Nesta edição, o Conexão FAB traz como destaque uma matéria sobre a fase de testes do KC-390, o novo avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB). Destacamos, também, o importante trabalho realizado pelo Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) na região amazônica. Nossa equipe foi, ainda, ao Rio de Janeiro mostrar como o Museu Aeroespacial (MUSAL) desperta o interesse de crianças e adolescentes pela aviação.
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Flávio Nishimori
Precisamos desses aviões… todos os 30… e urgente !!! PS: Parabéns, que avião lindo.
Fico na expectativa da entrada em produção do KC-390, o seu potencial é gigantesco e não podemos perder a hora certa de entrar no mercado. O cronograma de ensaios e homologação teve que ser revisto devido aos atrasos no repasse de verba por parte do governo federal, mas mesmo assim a Embraer continua com o compromisso mas sem o orçamento solicitado fica um pouco mais complicado.
Respondendo ao amigo “Gilberto Rezende” do ponto de vista comercial é um programa de extrema importância porém sobre a postura que a Embraer esta tomando vai muito de encontro ao que foi estabelecido em contrato ou seja “me paga que eu faço”, em outras situações talvez o programa poderia ser até paralisado mas ainda bem não é isso que esta acontecendo.
Sobre a viagem para os EUA a companha de testes em clima frio é bem variada e devem ser utilizadas mais de uma localidade uma bem provável é a base aérea de Eglin da USAF,agora uma ida ao Canadá apenas para mostrar o protótipo acredito que não seja válido no momento e o porque disso, até agora não foi solicitado a avaliação física da aeronave e caso isso ocorra seria apenas uma ação de marketing.
Sobre levar o KC-390 até a Índia só porque ela é um “cliente em potencial” é desnecessário por alguns pontos os dois principais são, 1- as campanhas de teste em pistas de grande altitude podem ser feitas e aqui do lado do Brasil na vizinha Bolívia destino este procurado por todos os grandes fabricantes de aeronaves (Airbus,Boeing,Bombardier,Embraer,Dassault…) e é com um custo muito menor porque tem que ser levado em consideração que uma equipe acompanha toda a campanha então imagine mobilizar a galera toda só para que uma nação do outro lado do mundo talvez compre a aeronave, 2- devemos lembrar que a índia adquiriu a poucos anos os seus C-130J e mesmo com a sua saída do programa MTA com a Rússia muita água vai rolar até uma nova encomenda acontecer.
Ai deixo a seguinte questão, imagine fazer testes pelo mundo todo apenas para “mostrar” para os clientes em potencial que a aeronave está ali, ficaria tão oneroso que pode ser tornar um grande problema, as feiras estão ai para isso e se for necessário uma apresentação no país que estiver interessado acredito muito que não será durante a campanha de ensaio ao menos neste momento.
Sobre a Embraer bancar em teoria ela poderia porque todas as empresas fornecedoras no projeto são parceiras de risco ou seja se der errado cada um arca com a sua parte explicando de forma bem minimalista, mas ai fica aquela sensação de que o governo pode torna disso um hábito então todas as vezes que atrasar os pagamentos a fabricante vai tocar com recursos próprios e depois recebe o famoso “você me vende e eu pago depois”.
Nos próximos meses vamos ter muitas matérias sobre o KC-390 e a questão orçamental espero que os repasses de verba sejam feitos e o programa deslanche e que a linha de produção seja aberta o quanto antes!
Show …
Como o filme é do protótipo 01, fica claro que a abertura a frente do trem de pouso dianteiro também está lá…
Na matéria se fala que em breve a aeronave irá aos EUA mesmo para testes em neve e pistas congeladas, seria melhor ainda aproveitar a ocasião e testar no Canadá (FW-SAR).
E eu também consideraria útil/interessante testar o KC-390 na Índia para operação militar em pista em alta altitude que é um requisito mandatório para este potencial cliente (já que a Índia saiu do do projeto MTA com a Rússia)…
É por esta razão que não aceito muito a postura da Embraer em atrasar o cronograma por causa do fluxo de caixa do governo, comercialmente seria MUITO IMPORTANTE manter o cronograma original.
POR EXEMPLO a Embraer poderia bancar o desenvolvimento da aeronave e as primeiras vendas externas feitas antes do governo recuperar seus aportes ao programa ficariam de ressarcimento pelo atraso de financiamento do governo e/ou reinvestimento abatendo o atraso das parcelas governamentais. Precisaria do governo e a Empresa acordarem e chegar a um entendimento.
O importante COMERCIALMENTE é o KC-390 estar o quanto antes disponível para vendas externas.
Ainda não vi o vídeo, mas esta foto …..belíssima!!!
E além de tudo voa . . . . aí é pracabá . . . . da-le FAB . . . . .