Na segunda-feira (03/07), o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus iniciou, na Base Aérea de Anápolis (BAAN), a Terceira Fase da Operação Zeus. O exercício tem por objetivo realizar a avaliação operacional, em solo e em voo, da adequabilidade e eficiência operacional da aeronave KC-390 Millennium para ser empregada no transporte da viatura Astros LMU MK-6 do Exército Brasileiro (EB).
A operação se estenderá até essa sexta-feira (07/07), e os resultados colhidos no exercício serão de suma importância para a consolidação do projeto KC-390 Millennium. Além disso, é um importante marco de interoperabilidade entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Exército Brasileiro, envidando esforços de maneira sinérgica com vistas à garantia da soberania do território nacional em toda sua magnitude.
O veículo Astros (Sistema Múltiplo de Lançamento de Foguetes) é um equipamento desenvolvido pela Avibras e operado pelo EB para o lançamento de foguetes e mísseis. A plataforma, que chega a pesar até 24 toneladas, é um veículo de artilharia autopropulsada que além dos lançadores, conta com um sistema de comando e controle que permite a coordenação dos disparos, bem como sistemas de comunicação e apoio logístico.
Na Operação de Ensaio, após preparação da aeronave, foi realizado o carregamento do veículo, taxiamento e outras verificações previstas no Plano de Ensaio, para garantir todas as ações seguras com o veículo embarcado. Com o sucesso das fases iniciais, foi realizado um voo com o veículo a bordo e com evoluções em espaço aéreo designado. O pouso final, de máximo desempenho, consolidou os aprendizados anteriores e coroou o sucesso da operação, encerrada com o desembarque do veículo da aeronave em total segurança.
Participam desta operação militares do 1º GTT, membros da Embraer e da Avibras, militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), do Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL), da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB) e do Exército Brasileiro.
Para o Chefe do setor de Operações do 1º GTT, Major Aviador Rafael Portella Santos, o Astros LMU MK-6 é um dos principais sistemas de artilharia do Exército Brasileiro e tem sido usado para apoiar operações militares, tanto em exercícios de treinamento quanto em missões reais. “Sua capacidade de lançamento de foguetes e mísseis de diversos tipos e alcances faz dele uma peça importante no arsenal do Exército Brasileiro para atingir alvos a longa distância. Dessa forma, a possibilidade de transportar esse equipamento nas asas da FAB aumentará ainda mais o horizonte de atuação no cenário almejado”, destacou.
Segundo o Piloto de Ensaios em Voo, Major Aviador Vinicius Marcel Holdorf, que conduziu a aeronave testada, a capacidade de transporte de carros de combate pela aeronave KC-390 Millennium tem sido avaliada com níveis crescentes de dificuldade desde o ano passado em Santa Maria (RS). “Na ocasião, foram testados os veículos Guarani e M-113 do Exército Brasileiro. O veículo lançador Astros foi o maior desafio desta fase e adiciona potência às capacidades do KC-390, reiterando a superioridade operacional do projeto da Embraer”, concluiu.
FONTE: FAB
Parabéns a FAB e toda a sua equipe e ao EB não e fácil uma operação dessa magnitude e o ganho dela
Tudo isso para movimentar APENAS UM veículo Astros…
MAS isso só será operacionalmente útil quando se puder transportar uma bateria Astros completa…
E haja KC-390 e haja viagem…
Isso demandará ter a capacidade de movimentar todos os modelos componentes de uma bateria Bateria Astros e quantas aeronaves poderiam ser alocadas simultaneamente para a missão para se saber qual o tempo de transferência de uma BATERIA ASTROS por via aérea dentro do Brasil.
E quanto seria o alcance da Aeronave nesta condição limite de carga…
Alcance verificado x escalas necessárias para transferência de Formosa para um ponto distante necessário…
Para ter uma Idea do tamanho da encrenca completa são (por enquanto) 13 veículos…
Componentes de uma bateria Astros completa (lançadores, remuniciadores, controle de fogo, oficina, posto comando e posto meteorológico) :
6 AV-LMU, 3 AV-RMD, 1 AV-UCF, 1 AV-OFVE, 1 AV-PCC e 1 AV-MET (futuramente se prevê mais 2 AV-UAS para drones)
Gilberto , entendo seu questionamento.
uma bateria pode ser compostas por 4 AV-LMU e 2 AV-RMD, já vi configurações assim,
Consegue iniciar operação com 2 AV-LMU e 1 AV-RMD, 1 AV-UCF, 1 AV-OFVE, 1 AV-PCC e 1 AV-ME = 7
se for enviado nesta configuração, creio que 7 aeronaves KC390 e outras C105 para tropa , etc.,,…
O Tempo deslocamento aéreo, saído de Goiás para Manaus 1900km/750km/h= 3 h (o KC 390 faz acima 750km/h) , saído de Goiás para Porto Álgebra 1500Km /750km/h = 2h Creio que dentro de 6 a 8 horas o EB tem o Astro em ação em qualquer capital Brasileira
Em caso de conflito tem o esforço de guerra para minimizar os gargalos.
