Por Rogério Micucci – Aviador Naval da reserva da MB
Observando a conjuntura atual na área de defesa, decidi escrever essas linhas, que retratam meu ponto do vista sobre o tema, ensejando o debate não refletindo pois, a posição oficial de nenhuma Força Armada.
Até bem pouco tempo atrás, a aviação de asa fixa embarcada no antigo navio-aeródromo Minas Gerais (A-11), era operada pela Força Aérea Brasileira (FAB), com as aeronaves P-16 A/E Tracker, cabendo à Marinha do Brasil (MB) somente a operação de helicópteros, fruto de um decreto presidencial sui generis, de 1965, para solapar egos exacerbados à época. Esse decreto foi revogado e atualizado por um novo decreto presidencial, em 1998, possibilitando à MB a operação de aviões, desde que equipados para operação embarcada.
O Exército Brasileiro (EB) reativou sua aviação militar nos idos dos anos de 1980, e somente opera helicópteros, sendo apoiado pela aviação de transporte da FAB, com o C-105 Amazonas, o C-130 Hércules e o C-98 Caravan, para deslocar seus contingentes de tropa ou lançar sua Brigada Paraquedista. Da mesma forma, utiliza aviões dos esquadrões de ligação da FAB para as operações de observação aérea, quando aplicável.
A aviação de patrulha marítima também está a cargo da FAB, com os aviões P-3AM Orion e P-95 Bandeirulha. Nos Estados Unidos, os P-3C Orion são operados pela Marinha (US Navy).
Ora, se perguntarmos a um leigo a quem melhor caberia cumprir as tarefas de transportar tropas ou lançar paraquedistas do EB e de patrulha marítima? À FAB ou ao EB e à MB respectivamente? Certamente essa pessoa responderia: ao EB e à MB. Não que a FAB não tenha capacidade para realizar as referidas tarefas, mas por estarem elas intrinsicamente ligadas às operações terrestres e navais, há de se convir que a formação e a vivência de todos os envolvidos nessas missões são fatores importantes para a excelência do seu cumprimento e desenvolvimento de novas táticas. Essas tripulações deveriam ter o suor do combate terrestre e o sal do mar impregnado em suas veias.
Afinal, os combatentes naval, terrestre e aéreo são forjados, desde a mais tenra idade nas respectivas escolas de cada Força, imersos nos assuntos ligados à história, técnicas e doutrinas de combate relacionado ao seu ambiente de atuação (marítimo, terrestre e aeroespacial). Cito como exemplo o fato de que somente oficiais do Corpo da Armada, aperfeiçoados em Aviação Naval e qualificados em asas rotativas, podem operar as aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti–Submarino (HS1) e o 1º Esquadrão de Esclarecimento e Ataque (HA1), face à peculiaridade de suas missões em um Teatro de Operações Marítimo.
Mas, alguns podem questionar para que então para que serve o Ministério da Defesa e o Estado-Maior Conjunto das FFAA (EMCFA)? Pois bem, ainda que tenhamos um Ministério da Defesa e um EMCFA lotados com oficiais das três Forças, essas estruturas são voltadas para o pronto emprego das mesmas, cabendo o aprestamento em tempos de paz aos respectivos comandos de Força. Com isso, os apoios de missão em tempo de paz são coordenados pelos Estados-Maiores das Forças, em uma formalidade processual que dificulta o pronto atendimento das missões (o que não ocorreria caso aviação de patrulha marítima e a aviação de transporte de tropa fossem braços da MB e do EB, respectivamente); aliado à prioridade operacional de cada Força no que tange aos seus meios e emprego.
Cabe exclusivamente à FAB a tarefa primária de defesa do espaço aéreo sobre terra e mar territoriais, empregando seus meios e/ou os meios aeronavais ou aeroterrestres, se necessário. Daí a importância em focar suas doutrinas e gastos em sua tarefa primária, da mesma forma que o EB e a MB devem estar voltados para suas tarefas básicas. Foi o que levou a FAB a extinguir sua aviação embarcada na década de 1990. Isso significa, no mínimo, a economia dos parcos recursos ora destinados à defesa, com sua aplicação criteriosa e priorizada por quem tem expertise em seu respectivo ambiente operacional. Sem contar a familiaridade dos tripulantes com o Teatro de Operações no constante desafio de desenvolvimento de novas doutrinas.
