O Reabastecimento em voo (REVO) ou AAR (Air-to-Air Refueling), é uma atividade que exige paciência, eficiência e precisão das partes envolvidas. Em primeiro lugar, requer uma localização taticamente eficiente para a aeronave de reabastecimento conduzir a aeronave de caça. Em segundo lugar, as aeronaves envolvidas devem voar próximas umas das outras, uma vez que tudo é coordenado por meio de comandos de acordo com as regras e procedimentos AAR internacionalmente estabelecidos. E, por último, uma equipe inteira de seis pessoas é necessária para realizar várias tarefas durante a atividade.
A tripulação e a aeronave, no entanto, não estão sozinhas nisso e recebem a ajuda e o suporte necessários da equipe de manutenção. A tripulação de manutenção empresta seu conhecimento técnico e também auxilia durante os preparativos do vôo para garantir uma navegação tranquila e economizando tempo. Eles participam da inspeção do equipamento e da substituição de peças, se necessário.
O AAR na Suécia é executado por seis C-130 Hércules do Esquadrão de Voo de Transporte em Såtenäs. Os exercícios foram realizados em toda a Suécia no ano passado em Ronneby e Luleå, onde os caças Gripen da Força Aérea Tcheca e os F-18 Hornets da Força Aérea Finlandesa também participaram.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Gripen Blog
Dentro das limitações de tamanho da FAB, a capacidade REVO é um dos fatores cruciais de multiplicação e extensão da capacidade de ação militar da FAB.
Estamos no limiar de um enorme aumento desta capacidade com a implantação da frota dos KC-390 Millenium.
Existem dois outros vetores que deveriam de ser perseguidos, nos anos à frente, para ampliação desta capacidade que são possuir de 2 a 4 novas unidades abastecedoras de grande porte e grande alcance para uso em missões de longa distancia com os KC-390 e os Gripens E/F. A outra é capacitar as aeronaves AEW da FAB a possibilidade da extensão de seu voo de estação com o REVO seja com a instalação de probes nas aeronaves existentes e/ou a troca das atuais aeronaves base portadoras.
Na minha opinião deveria a FAB aproveitar a atual crise da aviação civil e procurar adquirir hoje no mercado de CINCO A DEZ aeronaves ERJ-145 XR (que é o modelo de maior alcance da mesma família do nosso EMB-145 AEW) e preparar sua estrutura para a missão AEWE e dotá-las de probe REVO com base no projeto do EMBRAER AEW indiano,.
TAMBÉM deveria procurar instalar com a contratação da EMBRAER DE nova aviônica mais avançada (a mais similar possível a já usada no KC-390).
Estas unidades deveriam ser inicialmente usadas como aeronave de transporte de pessoal de longo alcance enquanto ao longo dos próximos anos (conforme a necessidade e disponibilidade orçamentária) esta frota seria convertida ao formato AEW seja como novas unidades adicionais aos atuais cinco E-99 ou como nova plataforma para translado futuro dos equipamentos dos atuais E-99 sem probe.
NADA pode ser mais efetivo operacionalmente para a FAB que ampliar o número parco de 5 aeronaves até hoje atreladas ao SIVAM, aumentar-lhes o alcance e dotá-las de capacidade REVO e incorporá-las ao dia a dia operacional das unidades de caça junto com unidades de REVO numa forma de grupo operacional permanente abandonando a atual estrutura de grupos monotipo isolados…
Giba, as aeronaves AEW e ISR da FAB derivadas do ERJ-145 tal como os exemplares gregos, indianos e mexicanos foram construídas especialmente com esse fim. Ou seja, provavelmente é economicamente inviável converter células usadas para essa tarefa.
Entretanto, e pegando o seu gancho, penso que a FAB deveria olhar para o E-195E2 como uma plataforma comum não apenas para novos aviões AEW e ISR como também ASW para substituir os P-3 em um futuro próximo.
Por fim, penso que a FAB necessita de 4-8 aeronaves de reabastecimento e transporte estratégico, e a melhor opção se dá com a aquisição de células usadas de 767-300ER ou A330-200 para conversão.
Devemos (MD, FAB e Embraer), voltar a carga junto às forças aéreas e governos suecos e tchecos sobre as intenções de compra do KC-390… Precisamos entender e efetivar a política de quê compras militares entre parceiros tecno-industrial-militar, é uma via de mão dupla…