Boas informações! Beleza Bueno…
Minha bronca é que EU ENTENDO que a redução do pedido inicial do KC-390 pela FAB no governo anterior tem o viés claro (para mim) teve JUSTAMENTE na sua ideia de cortar a parte da frota que seria alocada para AUMENTAR a capacidade logística da força para atender novas missões como esta.
A redução desejada pela FAB era ainda maior que a conseguida (devido a oposição da EMBRAER…
A frota original do programa ampliaria claramente o escopo das missões usando as novas capacidades e possibilitando dar um atendimento melhor da FAB ao EB e MB. Redução de ambição com viés egoísta da FAB.
Um um transporte de uma bateria completa ASTROS seria uma operação GIGANTE quanto mais o tempo fosse imperativo e segundo vi no canal do mestre mineiro antirusso no youtube, a viatura tem de ser transportada sem seus foguetes pela restrição de peso. O que aumenta a complexidade da transferência REAL de uma Bateria COMPLETA para uso operacional.
Assim pensando numa missão real a viaturas que seriam enviadas primeiro seriam as remuniciadoras seguidas de KC-390s com as munições de foguete em separado para montar um posto de municiamento no destino. Em seguida se envia as unidades lançadoras para que na chegada elas sejam municiadas e só depois se manda as demais unidades TALVEZ na ordem de PCC, OF, DT e MET…
No meu ver ainda estamos MUITO distantes de se fazer este ensaio pelo pequeno número de aeronaves Millenium disponíveis e a baixa cadência de entrega no cronograma atual herdado da administração anterior…
Para mim o PRINCIPAL efeito/objetivo deste ensaio é para a EMBRAER poder informar oficialmente a TODOS os potenciais clientes internacionais que já são operadores do sistema Astros de que, se ele eles ao comprar o Millenium, podem dar MOBILIDADE AÉREA imediata ao sistema já por eles operado…
E ISSO VALE COMERCIALMENTE MUITO!!!
Caro Gilberto ,Se tratando de Brasil, em relação a investimentos nas forças armadas , sabemos que sai do campo técnico e vamos ter que ir para o campo espiritual, temos que ter muita fé. Não tenho nem o que dizer.
É fácil o executivo liberar 6 BI para o fundo partidário ,5BI a 7Bi para o congresso em apoia a pautas do governo de ocasião (não entrando no mérito se é ou não legal, se neste governo ou em outros). Grana tem , porem o assunto defesa neste pais é relegado a ultimo plano (se que tem plano), Acompanhar os Comandante sendo achincalhando da CREDEN é a prova do descaso neste tema.
Mas vamos ter fé , que um segundo lote de KC-390 possa ser adquirido , um segundo lote de Gripen e os demais programas como o Astro 2020 que deveria até mudar de nome para astro 2050
Abraço, Paz e bem!
Gilberto, ..se vai ser operacional, não sei. Realmente precisaríamos de vários voos e isso requer também, mais unidades do KC-390 a disposição.
No entanto, é sim de grande importância essa validação para aumentar a capacitação do nosso cargueiro.
É experiência para a FAB, EB e para a Embraer.
Vós lá, pois tiaente ug and play não consegue entender.
Isto foi um EV para homogat passo de VG da Vtr dentro do vagão de carga da anv, seu posicionamento correto dentro deste espaço, respeitando oeso específico só te o piso da anv que varia de acordo com o localização das travessas estruturais das longarinas dorsais, ou seja foi ums oratório de como se deve “catrocear” a Vtr.
Cruzes deve ser o Juarez apoplético tentando responder via celular!!! KKK!!!
Olha pelo lado bom Gilberto: poderíamos não ter essa capacidade logística, o que seria bem pior do que ter e ler toda essa crítica que você faz. É claro que não é fácil deslocar todo esse material ainda mais em um país como o Brasil, o que nos sugere que para um eventual inimigo que se preste ao trabalho de nos obrigar a ter todo esse trabalho também não seria melhor. Em outras palavras: se para nós é difícil ter todo esse esforço para atacar o invasor, para o invasor em questão chega a ser inviável logisticamente a aventura de nos ameaçar.
Fiquei curioso para saber. O Astros foi paletado ou pronto para uso? A FAB poderia liberar as imagens do evento.
Cara olha o tamanho do LMU não tem maneira de palletar um monstro desse!!!
Minha curiosidade é como amarrar a unidade no deck e certamente com tamanho peso concentrado) essa condição de carga deve limitar o envelope de manobra da aeronave para o bicho não se soltar da fixação!!!
Toda a carga muda o passo de VG da Anv. É necessário durante os ensaios acomodar a carga no vagão de carga e testar todos os comportamento dinamicos.
No youtube do Mestre mineito irritado deu para ver os detalhes internos da operação/amarração e a variação de tensão dos cabos para decolagem/trânsito e aterrisagem operacional de combate…
O troço é justo e segun sua informação foi 100% de sucesso…
Esta fase inicial foi vencida e outras virão no futuro…
This is the way…
Madalorian…