Por Guilherme Wiltgen
Por ocasião da presença do Navio Doca Multipropósito Bahia (G 40), nas ações de segurança das instalações do Porto de Santos e para a segurança da navegação, ocorreu o primeiro pouso de uma aeronave do Exército Brasileiro a bordo dessa unidade da Marinha do Brasil, realizada por um HM-1 Pantera K2, do 2° Batalhão de Aviação do Exército (2° BAvEx).
A primeira vez, e talvez a única até então, foi quando um HA-1 Fennec e um HM-1 Pantera pousaram a bordo do NAe São Paulo (A 12), no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
O evento de agora, reacende a ideia da interoperabilidade entre a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro, através das suas respectivas Aviações (Naval e do Exército), para realizarem operações aéreas conjuntas. Essas missões podem ser em prol de exercícios militares ou no caso de ajuda humanitária.
O Navio Doca Multipropósito possui um complexo hospitalar de 500 m2, e conta com 49 leitos distribuídos pelas suas enfermarias, com áreas destinadas a terapia intensiva, isolamento e unidade para tratamento de queimados, além de duas salas de cirurgia e um laboratório de análises clínicas.
O navio possui capacidade de operar com todos os atuais modelos de helicópteros da Aviação do Exército e, em setembro de 2017, foi homologado para realizar operações aéreas noturnas, inclusive com o H225M, empregado tanto na Aviação Naval como na Aviação do Exército.
O G 40 também está capacitado a operar com dois helicópteros H225M simultaneamente nos Spot’s “A” e “Z”, o que contribui para a diversidade das operações aéreas, tais como no caso do transporte de tropas e a retirada dos evacuados, no contexto de uma operação de evacuação. A capacidade de operação simultânea com duas aeronaves de médio porte, elevou o grau de flexibilidade e versatilidade do navio.
Na foto acima, o HM-1 Pantera K2 decolando do Spot #4, tendo um UH-12 Esquilo no Spot “Z” e um UH-15 Super Cougar (H225M) no Spot #1 do convoo do NDM Bahia.
Com a chegada do PHM Atlântico (A 140), esperamos ver essa interoperabilidade crescer entre as duas Forças, assim como acontecia na Royal Navy, quando esse ainda se chamava HMS Ocean.
FOTOS: GEA-AvEx
Eu queria publica essa matéria no nosso site do Exército Brasileiro, http://www.epex.eb.mil.br queria saber com vocês se podem me enviar está matéria pois não consigo copiar, para replicar no nosso site.
Interessante e bem legal! Isso reacende a possibilidade de uma interoperabilidade maior entre a Força Aérea e Marinha também. De repente não embarcado mas operando em conjunto a aviação de patrulha baseada em terra.