O EB tem realizado estudos para recriar sua aviação de asa fixa (aviões), a fim de assegurar a Mobilidade Estratégica que devem garantir à Força Terrestre capacidade de Pronta Resposta Estratégica, dentre as capacidades militares terrestres elencadas como prioritárias. Nesse estudo, as possibilidades avaliadas são, em uma primeira fase, as aeronaves C-212 CASA ou C-98 Caravan em apoio aos pelotões de fronteira (PEF) na região amazônica e, em uma segunda fase, o C-105A Amazonas para transporte em geral, buscando a comunalidade logística e o apoio operacional com a FAB, que já emprega esses modelos de aeronaves.
Da mesma forma, a MB está ampliando sua capacidade operacional de aviação de asa fixa embarcada, com a criação, em breve, do 1º Esquadrão de Aviões de Transporte e Alarme Aéreo Antecipado (VEC-1), com aeronaves KC-2 e EC-1, que se juntará ao 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), com aeronaves AF1-B/C.
Portanto, a fim de permitir uma melhor coordenação das missões de transporte de tropa, a cargo do EB, e de patrulha marítima, a cargo da MB, aliado à adequada prioridade que cada Força atribui às suas tarefas principais, julgo que, face a atual conjuntura na área da defesa e nos rumos do porvir, os atuais oficiais brasileiros têm o perfeito entendimento da necessidade de buscar sempre a máxima profissionalização, priorizando seus recursos em suas respectivas tarefas básicas e abrindo mão de algumas tarefas mais à feição da missão das Forças co-irmãs, sem que isso signifique perda de poder ou de prestígio.
FONTE: T&D
Analisando as respostas e a consideração do Autor eu poderia afirmar que tem lógica sim o que o autor vem dizendo. Por que no Governo Lula a FAB doou por interesses políticos do então governante, Aeronaves ao Paraguai. T-25 que estavam “sobrando” nos estoques da FAB. Algumas células de T-27 Tucano para países da África, E outras Células do C115 Búfalo para outros país da América latina. Ora, por que não ter transferido para o Exército e para a Marinha tais recursos? Nota-se o mau emprego e uso dos Recursos. Sim. A instrução e formação de Pilotos deveria sim ser unificada. a AFA deveria formar o Pilotos de asa fixa ( Básico) das três forças e a formação da Aviação de Transporte deveria ser no CATRE para as três forças pela tradição da FAB na Missão. A formação de Asa Rotativa deveria ser para as tres forças na MB no CAAVO, pois é a mais tradicional escola do Brasil e mais antiga. Isso ocorre na Inglaterra onde os meos são otimizados e nos EUA também. E nós que temos um orçamento muito mais reduzido nos damos o luxo de termos três escolas para formação de Pilotos de Helicóptero, Tres escolas para formação de Técnicos. Todos os mecânicos deveriam ser formados na EEAR tanto da FAB, como da Marinha como do Exército também. E além de tudo isso ainda as forças tem terceirizado os serviços de Mantenção de aeronaves com empresas de manutenção, muitas que se investigadas vão revelar que seus proprietários são ex-militares do alto comando que comem nossas divisas e trabalham para subversão, pelo esvaziamento dos cofres públicos é o gargalo dos impostos pagos para gerenciar a farra dos oficiais da reserva donos de empresa que quase fantasmas que ganham licitações que não vem a público e muitas vezes nem entregam os serviços para os quais foram contratados. Sendo que a arte de pilotar e atécnica é a mesma com algumas diferenças facilmente adaptáveis nos esquadrões de vôo. A manutenção é igual para as tres observando algumas necessidades especiais para os meios navais que podem ser doutrinados nos esquadrões também. Tá na hora de modernizar sim e de melhor gerenciar nosso meios de defesa. Para isso foi criado o MD. Mas com governo fraco envolvido em muitos escandalos e corrupção fica difícil qualquer ação. Aliás não é so nas FA’s que a má gestão vem apareendo é em toda máquina do Estado Brasileiro!!! Nosso povo não sabe gerir os recursos porque a cultura nos educou erradamente e quebrar esse paradigma será muito difícil.
Embora concorde no Geral com a tese do autor que tanto o EB como a MB tenham suas Armas de asa fixa e assumam no futuro (totalmente ou solidariamente) algumas funções hoje alocadas a FAB teria algumas adições/restrições.
