Nesta última semana o Grupo de Ensaios e Avaliações, integrante da Seção de Projetos Especiais do Comando de Aviação do Exército, finalizou o Programa Estratégico da Aviação do Exército.
Toda a preparação do PROGRAMA foi baseada nas orientações emitidas pelo Estado-Maior do Exército Brasileiro, nas recomendações da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) e nas orientações das seções de Doutrina, Logística, Pessoal e Operações do Comando de Aviação do Exército, além de assessoria do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), dos Batalhões Operacionais de Aviação do Exército e do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército (BMntSupAvEx).
Inserido no Portfólio estratégico do Exército Brasileiro, o PROGRAMA AVIAÇÃO contempla as ações e planejamentos para a Aviação do Exército Brasileiro até o ano de 2035.
As Ações e Projetos que compõem o Programa são as seguintes:
Ação Complementar de Infraestrutura
Completar a infraestrutura do Sistema Aviação do Exército, construindo, ampliando, reformando e adequando as instalações de modo a concluir o Plano Diretor das Organizações Militares de Aviação.
Ação Complementar de Modernização das Aeronaves Fennec e Super Pantera
Completar o processo de modernização de aeronaves, de modo a estender a vida útil da frota de Esquilo/Fennec e Pantera, visando manter as atuais capacidades de reconhecimento, instrução e emprego geral.
Projeto Modernização do Sistema de Armas do “Fennec AvEx”
A modernização de um sistema de armas para as aeronaves AS550A2 “Fennec AvEx” da Aviação do Exército permitirá incrementar a capacidade de inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos, aprimorando o atual “Sistema Olhos da Águia – SOA”, aumentando o poder dissuasório do Exército Brasileiro.
Projeto Simulador de Voo
A implantação do Centro de Simulação, que segue rígidos critérios de normas internacionais de certificação, visa instalar a estrutura física e lógica dos dispositivos de simulação. O complexo construído exclusivamente para esta atividade na Base de Aviação de Taubaté encontra-se pronto para receber os dispositivos e equipamentos previstos para este Projeto.
O Projeto prevê o desenvolvimento de software e hardware de um “Full Flight Simulator” da aeronave AS365K2 “Super Pantera” e, também, obedece a critérios de certificação conforme normas internacionais reconhecidas.
Projeto Manutenção da Capacidade Operativa das Aeronaves de Manobra
Este Projeto tem por objetivo dotar o Exército de novas aeronaves de médio porte, para substituir as atuais aeronaves de manobra (Cougar e Black Hawk) que estão em fase de obsolescência.
Projeto Ampliação da Capacidade de Transporte Logístico
A aquisição de aeronaves de asa fixa capacitará a Força Terrestre a cumprir missões de Pronta Resposta Estratégica (de forma limitada), Comando e Controle (ligação de comando) e Sustentação Logística, particularmente na faixa de fronteira, apoiando os Pelotões Especiais de Fronteira.
Os Requisitos Operacionais foram definidos pelo Comando de Aviação do Exército e encaminhados ao Estado-Maior do Exército.
Projeto Obtenção da Capacidade de Ataque
Este Projeto tem por objetivo permitir à Força Terrestre aprofundar o combate, apoiar as Forças de Superfície (capacidades operativas Ação Terrestre e Manobra) e atuar sobre alvos compensadores com precisão, letalidade, profundidade e efeitos adequados (capacidade operativa Apoio de Fogo).
A aeronave de ataque possibilitará atuar, ainda, em missões de guerra eletrônica, inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos.
FONTE: Grupo de Ensaios e Avaliações/AvEx
FOTOS: Ilustrativas
Obrigado pela resposta esclarecedora Guilherme!
Zorann…..eh exatamente isso, cada macaco no seu galho, mas parece q picuinhas e outras questiunculas banais e tolas no ambito politico desde os aureos tempos dessa republica, levaram as FAs a esses tipos de conflitos. O pior mesmo eh como vc frisou….afinal de contas pqe a FAB continua c atribuicoes q nao sao afeitas a sua real missao……arghhhhh cansamos de comentar sobre isso e os absurdos ai estao e continuam a pesar no bolso do cotribuinte c o prejuizo geral ate mesmo do EB, FAB e pqe nao da MB. ahhh pergunte-se como estao os Bandera , o estado geral dessas aeronaves eh vergonhosa e me pergunto mesmo como eh q seus jovens tenentes pilotos ainda tem a coragem de voa-los mesmo apos o tao propalado retrofit …..
Qto á aeronaves de asa fixa no EB: Eu sou absolutamente contra.
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Cabe a FAB proporcionar transporte logístico/tático e estratégico, atendendo às necessidades do EB. Para isto ela conta com uma frota grande de Bandeirantes, Brasília, Cessna 208A/B C295, C130, KC390, B767 e toda infra estrutura de manutenção e treinamento.
