Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB) vão receber helicópteros H125 Esquilo, fabricados pela Helibras em Itajubá, em troca da redução de uma aeronave H225M de cada Força.
O Exército Brasileiro também vai reduzir uma aeronave, porem em troca de uma ampliação do contrato de apoio logístico, tendo em vista que os helicópteros HA-1 Esquilo/Fennec passaram por recente processo de modernização, portanto sem necessidade de substituição por um modelo mais novo, ao contrário da MB e da FAB.
Essa negociação vem se arrastando já a um bom tempo. No dia 16/10/20, durante um encontro com o então Ministro da Defesa, Gen Fernando Azevedo e Silva na escola Superior de Guerra no Rio de Janeiro, a pergunta do Defesa Aérea & Naval foi justamente sobre esse assunto.
Hoje (23), durante um café da manhã com o Comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, foi detalhado como se dará essa redução do pedido de aeronaves dentro do Programa H-XBR e as quantidades de aeronaves que seriam destinadas ao Programa TH-X.
A Marinha do Brasil receberia quinze helicópteros H125 Esquilo e a Força Aérea doze. A quantidade de helicópteros destinados à Força Aeronaval seria ligeiramente maior tendo em vista ter sido cancelado o quinto H225M Naval, por se tratar da versão mais cara e complexa dos programa.
Os doze H125 da FAB vão substituir os H-50 Esquilo e na Marinha, provavelmente, cinco helicópteros deverão substituir o Bell 206B Jet Ranger III, designados IH-6B, no 1° Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1), empregados na instrução de voo. Enquanto que os outros dez deverão ser distribuídos entre os Esquadrões HU-1, HU-51, HU-61 e HU-91, contanto também que os UH-12 mais novos pertencentes ao HU-1, devam ser remanejados para os demais Esquadrões de forma a atender o máximo possível as necessidades de cada Unidade Aérea.
A Marinha do Brasil ainda opera os primeiros HB350 Esquilo fabricados no País, como o UH-12 Esquilo N-7050 recebido em 18/06/1979, ou seja, com quase 43 anos no serviço ativo e atualmente pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul (HU-51).
A padronização das aeronaves de instrução pelas três Forças pode ser o primeiro passo para, em um futuro não muito distante, a criação de um centro de instrução de voo conjunto.
Esse comandante da Aeronáutica não gosta de aeronaves!
Entendi, você que gosta e conhece? Provavelmente nunca entrou em um avião e muito menos numa unidade militar,
Antes de mais nada, leia o texto! Se informe dos planejamentos estratégicos. Pesquise fontes no YouTube. “Esse comandante da Aeronáutica não gosta de aeronaves”: as Forças Armadas são profissionais portanto lidam com estudos estratégicos ao tomar decisões. Por exemplo, sempre que há essas notícias de redução de aeronaves e navios as pessoas criticam sem entender que quantidade nem sempre é melhor do que qualidade, ou seja, um número de meios obsoletos ou antigos sendo baixados é mais prático quando são substituídos por um reduzido lote de meios mais modernos e que valem o dobro dos que foram reduzidos. Os Gripen por exemplo são mais potentes que os F5 tendo apenas um motor mesmo esses aviões americanos tendo dois motores. Um Gripen vale por dois F5 em se tratando de propulsão.
Relembro a todos que os H225M da FAB colocaram o Brasil em outro patamar.
Possibilitou o REVO, resgate em
alto mar a 479km da costa e equipamentos de guerra eletrônica embarcados.
Não é prudente comparar a “kombi” com o esquilo.
Ao autor da matéria, gostaria qldenperguntae se há previsão de qual versão do esquilo será adquirida, seria o B3?
Não sou o autor mas te respondo: É a versão H125.
Sr. Wiltgen, já tem um cronograma de entregas ? A prioridade seria substituir os IH-6B ?
Parabéns novamente ao DAN pela notícia em primeira mão!
Deixa eu ver se entendi direito: com o valor de 1 unidade do H225M da pra comprar por volta de 12 H125 (imagino que menos, visto que talvez o do EB, mesmo expandindo o contrato de apoio, deva ter contribuído no valor)?
Existe alguma estimativa do valor unitario desses dois modelos em seus respectivos contratos? Obrigado!
Esse programa H-XBR junto com o PROSUB para’mim continuam muitos estranhos. Bilhões com os franceses, um negócio pra lá de duvidoso. Junta o valor astronômico dos contratos, troca de governo, conjuntura econômica dos últimos anos, atrasos, pandemia, mais atrasos, multas contratuais, etc. Dinheiro suado do contribuinte indo embora.
Lamentável 🙁
Não tem nada de duvidoso, pois é claro como a luz do sol que o “partido” usou ambos para fazer o que mais sabe:
Bater carteira dos pagadores do erário.
Parabéns ao Brigadeiro Batista Júnior por ter desatado mais um nó e tirado mais um talo do …. dos contribuintes.
Menos três kombis na nossa vidaa, menos três pesadelos logísticos impagáveis
O pior cego é aquele que não quer enxergar.
Lembrando que a lava jato tentou de todas a maneiras suspender esses contratos dos helicóptero,caças,destruiu a Odebrecht mais nao consegui suspender o contrato de construção da nova base do submarinos !!!
Tem mau que vem para o bem,trocamos 3 unidades por 27 unidades zero km !!!!
??????????????????????????????
Pede pro Lula e pro Jobim, que eles te explicam.