1) Da mesma maneira que a MB lutou durante décadas para convencer o governo federal para restabelecer o direito de operar aeronaves de asa fixa perdido para a FAB, a MB tem a OBRIGAÇÃO MORAL de não obstar por mais tempo a criação de uma Arma Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais e iniciar a formação de pilotos de asa fixas Fuzileiros Navais;
2) No caso Específico da Aviação de Esclarecimento Marítimo estando a cargo da FAB com os P-3AM hoje já há o embarque de pessoal da MB nas operações do Orugam. Na minha opinião o Ministério da Defesa deveria ter um cuidado diferenciado neste caso porque tanto a aeronave primária (o P-3AM) como a secundária (P-95) foram modernizadas muito recentemente e assim acho que seria melhor determinar que a MB aloque pessoal para operar orgânica e cooperativamente nas tripulações atuais e assim ir desenvolvendo suas capacidades dentro do Esquadrão Orugam da FAB. ENTRETANTO eu só restabeleceria a operação totalmente NAVAL do Esclarecimento Marítimo num futuro mais distante quando a atual frota de P-3AM estiver se aproximando do final de sua vida operacional e aí o MD (se concordar que a missão seja mais afeita a MB definitivamente) determinará que a nova aeronave que substituirá o P-3AM será adquirido e Implantado operacionalmente pela MB em substituição do Esquadrão Orugam que só então seria desativado. O mesmo critério valeria para os P-95 Bandeirulha e suas unidades na FAB.
Seria mais racional, econômico e menos traumático que uma ruptura que obrigasse abandonar toda uma logística estabelecida na FAB e re-criá-la na MB. Não podemos nos dar ao luxo de uma despesa/descontinuidade deste tipo;
3) Muito interessaria a Embraer se num futuro mais a médio/longo prazo o EB (e a MB) possam operar o KC-390;
No mais o futuro é mais na interoperalidade das forças e na asa fixa isso será mais verdadeiro se a MB puder operar o Sea Gripen já no NAe São Paulo e se juntar a FAB no desenvolvimento da plataforma variante Gripen F biplace que atenderia a FAB e sendo adotada na MB como único modelo do Sea Gripen daria escala ao desenvolvimento NECESSÁRIO do Gripen F que no lote inicial FX-2 será só de 8 aeronaves e talvez poderia gerar uma encomenda de 12 aeronaves Sea Gripen biplace que operariam com mais 12 aeronaves AF-1 monoplaces no NAe São Paulo.
Gilberto. nem sempre se concorda c tudo, mas vc expressou corretamente a atual situacao e aquilo q seria possivel e desejavel qto a esta discussao…..seria otimo se isso pudesse afetar algumas cabecas pensantes em nosso pais…..valeu sds
Valeu Celso só relendo o meu texto no caso da arma Aérea do CFN a MB teria de começar não só a formação de pilotos de asa fixa mas também (e até primeiramente) de asa rotativa.
Eu torço muito para que a MB possa recuperar o São Paulo e operar logo após o Sea Gripen a partir desta plataforma sem ter que obter uma nova unidade o que seria necessário com o Rafale ou o Super Hornet.
Caros
O autor reflete sua visão como militar e faz uma análise tática importante. A operacionalidade da tropa depende de quanto célere será sua resposta nas demandas impostas em tempo de paz ou de conflito. Ora, se podemos tomar uma atitude rápida em caso de uma tragédia ou defesa territorial por que precisaríamos que no mínimo duas forças tivessem que acordar antes de qualquer ação (mesmo que haja protocolos conjunto de operabilidade). Veja bem, sei que há esforço de comunalidade estratégica entre as forças, mas completamente desnecessária dentro de uma era de racionalidade necessita-se doutrina racional.
Leonardo, eh bem por ai se entendi seu comentario…..se para o aprestamento imediato dos meios areos tivesemos um unico comando q reunisse os meios compativeis e necessarios dentro de uma base q geograficamente a colocasse em campo dentro de um tempo razoavel, pqe nao faze-lo…..Qto aa marinha, os meios ja estao ai disponiveis e sua localizacao dispensa maiores investimento em infraestrutura…..caberia a esta forca neste caso de defesa e patrulhamento a total responsabilidade pelo mar territorial e nao o contrario de a FAB efetuar este controle……….este assunto eh por demais extenso e obviamente q cabem maiores e melhores opinioes ou justificativas…rsrsr sds
Muito esperto o autor:
Três academias com instrução voo básica
Parques de manutenção em cada força para aeronaves de mesmo tipo
Três escolas para treinamento de mecânicos
E por aí vai.