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Se toda esta frota não é capaz de atender ao EB,, em suas necessidades táticas/ logísiticas á contento, a aviação de transporte da FAB não tem razão de existir. Como a FAB com mais de 60 Bandeirantes, não tem condições de atender ao EB? Pra que a FAB precisa deste monte de aeronaves de transporte se é incapaz de atender ás necessidades do seu principal cliente?
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Passou da hora de se rediscutir as responsabilidades de cada Força. Já não bastasse aviação de patrulha na FAB, agora teremos transporte no EB?
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Se é o EB o principal cliente de transporte da FAB e suas necessidades não são atendidas, que se transfira da FAB, o transporte e sua fatia no orçamento para quem realmente necessita. Ou rediscutam as atribuições de cada força, e que cada uma cumpra a sua parte. Não tem sentido, em forças armadas tão mal equipadas, que vivem reclamando de falta de verbas, termos estruturas redundantes em cada Força. E lá vai o EB criar base, criar centro de treinamento, estrutura de manutenção para meia duzia de aeronaves. É ridículo.
Guilherme Witgen! Obrigado pela resposta.
Alguém sabe informar sobre o projeto de míssil M.A.S ( Míssil Ar Solo) baseado no MSS 1.2 ?
Sabe-se que a Avibrás tem tecnologia para produzir foguetes guiados semelhantes aos ILGR e DAGR.
Só não entendo o porque as FAA,s nacionais ainda não manifestaram interesse nesse projeto.
Será Falta de experiência$$$ com tecnologias modernas ??
O C-295 seria a escolha mais certa pelo EB já que a FAB opera o mesmo,poderiam racionalizar custos com a logística de peças, manutenção e treinamento no simulador a um baixo custo usando a mesma aeronave. O helicóptero de ataque poderia ter sido o HA-2 Rooivalk da Africa do sul em cooperação nos moldes do A-Darter abrindo uma linha de produção sob-licença pela Avibras como a Turquia estava fazendo com o Mangusta italiano por exemplo. Assim equipando as 3 FFAA e pena que o Vant Falcão não seguiu em frente que poderia ser desenvolvida uma versão de reconhecimento armado,para missões de GE e designação de alvos.
Pelo jeito o Helicóptero pesado morreu…
Helicópteros leves by Helibras.
Negócio é ir de AW139M (AW149M parece ser caro demais) e Mangusta ou Bell 412EP militarizado e AH-1Z. Seria mais racional…
Parece obvio que o H225M será o substituto das outras aeronaves que vão dar baixa no futuro.
Quanto a asa fixa… O EB tem mais é que abraçar não só o Sherpa como também o Grand Caravan.
C-390 no EB não creio que exista necessidade… A FAB vai receber 30 unidades. É um mundo de diferença se comparado ao que ela opera hoje.
Guilherme é possivel a futura aquisição de um helicoptero de ataque pelo EB nos proximos anos dada a escassez de recursos ,e se há alguma novidade em relação ao tema que é muito pouco abordado nos ultimos 2 anos. sds.
Gabriel,
O que eu sei é que está tudo pronto, aguardando a liberação da verba para compra pelo GF.
Abs
O que foi feito das aeronaves Cougar retirou de serviço. Vai revender? Vai passar para alguma outra Força? Ou v ai simplesmente encostar?
Marujo,
Os oito HM-3 Cougar da AvEx estão todos operacionais. Três já passaram pela inspeção Golf e mais duas aeronaves vão iniciar a “G”.
Atente ao texto onde diz que é um planejamento até 2035, ou seja, até lá teremos que substituí-los.
Abs
Será que a aquisição de aeronaves Sherpa usadas evoluiu? Sou favorável um retrofit de aeronaves Brasilia usadas para o padrão cargueiro Já desenvolvido pela Embraer. Seria uma solução nacional e barata para a aviação de asas fixas do Exército. Nada que o BNDES não possa financiar.
Marujo,
O EB está analisando as possíveis aeronaves a serem adquiridas, inclusive o Sherpa.
Abs
Substituto dos ”Cougar” ja sabemos .. e o H-225M … embora tb seja perfeitamente possível uma modernização meia vida … pro proprio Cougar …. nem q sejam mantidos em ”reserva” .. afinal .. numero de meios e o q mais nos faz falta …. quanto ao Blackhawk o EB n tinha anunciado a compra de mais 3 .. em sua versão ”M ” ? .. diziam tb q as 4 unidades mais antigas tb seriam modernizadas pra um padrão similar .. alem de um opção extra de outras 8 unidades .. morreu o assunto ? …Heli de ataque .. das as ”opçoes ocidentais” fico com o AH-1 Z… pode ser q o CFN tb va adquirir meios do tipo .. entao .. desde ja e bom pensar e um heli de uso ”dual”
Estou com a mesma duvida do Doug385.
Substituir os 8 Cougar e 4 Black Hawk?
