SÃO PAULO & CHICAGO, 3 de outubro de 2019 – A Embraer (B3: EMBR3, NYSE: ERJ) e a Boeing (NYSE: BA) continuam trabalhando em conjunto para estabelecer sua parceria estratégica, posicionando ambas as companhias para agregar maior valor às companhias aéreas e seus clientes e acelerar o crescimento nos mercados aeroespaciais globais.
Desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, em fevereiro deste ano, as companhias têm trabalhado em um planejamento diligente para a criação de uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.
A transação permanece sujeita a aprovações regulatórias. As duas empresas estão atuando ativamente junto às autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias. Após uma avaliação detalhada da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, a parceria estratégica das companhias recebeu autorização para ser concluída nos Estados Unidos. A Comissão Europeia indicou recentemente que iniciará uma segunda fase de análises da transação, e a Embraer e a Boeing continuarão contribuindo com esse processo de revisão. Diante disso, as empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020.
A Embraer e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o avião de transporte multimissão KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com os 49% restantes. A Embraer celebrou recentemente duas conquistas importantes do programa KC-390: a primeira aeronave foi entregue à Força Aérea Brasileira, e a primeira compra internacional do avião foi anunciada por Portugal.
A ampla parceria estratégica entre Embraer e Boeing, representada por essas duas joint ventures, posicionará as empresas para competir no mercado global, oferecer maior valor aos clientes e impulsionar a indústria aeroespacial brasileira como um todo.
FONTE: Embraer
Não sou contra o negócio em si, de unir Boing e Embraer, mas a negociação pela parte Brasileira foi muito fraca e a quem do que poderiam ter alcançado em benefícios para a Embraer e para o Brasil.
Mas o tempo dirá.
Vão se passar 30 anos e o pessoal ainda vai estar chorando as pitangas.
Lembrem-se:
* Apenas a área comercial foi vendida;
* O setor está passando por grandes mudanças, principalmente, se afunilando para poucos, mas grandes players;
* A Embraer infelizmente não faz parte deste grupo. Tem um ótimo produto, mas para aí;
* O setor da aviação executiva tem uma melhor prospecção de rentabilidade e a Embraer está melhor posicionada;
* O setor militar não estava envolvido nesta negociação;
* A tecnologia envolvida relacionado ao contrato do Gripen continua no Brasil (Embraer T&D);
* O KC-390 não foi vendido para a Boeing. Foi criada uma joint venture apenas para comercialização com divisão de 51/49, entre Embraer e Boing respectivamente;
* A Embraer Tecnologia & Defesa continua cuidando dos projetos referente a área militar sem ter feito parte da negociação;
* A Embraer não é uma empresa pública. Como tal, possui acionistas que querem o retorno do lucro. O mundo é assim, não é só no Brasil.
* Quando pública, a Embraer foi a falência, com grandes dívidas. Quem reergueu a mesma não foram o brasileiros, e sim, os acionistas que investiram e fizeram da empresa o que é hoje.
Respeito sua opinião. Mas vamos aos fatos.
Embraer só se reergueu devido ao povo brasileiro comprar a participação no projeto AMX da Itália. com acesso a novas tecnologias, conseguiu desenvolver os produtos de hoje.
O povo brasileiro mais uma vez comprou tecnologia “Gripen” para e a entregou para que a mesma absorvesse para implementar em novos produtos civis, pois esse é o que da lucro. Você acha que a parte da defesa ira desenvolver um jato militar de 5 ou 6 geração? Vai vender para quem? Nós la temos demanda para isso? Vendas militares não são de empresas para estados, elas são de estados para estados, e nessa perderíamos feio.
A esperança era desenvolver aviões melhores, mais baratos, econômicos e eficientes. Ai sim estamos falando de empresa para empresas.
Amigo o Brasil pagou 5Bib de dólares pelos 35 gripens, a Boeing pagou o mesmo por uma empresa inteira. Pense nisso.
abraços.
Oseias. Também respeito sua opinião. Mas a Embraer é uma empresa privada. Assim sendo, tem total autonomia.Podemos discutir ou argumentar. Mas não podemos interferir,
A liberdade funciona assim. Tem seus prós. Tem seus contras. Mas é melhor com ela do que sem ela.
Referente ao AMX, este acordo tem mais de 35 anos. Lembrando que a mesma faliu após o projeto do AMX, devido a crise que se instaurou no país.
Antes da privatização a Embraer penava para se manter dependendo exclusivamente de investimentos estatais, tendo sua participação bem discreta no cenário mundial.
Analise o crescimento da mesma após a privatização.
Embora soa contra senso, em nenhum instante há impedimento de ser criada uma “Aerobras” da vida, e dar-se-a continuidade no desenvolvimento de novas aeronaves, mas o grande problema seria encontrar um “nicho” capaz de absorve-las e ser competitiva nele, pois como sabemos, as projeções de desenvolvimento e competitividade onde conseguimos atingir com a linha Embraer, levariam ao estrangulamento. Russos, chinas e japoneses mordendo os nossos calcanhares com seus novos projetos e nós sem cacifes para promover financiamentos externos a longo prazo. Como fez a Suécia na venda dos Gripen’s NG. Bancaram o desenvolvimento, produção e somente após as entregas é que começarão a receber.
Um fato muito pouco comentado, esta que em um dos enxugamentos da Embraer, onde muitos engenheiros foram parar no Canadá absorvidos pela ” Bombardier ” completar o desenvolvimento , e em seguida “aparecer” os competitivos C- Series.
Só não acho que qualquer empresa futura tenha que vir de aportes governamentais.
Infelizmente nosso país é constituído por uma população majoritariamente despreparada para ter senso crítico à respeito de assuntos como estes e de um grupo político majoritariamente submisso aos interesses externos. Sendo que os últimos se contentam com migalhas e afagos.
O título correto deveria ser: “Venda da Embraer para a Boeing avança”. Infelizmente ?. Aqui jaz uma nação…
Esse é o pior negócio da história do Brasil! Os americanos agora tem plena certeza que os Brasileiros são imbecis e ….. Kkkk nunca vi uma coisa assim tão imbecil como essa!
Sem noção seu comentário!!
Mundo globalizado é assim, para se ganhar mais grana em curto prazo, fazemos qualquer negocio. E a maior desculpa desse negocio foi alegar que sem essa venda, a empresa seria engolida por empresas chinesas, russas e japonesas (detalhe é que esses caras estão a anos luz da competência da Embraer, seus produtos capengando em certificação e de altíssimos custos). Mas não compramos a tecnologia do Gripen para passar a Embraer, e a mesma ganhar mais sobrevida tendo acesso a tecnologias de ponta? Não estaríamos repetindo a formula de sucesso com o AMX?
Era de se esperar que a Embraer com acesso a novas tecnologias de matérias gestão e outras, que nós até abocanhássemos mercados da Boeing e a Airbus com produtos revolucionários? Essa desculpa de que estávamos com medo do futuro é uma piada e chacota para nossas inteligência.
Mas já que compramos tecnologia Sueca para alavancar a indústria nacional (produtos civis, pois eles que deixam uma empresa saudável economicamente no Brasil). Quem vai pagar esse conta? Pois a Embraer não poderá desenvolver aeronaves civis de grande porte. Vamos desenvolver qual indústria aeronáutica agora?
A Boeing vai devolver a grana que investimos? Claro que não!
Quem paga a conta afinal?
abraço a todos