Três vezes o custo e 1/3 da eficiência. Obs: A marinha não tem estrutura e bases aéreas para operar o P3, nem o EB para operar o C-105. Vamos construir com o dinheiro do contribuinte que está sobrando.
Abelardo………bases ou pistas de pouso passiveis de uso e utilizacao apesar de nao estarem sobrando o nosso pais tem e muitas……………as atuais bases exclusivas sao poucas obviamente, mas isso esta compativel com os meios q sao empregados…..nao acredite q se fosse possivel e houvesse vontade dos graduados das 3 forcas um pouco mais objetividade, teriamos uma otima racionalizacao dos meios em proveito do Brasil e nao esta brigaiada corporativa q so afeta todos. Simples assim……..mas cade a vontade politica……imagine vc o tanto de aeroportos hoje jogados as moscas q poderiam ser alocados……….a pior infraestrutura de pistas eh aquela q esta na regiao NORTE,,,,,,,,pesquise e vera a atual situacao.
Se base aérea e estrutura de esquadrão fosse pista era mole. Há quanto tempo a aviação do exército está tentando se expandir dividindo os esquadrões pelo país? A construção de Taubaté foi o ó do borogodó. Os esquadrões regionais da marinha vivem na penúria e sofrem para manter um mero Esquilo voando. Imagina aeronaves de grande porte.
Tem que levar gente e suprimentos, tem que ter estoque de peças, hangar, hangarete, prédio administrativo, acomodações, rancho…
Quero ver fazer manutenção do P3 e do C295. Três academias, três escolas de especialistas, três linhas de suprimento, pra quê?
O modelo atual é o melhor: aviação embarcada é da marinha, pois a aeronave faz parte do sistema de armas do navio. Helicópteros de assalto e ataque são do exército, para deslocar ou dar apoio as tropas em terra. O resto é da FAB.
Se os navios ficam anos no Arsenal esperando verbas para manutenção e quase todos tem alguma restrição, imagina os P3.
Ze…..eh extamente disso q comento…os meios aereos hoje disponiveis, sao compativeis c a estrutura q delas dependem….entao pra que criar novas pistas e nova infraestrutura se elas ja estao disponiveis….onde vc pensa q estao os helis do EX na amazonia….em Manaus, no aeroporto civil, em Sta catarina……No Galeao…enfim,,,,estrutura aeroportuaria nao eh o gde problema….o problema maior eh a disperesao de poucas aeronaves q nao compensam a criacao de novas bases….simples assim pra comecar. Carece sempre de mais e melhores discussoes q infelizmente o corporativismo das FAs e seus comandantes nao querem discutir,….bom senso ainda esta longe e quem paga estas despesas desnecessarias somos nos…..qdo poderiamos ter mais e melhores horas de vooo em beneficio e proficiencia dos pilotos e tripulacoes…………pqe no RGS existem 2 bases da FAB relativamente uma perto da outra…..vaoi entender isso…puro desperdicio para poucas aeronaves……….acho q me fiz entender…….Sds
Ao que se afeiçoa, o problema está nitidamente diagnosticado. Todavia, o que não restou esclarecido pelo autor do texto, foram quais os motivos ou óbices que atualmente se contrapõem a adoção de tal medida pelos escalões competentes dentro do GF.
Ora se adoção de tais medidas satisfazem tática e estrategicamente a operacionalização das forças, por que não implementá-las em nome da defesa e da segurança nacional? – Acreditamos que devem haver alguns estudos de EM pormenorizados nesse sentido, então qual ou quais os verdadeiros motivos para não se romper os paradigmas e as amarras? Qual seria o impacto econômico de tal medida no Min Def, positivo ou negativo para o GF na atualidade? – sem dúvidas o impacto político seria extremamente positivo para a nação.
Se for tirar da fab a aviação logistica, o que sobra?
eu não concordo com o EB tendo aviação fixa por um detalhe que é a concepção de nossa doutrina de força armada.
dentro do Brasil as tropas de pronto emprego já estão baseadas em suas áreas territoriais não precisando de deslocamentos significativos com frequencia, adotar uma aviação de transporte que vá alem das rotativas seria necessario então?
a FAB opera com toda a lógica que ela construiu e ao menos com o EB ela integra uma parceria estavel e definitiva.
quanto a marinha, vejamos:
o controle aéreo é responsabilidade da fab e o sistema é interligado a partir de Brasilia, o que levaria se de vantajoso em partir este quadro?