Na Frnça e Reino Unido, ambos planejam aposentar os Puminha (que vieram antes dos Super Puma que a FAB está aposentando) em 2030. As aeronves vão servir mais de 50 anos. E vamos aposentar aeronaves nem com 15 anos?
Será que não há nada de mais urgente?
Zorann,
Explicado nos outros comentários.
Abs
Prezado Doug.385……..ate onde esta informado pelo EB os Cougar HS532 (HM 3), ainda estao operacionais e estao sendo enviados a Helibras , 2 ja sofreram inspecoes nivel G , mais 2 acabaram de serem enviados para essa inspecao tbm. O trabalho vai durar cerca de um ano para estes . O ganho sera cerca de mais uns 12 anos ou 7500 hs operacionais. No total serao 8 celulas….. Sds
Exatamente Celso!
Abs
Não entendo uma coisa, se o exército esta querendo montar um esquadrão de asas fixas porque não fazer isso com o KC390, será que é muita areia para o caminhãozinho deles (muito caro), o uso necessário é de aviões menores, enfim, acho que isso sim seria primar por produtos nacionais e principalmente ter um vetor com capacidades múltiplas podendo carregar o que o exército precisar sem ficar limitado como a FAB fica com o Hércules em várias missões que com certeza vai acabar acontecendo com eles também. O Padilha o que você acha sobre isso, tem alguma informação que ajude a esclarecer quais as reais necessidades do exército e porque eles não estão olhando o KC390 para compra, abraços.
Alguns pontos que deixaram dúvidas:
– O Exército está testando o sistema de foguetes guiados Star da Elbit?
– Substituir os 8 Cougar e 4 Black Hawks? Como assim? Os Black Hawk chegaram em 1999 e os Cougar, se não me engano, o último foi entregue em 2004. Podem carecer de atualização de aviônica, mas creio que seja prematuro para substituí-los. A não ser que o planejamento englobe um horizonte maior de tempo.
Por falar em Cougar, lamento muito o fato de as três forças não terem tido nenhum projeto em comum para modernização dessa família de aeronaves, tanto que a FAB já até aposentou as suas.
Doug385,
Como já escrevi nos outros comentários, a imagem é ilustrativa.
O Programa Estratégico da AvEx, está visando um planejamento da Força até 2035, ou seja, o HM-2 e o HM-3 não vão ser substituídos nesse momento, mas já está se pensando quais as opções para que sejam feitas no momento oportuno.
Atualmente o HM-3 Cougar está passando pel inspeção Golf, que vai garantir mais 12 anos ou 7.000 horas de voo para célula. Das oito unidades, três já passaram e mais duas vão iniciar a “G”.
Com relação a modernização do Super Puma/Cougar, é possível realizá-los na Helibras e provê-los de full glass cockpit semelhantes ao do H225M, podendo ser executada nos mesmos moldes da que está sendo conduzida nas unidades da ALAT, que visitei na sede da Airbus Helicopters em Marignane.
Abs
É um sonho ou realidade o Exercito esta adquirindo foguetes guiados ! Agora pode atacar alvos com precisão inclusive alvos moveis, veículos não blindados e embarcações é isso DAN com a aquisição do Foguete Star ?
Eduardo,
A imagem é ilustrativa, mas mostra algumas opções disponíveis para o EB. Não quer dizer que foi adquirido.
Para evitar mal entendidos, alterei a foto para um Fennec armado.
Abs
muito interessante essa reportagem só que esta meio vaga, primeiro os esquilos estão usando o kit de guiagem de foguete da elbit ares ?
segundo como anda o processo de escolha do helicoptero de combate ?
E quanto ao missil ar superficie ante carro para equipar tanto os esquilos quanto ao futuros helis de combate, como anda a escolha vai ser comprado o processo de desenvolvimento do nacional esta andando ?
se for internacional seria o spike israelence ou outro pareo de mercado ?
Fernando,
Não é questão de ser vago, é apenas um posicionamento do GEA quanto ao Programa Estratégico da AvEx.
Todo o conteúdo dos relatórios, e as suas definições, não serão apresentadas dessa maneira, já que os resultados dos programas não foram anunciados.
Com relação a imagem do Esquilo com os foguetes da Ares, é meramente ilustrativa, visando mostrar as opções que a AvEx tem para armar o HA-1. Para não gerar falsas expectativas, mudei a foto para o Fennec armado.
O programa do Helicóptero de Combate ainda não foi anunciado.
Os Esquilos não tem previsão de serem armados com mísseis anti-carro, apenas foguetes. Mísseis somente nos futuros helicópteros de ataque.
Abs
Alguem sabe como anda o progeto AH-x ? tem previsão para retornar as negociações om os fabricantes
Alan,
Até onde sabemos, as avaliações e seus relatórios foram enviados para definição do programa.
Ainda nāo foi anunciado quando efetivamente teremos o anúncio do resultado.
Abs