O drone W Autonomous Systems (WAS) pousou pela primeira vez no convoo do HMS Prince of Wales, que secencontrava ao largo da costa da Cornualha, entregou suprimentos e depois voou de volta em um voo marcante que aponta o caminho para o futuro da aviação naval.
É um passo vital no caminho para operar aeronaves sem tripulação com segurança ao lado dos caças F-35 Lightning e dos helicópteros Merlin e Wildcat, que atualmente são a espinha dorsal do Fleet Air Arm.
O objetivo é implantar drones com um Carrier Strike Group do Reino Unido no futuro, utilizando-os para transferir provisões e suprimentos, como correio ou peças sobressalentes entre navios, sem a necessidade de empregar os helicópteros.
Os drones são mais baratos de operar, eliminam qualquer risco potencial para a tripulação, como em caso de mau tempo, e mantêm o Merlin e Wildcat livres para missões operacionais, como a caça a submarinos hostis ou navios de superfície que são ameaças ao grupo de ataque do porta-aviões.
A Royal Navy uniu forças com a W Autonomous Systems, com sede em Southampton, uma empresa britânica que está desenvolvendo drones autônomos de longo alcance e de carga pesada para defesa.
Os drones incorporam um sistema de piloto automático inovador, eliminando a necessidade de serem controlados remotamente por pilotos treinados, e são projetados para operar nos ambientes mais desafiadores.
Sua aeronave bimotor HCMC, de liga leve e lança dupla, é capaz de transportar uma carga útil de 100 kg por até 1.000 quilômetros (620 milhas). Crucialmente, ele pode pousar em terreno irregular e precisa de uma pista de apenas 150 metros de comprimento, um pouco mais da metade do comprimento dos porta-aviões da classe Queen Elizabeth do Reino Unido, para pousar ou decolar.
Após extensos preparativos em terra pela equipe combinada de testes RN e WAS, e obtendo as autorizações da Autoridade de Aviação Civil, o drone HCMC decolou de Predannack, o campo de aviação da RNAS Culdrose, e após um voo de cerca de 20 minutos, pousou em segurança no convoo do HMS Prince of Wales.
Ai ai com uma pista de pouso dessas dava pra colocar ate um c130 de forma remota, nem conta ….. vai ser é o pouso no NA140 Atlantico, isso sim vai ser um feito de engenharia
Ficou a dúvida se este pouso foi remotamente pilotado ou feito de forma automática por software (com exige a MB no MOU recentemente divulgado no projeto do Albatross da Stella) ???
OBS. As rodas dos dois DRONES são parecidas, mas o Drone Britânico tem claramente um sistema de amortecimento e não um sistema de rodas fixas como o DRONE Brasileiro Albatross.
Acho a priori que isto terá de ser revisto no projeto de SARP-E Brasileiro uma vez que o pouso num convés de voo é geralmente referido como sendo uma manobra de desastre ou queda controlada…
De forma autônoma.
Muito provavelmente isso será revisto Giba, acho que as especificações vão sendo refinadas