aviação de patrulha é aviação de patrulha, a MB possui seus sistemas embarcados e eles correspondem ao seu serviço. quanto a caças embarcados concordo aí sim que devem ser ligados a unidades maritmas com treinamento adequado e doutrina própria.
não dá para comparar a aviação naval com a força aérea.
no nosso pais a marinha deve se restringir a helicópteros de emprego geral e os táticos nas formas que lhe dizem respeito.
só se justificaria a adocão de plataforma aérea para forças terrestres e navais caso fossemos um país com vocação e tradiçao de grandes deslocamentos constantes ou a verba militar muito maior.
e se fosse o caso ai o exército ia querer navio de desembarque e a aeronáutica a defesa antiaerea.
cada um na sua já ta complicado, imagina complicar mais?
Prezado Afonso …nos EUA isso chama-se COMANDO AEREO ESTRATEGICO e serve a todas as forcas empregando as aeronaves mais pesadas………aqui isso seria mais simplificado dado o tamanho das FAs…….estrategicamente falando e geograficamente tbm…..esta forca de transporte poderia ser alocada aa base de anapolis q hoje tem espaco fisico, otima pista de pouso, investe-se um pouco mais em infraestrutura para as aeronaves…….. a maior vantagem seriam as distancia mais equanimes para qualquer ponto do pais…….simples assim…nem vou discutir economias…..
Celso.
o responsavel por a estrutura de apoio aqui é parecida com a americana através das coordenação
feita entre COMGAR, COtex e ComOpNav mais o MD.
mas as estruturas sao por conta das FA’s mantendo a operação com a USAF dos meios aéreos. acho que o exército apenas opera alguns C130 de porte maior.
exércitos ativos operam forças separadas tal como França e Alemanha e a Grande maioria com efetivos relevantes.
não é o formato que não é bom no Brasil e sim a localização de alguns meios
eu não entendo a lógica em alguns casos, resolvendo isso ( localização) dentro de nossas possibilidades melhoraria.
Afonsao, sobre seu comentario nem preciso me estender sobre o q vc coloca, estou bem a par da situacao em alguns paises do mundo, simplesmente nao eh possivel debater com mais propriedade opinioes q no meu entender levam a uma so conclusao, mas c caminhos diferentes….simples assim. Qto a posicao geografica, volte uns 6a anos atras e vai comecar a entender o pqe da construcao de Brasilia por exemplo, a isso chama-se Geopolitica…..JK colocou a capital numa posicao geografica q pos a todas as entidades federativas mais proximas da cupula decisoria….ente outrras coisas….para entender mais sobre este assunto, em alguma Universidades ou faculdades de administracao existe materia de estudo relativa ao tema e versa sobre economia por exemplo. O q eh mais facil…vc sair do Galeao no RJ e ir para Manaus ou sair de Anapolis e chegar a Manaus…….qual eh a distancia por exp…do Rj Galeao para Porto Alegre …ou de Porto Alegre para Anapolis….alem disso o conjunto logistico e recursos materiais e humanos ficam sob controle e comando unico e nao estes 3 comandos q se somam para demandar decisoes…….. nem vou falar da comunicacao, sempre um desperdicio de recursos , meios e tempo … no final….nem sempre o resultado eh o desejado, ainda q estas mesmas fontes digam o contrario…eh facil verificar isso, porem as info nao fazem apologia destas condicoes de forma transparente…..em suma..muito cacique pra pouco indio e quem paga a conta somos nos q ainda aplaudimos aquilo q nos informam…………..treinamento centralizado em uma unica escola primaria de voo tanto para a aviacao de asa fixa como a de helis pra comecar….estou comentando of topic sobre transporte hemmmmm…estou colocando bem superficialmente o assunto hemmmmm nem vou me extender sobre a aviacao naval.
Eu também não quero me aprofundar más o que se sabe é que nos EUA a decisão passa por órgãos do estado maior (leia se Pentagono) que decide ações de co operação entre suas entidades que no fim sao referendadas pelo secretário de estado. como é no Brasil e isso não torna o serviço pior, o que torna o serviço pior é a linha. se ela for a da funcionalidade do Estado ótimo porém com a forma de como é conduzido o funcionalismo não é a instituiçao que importa.
meu problema de entender a localização de algumas estrururas nao é com o centro Oeste e sim com as escolhas politicas, como basear os serviços aéreos de transporte no rj e de por exemplo alguns dos núcleos centrais em Santa cruz e São Pedro d’ Aldeia.
e só para lembrar que JK inventou Brasilia e transferiu o centro do poder e sua estrutura por motivos politicos e não geográficos pois mesmo se fosse geo politico ele levaria para o nordeste por ser mais proxima de Europa e América do norte.
