Por Guilherme Wiltgen
O Estado-Maior do Exército (EME), aprovou a Diretriz para a Rearticulação das Aeronaves da Aviação do Exército (AvEx), que visa estabelecer a nova distribuição das aeronaves das Asas da Força Terrestre, em função da criação do Destacamento de Aviação do Exército no Comando Militar do Norte (DstAvEx/CMN), da nova proposta de redução de escopo do Projeto de Desenvolvimento e Produção do Helicóptero de Emprego Geral de Médio Porte das Forças Armadas (Projeto H-XBR) e da situação logística das frotas de aeronaves que dotam a AvEx.
Como objetivo da nova articulação, a nova Diretriz vai orientar a redistribuição das aeronaves da AvEx entre o Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), os Batalhões de Aviação do Exército (BAvEx) existentes e o DstAvEx, recém-criado no CMN, além dos processos e procedimentos de governança e gestão logística da frota da AvEx, a cargo do Gerente do Projeto H-XBR e da Diretoria de Material de Aviação do Exército, além de adequar a rearticulação das aeronaves da AvEx às novas condicionantes operativas e logísticas ao número total de aeronaves da frota, após a modernização das aeronaves HA-1A FENNEC, HM-1A PANTERA e o recebimento das aeronaves HM-4 JAGUAR, do Projeto H-XBR.
Os Planos de Movimentação da Aviação do Exército em 2023, 2024 e 2025 deverão considerar as necessidades de pessoal da nova Organização Militar (OM) de Aviação do Exército, sem desconsiderar os planejamentos e substituições de especialistas em andamento. A rearticulação da frota AvEx começou a ser executada a partir deste ano (2022), com a movimentação de duas aeronaves HM-4 JAGUAR (H225M). A rearticulação dos demais modelos de helicópteros deverá considerar as orientações do Comando de Operações Terrestres (COTER), os comandos militares de área e a DMAvEx/COLOG.
Distribuição das aeronaves da AvEx
Após os estudos realizados pelo Exército Brasileiro, ficou decido pela distribuição das aeronaves da Aviação do Exército conforme o quadro abaixo.
Nova OM da Aviação do Exército
O Exército Brasileiro, através do Estado-Maior do Exército, aprovou no dia 23/03/22 a criação do Destacamento de Aviação do Exército (DstAvEx) no Comando Militar do Norte (CMN), com sede em Belém-PA, ALA 9.
A criação do DstAvEx visa proporcionar melhores condições de atuação na faixa de fronteira, além de proporcionar economia e maior disponibilidade de horas de voo para o Exército Brasileiro, podendo ainda apoiar o CMN em ações subsidiárias, tendo em vista que, quando necessitava de apoio aéreo, era atendido pelas aeronaves do 4º Batalhão de Aviação do Exército (sediado em Manaus-AM), ligado operacionalmente ao Comando Militar da Amazônia, e pelos helicópteros baseados no Comando de Aviação do Exército (CAvEx), em Taubaté-SP.
O DstAvEx no CMN foi ativado na área da Base Aérea de Belém, por intermédio de um Acordo de Cooperação entre o CMN e o I COMAR. O Destacamento já conta com duas aeronaves HM-4 JAGUAR (EB5011 e EB5014), um efetivo de sessenta e um militares, entre oficiais e praças, e uma Seção de Aviação do Exército.
O CMN reforça desta maneira a presença militar brasileira nas áreas de fronteira da Amazônia Oriental, em uma área de 1,73 milhão km², o que corresponde a cerca de 20% do território nacional, com 1.890 km de fronteiras terrestres e 2.200 km de costas marítimas.
A criação do DstAvEx visa contribuir com a dissuasão extrarregional, ampliando a capacidade operacional e reestruturando a Força Terrestre na Área Estratégica da Amazônia.
Olá Guilherme,
Apenas um detalhe, no artigo citas a ALA 9. Porém, as Alas, na FAB, foram todas extintas, de acordo com a DCA 19-8, de 9/12/2021. Elas efetivamente deixaram de existir em janeiro de 2022. No caso em questão, o certo é se referir à Base Aérea de Belém.
Abraços
Rudnei
Obrigado pela observação Rudnei!
Abs,
O EB deveria operar aeronaves de asa fixa, aquele Embraer Bandeirante seria essencial para o nosso EB.
Bizú pro CMN. Pega 06 ou 12 ( dependendo do preco) blackhawks de segunda mao da uma guaribada e bota mais 4 ou 6 esquilos e se tem um 5 BAVex baratinho e sem criar caso.
Vai ser um sufoco para manter uma anv sempre disponível com tão somente duas células na dotação da OM.
Tem coisas que a minha tênue filosofia não consegue entender
É somente um destacamento por enquanto , logo se torna uma unidade completa com toda estrutura, então será alocado mais ANVs.
Pois para criar uma nova unidade aérea demanda um item muito valioso , matéria humano especializad.
ao fim dessa restruturação poderíamos ter uma noticia motivadora como, criação do 5º voltado a transporte de massa operando o modelo c 47 chinook ……………….. nao custa sonhar kkkkk( e o EB ja provou e ate tem relatórios mostrando o qual esse modelo facilitaria operações na Amazônia e em apoio as infantaria mecanizada
Guilherme
Boa tarde
O Exército pausou o estudo para aquisição de helicópteros de ataque?