Enquanto o debate sobre a dissuasão nuclear francesa foi relançado, após a proposta de Michel Rocard para suprimir essa capacidade por economia, o que causou ao antigo primeiro-ministro uma derrota perante os políticos, com exceção dos ambientalistas, as forças aéreas estratégicas realizaram, em 19 de junho, um primeiro disparo para avaliação de força (tir d’évaluation des forces – TEF), operando conjuntamente, pela primeira vez, um sistema de armas composto de C-135, Rafale e ASMP-A (air sol de moyenne portée amélioré).
O objetivo era de efetuar uma “operação representativa de uma missão real”, de acordo com a Força Aérea. Um Rafale do EC 1/91, de Gascogne, decolou da Base Aérea 113, em Saint-Dizier, para realizar uma missão de ataque de 5 horas, durante a qual todas as fases críticas para este tipo de voo foram executadas (penetração em baixa altitude, reabastecimento aéreo, etc.).
Um reabastecedor C-135 do grupo 2/91 “Britain” também participou, assim como o “Centro de Ensaios de Mísseis”, da Direção-Geral de Armamento (DGA), em Biscarrosse, de onde a trajetória do míssil disparado foi acompanhada. O ASMP-A cumpriu “o perfil de voo previsto”. Como esperado para um voo de ensaio, o míssil não transportava sua carga nuclear.
Uma missão semelhante, ou seja, com o novo ASMP-A, foi realizada, em novembro de 2010, por um Mirage 2000N do EC 3/4 Limousin (esquadrão já desativado). “Com o objetivo de garantir a credibilidade do componente técnico-operacional aéreo, a operação TEF demonstra a capacidade de toda essa ferramenta estratégica, dos recursos técnicos e humanos, para executar a missão de dissuasão nuclear, que vem sendo proporcionada pelas forças aéreas estratégicas continuamente, durante quase 50 anos”, disse a Força Aérea.
O míssil ASMP-A foi declarado operacional em outubro de 2009, em Istres. Projetado pela MBDA–França e propulsado por um ramjet, a arma dispõe de uma nova carga termonuclear, bem como alcance e capacidade de penetração maiores do que os da ASMP de versão anterior, a qual entrou em serviço em 1986.
COLABOROU: Justim Case
FOTO: Armée de l’air
Isto que é carga, seis mísseis, dois tanques, e a morte carregada no centro da nave.
Neste caso tenho que concordar para assentar na cadeira do CS da ONU nos falta multa coisa…
… huumm, podemos começar com os mísseis …