoal, diminuindo o número de militares de carreira e crescendo o de temporários, cuja proporção, hoje, está na ordem de 50/50. “Os temporários já possuem formação acadêmica, excelente formação, alguns têm mestrado, doutorado, muitos possuem experiência no mercado e podem compartilhá-la com a Força Aérea. Nesse sentido, economizamos com formação e com previdência”, afirma.
Outro aspecto debatido foi a diminuição das horas de voo. Segundo o Comandante, há um cenário de corte de gastos, mas também deve-se ter em mente que a frota atual, mais moderna, cumpre a mesma missão com menos horas de voo.
Sobre os projetos estratégicos de reaparelhamento da Força Aérea, o Tenente-Brigadeiro Rossato reforçou a importância de todos eles, mas destacou que a escassez de recursos faz com que seja necessária a priorização e que, nesse sentido, o novo caça, Gripen, NG, e o futuro cargueiro, KC-390, são considerados essenciais.
Finalmente, o Comandante reforçou a ideia de que precisa da compreensão e do engajamento do efetivo para a reestruturação, e que espera sugestões e soluções nesse processo de adequação do que foi planejado à realidade de cada organização. “Ninguém precisa ter medo de mudar, nem de errar e voltar atrás. O problema é permanecer estático”, disse.
Para o ex-Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Mauro José Miranda Gandra, muitas das mudanças que foram apresentadas já foram idealizadas por comandantes anteriores, mas acabaram não saindo do papel. “Vejo que o objetivo é a racionalização dos recursos para a construção de uma Força Aérea moderna. Parabenizo pela coragem e ousadia de tomar essas decisões”, disse o oficial-general.
FONTE e FOTO: FAB
Nao eh facil mexer nestes vespeiros q ai estao a mais de 50 anos. Vide as tais reformas politicas, trabalhista (CLT), Economicas (impostos), etc….. eh isso q se da como em todos os niveis da administracao publica neste pais e denomina-se como CASTAS. Tal desmonte e racionalizacao nao acontece e nao acontecera tao cedo, mas ai esta o nobre Brigadeiro tentando passar doses homeopaticas de convencimento para tornar o paciente mais docil…….Ja eh um otimo comeco pelo menos admitir q tal inchaco existe , em momentos recentes isso nao era reconhecido e ninguem ousava abrir a boca.
Tinha que começar reduzindo os coquetéis, hotel de trânsito, etc … muita pompa para pouca efetividade …
Pior é investir em praças e oficiais temporários no lugar de efetivos. Apenas caça níqueis e busca de experiência.(currículo) e depois de 8 anos levam embora o que aprenderam. Doutorado, mestrado? To louco então.
Essa Reestruturação vai ser assim ” Tudo Como Antes no Quartel de Abrantes ” paises como a frança , alemanha e outros tem muito mais caças do que temos e o pessoal é menor se não hover um exugamento no pessoal não há dinheiro que chegue é o que acontece nas estatais cheias de pessoal e de muita gente para mandar e com altos salários depois não sabem porque elas não dão lucro .
Vão, tão somente, transferir o problema de lugar. O que realmente impacta no mau funcionamento não vão atacar. Estrutura administrativas triplicadas continuarão e continuarão a pedir mais dinheiro.