E o logístico de um território não se resume ao centro geográfico e sim a subdivisão dos comandos e importancia economica
Ola sr. Rogério, concordo com senhor mas com algumas observações, 1º – EB não tem bases e nem pessoal qualificados, para operar aviões de médio portes , e isto leva tempo conseguir e que EB precisa e de helicópteros com MI 26, C 47 CHINOOK , ou CHANGHE Z 8 , bem mais baratos e mais adequados a nossa realidade principalmente na floresta amazõnica, com relação a marinha do brasil esta correta sua reportagem esta hora da aviação naval ter os mecanismo aéreos para sua relevada importância
Excelente texto e parabéns ao autor. Eu compartilho desse pensamento e racionalizando recursos poderiam ser otimizados com a padronizações de equipamento e treinamento de pilotos em uma única plataforma por exemplo o treinamento de transporte de asa fixa com o C-95M caso o EB e o MB também operassem o C-105 Amazonas, para abastecer suas bases na região amazônica sem depender da FAB para isso. A FAB poderia transferir para a MB os P-95M e P-3AM e suas bases onde operam,o treinamento de asa rotativa poderia ser em conjunto diminuiriam os custos com o treinamento do que treinando cada uma força em separado. O EB vai escolher um helicóptero de ataque se caso seja escolhido o Mi-28 poderia aproveitar a mesma linha logística da FAB com seus AH-2 Sabre já que ambos possuem peças,motorização e armamento em comum.
“…criação, em breve, do 1º Esquadrão de Aviões de Transporte e Alarme Aéreo Antecipado (VEC-1), com aeronaves KC-2 e EC-1…”
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Aeronaves de alarme Aéreo Antecipado? em breve?
Até onde sei, somente estão em processo de restauração e modernização, aeronaves com função de reabastecimento em voo e “Carrier Onboard Delivery”…Ou estou enganado?
Eu ainda vou mais além…
Não há necessidade de termos 3 Forças Armadas diferentes, com papéis semelhantes e com missões e capacidades que se sobrepõe umas as outras. Principalmente se levarmos em conta o orçamento insuficiente.
O correto seria termos uma única Força, com suas respectivas unidades dedicadas a papéis distintos.
Hoje temos 3 Forças que competem por recursos, que tem 3 extruturas de comando independentes, que tem dificuldades em trabalhar de forma conjunta e que no fim são 3 Forças mal equipadas, mal preparadas e presas em sua enorme burocracia. E no fim nenhuma das 3 cumpre a contento a missão de defender o país.
Obviamente que esta extrutura foi criada para dividir o poder bélico em 3 forças, dificultando golpes e enfraquecendo seu poder.
Mas estamos no século 21, num país que não tem povo e sim platéia. Um golpe de estado é praticamente impossível, ainda mais se levarmos em conta que os militares também não estão nem aí para o destino do país. A prova disto é que diante de tanta corrupção, ninguém vê voz nenhuma dos militares isnunuando “acabar com a farra”. Resumindo, não há possibilidade de golpe e portanto, não há necessidade de termos 3 Forças.
Mas sabe quando isto vai acontecer? Nunca
creio que uma filosofia militar moderna tbm caiba em uma unica força operando nos 4 ambientes: terra, mar, ar e espaço
Concordo com a visão do autor,
o Exército e da Marinha tem maior conhecimento de suas próprias necessidades de apoio aéreo marítimo e terrestre em que atuarão as aeronaves empregadas nestas funções, podendo desenvolver suas próprias doutrinas…
E a FAB teria oportunidade de concentrar-se mais em sua missão principal, que é a defesa do espaço aéreo brasileiro.
O melhor emprego desta miscelania confusa em uso pelas FAs (meios aereos) estaria no caso de emprego geral transporte geral (logistica) na criacao de um comando geral c aeronaves disponiveis para as 3 forcas……isso evitara sobreposicao de meios e recursos…….tudo isso depende da boa vontade e muita organizacao para seu emprego por todos e a seguir muita economia.
Qto aa aviacao naval, pondero q eh logico o seu emprego por quem realmente tem sob sua responsabilida a defesa e controle do mar territorial e neste caso esta bem claro quem.
Minha opinia simploria ate certo ponto, mas aceito e respeito constestacoes……rsrsrs pero no mucho….rsrs sds