Manaus (AM), 20/10/2014 – Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica simularam um ataque inimigo à Termoelétrica Mauá 3, no Rio Negro, em Manaus (AM), na última sexta-feira (17). O exercício, que faz parte da Operação Amazônia, permitiu às tropas aprimorar procedimentos de defesa de estruturas estratégicas como estações de água e energia. Prover a segurança dessas instalações tem sido missão recorrente das Forças Armadas, principalmente em grandes eventos que acontecem no país.
Na demonstração, homens encontravam-se dentro da usina, fazendo a escolta no local, com o apoio de cães de guarda. Um helicóptero Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionado e, próximo à termoelétrica, realizou o chamado helocasting, que consiste no lançamento de mergulhadores de combate para participar da ação. Dois helicópteros Esquilo da Marinha também sobrevoavam o local.
Ao se aproximarem da usina, os mergulhadores detonaram explosivos, o que fez disparar o alarme da estação e quebrar o sigilo dos supostos invasores. Imediatamente, lanchas de transporte de tropa cercaram os inimigos, que se renderam e foram aprisionados.
Na sequência, caças A-29 da FAB tentaram atacar a usina e foram abatidos por militares do 2º Grupo de Defesa Antiaérea do Exército, que utilizam o míssil Igla. O equipamento atinge alvos a uma velocidade de 700 metros por segundo. Mesmo com alguns danos à estrutura do local, a missão foi concluída com sucesso.
Presente ao exercício militar, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, elogiou a atuação dos militares e destacou a “total interoperabilidade” entre Marinha, Exército e Aeronáutica. “Vejo cada vez mais progresso nessas missões. Já existe o espírito de trabalho em conjunto”, disse.
Já o comandante militar da Amazônia, general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, explicou que a atividade serviu de adestramento, inclusive, quanto ao uso dos novos materiais empregados. “Ao longo da operação, também realizamos ação cívico-social na região de Presidente Figueiredo (AM), com navio da Marinha levando assistência médica à população.”
A Operação Amazônia, coordenada pelo Ministério da Defesa, termina nesta terça-feira (21). Ela consiste em uma série de atividades que demonstram a capacidade operacional das Forças Armadas na garantia da integridade da floresta tropical.
A ação, que já está em sua terceira edição, reúne 4 mil militares e tem como teatro de operações as cidades de Manaus, Boa Vista (RR) e Normandia – a cerca de 180 km da capital de Roraima.
FONTE: Asscom
FOTOS:Jorge Cardoso
Vamos ser sinceros essas lanchas colombianas são feias! Gente tentaram fazer uma versão da CB-90 mas não ficou legal.
Nas regiões amazonicas o helicóptero sem dúvida é o melhor aliado do exército, porém além de caros esses instrumentos necessitam de pessoas especializadas para sua operação e manutenção, senso assim, em uma estratégia de uso massivo de helicópteros é muito importante que cresça em paralelo ao tamanho da frota o número de pessoas aptas a conduzir e reparar essas máquinas com segurança.
Uma saída interessante seria a criação de uma escola de pilotos da AVEx na região com capacidade para formar centenas de pilotos e oferecer um salário condizente aos mesmo para que após formados não migrem para a aviação civil; Da mesma forma oferecer cursos de formação para mecânicos e eletricistas mantenedores da frota e criar uma cadeia logística das principais peças de reposição, com almoxarifados, onde possa estar disponível os principais componentes que mais são substituídos nas aeronaves para a manutenção ser feita de forma mais rápida e a disponibilidade das máquinas se manter o mais alta possível.
Com a possível aquisição das primeiras unidades do CH-47 Chinook o EB experimentaria uma capacidade inédita para transporte de soldados e abastecimento das bases citadas acima transportando óleo diesel, comida, equipamentos e pessoal aos locais de difícil acesso embrenhados em nossas florestas, além disso, com os EC-725 de médio porte, podem oferecer muito apoio para o mantimento das bases avançadas.
Um terceiro setor muito importante que demanda formação técnica e necessitaria da implantação de um curso específico na região é o de oficial especialista em telecomunicações e operação de radar, assim como manutenção eletro eletrônica dos equipamentos de radar, comunicação e eletrotécnica da base, não é fácil encontrar pessoas aptas a essas funções portanto seria necessário recruta-las e formar esse pessoal em uma escola técnica de eletrônica e comunicações do exército que haveria de ser criada na região Norte.
Com tudo funcionando, essas bases avançadas, além de oferecerem patrulhamento efetivo na região seriam importantes estações de radar e todas interligadas ao comando do SIVAM e do SISFRON. Quando fosse detectado um contato não identificado no radar, as coordenadas seriam repassadas para a FAB confirmar o invasor com os R-99 interceptar com os AT-29 Super Tucano ou mesmo com os F-5 se fosse o caso, ou caso recebecem a ordem ou ainda numa missão de emboscada a própria guarnição de fronteira poderia se posicionar para abater a aeronave invasora com o IGLA-S, ou seja, bases compactas formadas por combatentes especializados com as funções de Infantaria de Selva de Fronteira, Estação de Radar e Grupo de Artilharia Anti Aérea.
Isso é apenas um esboço do que seria necessário para mostrar que a floresta amazônica tem dono, hoje está tudo abandonado, nossas fronteiras na região Norte são puramente fictícias, na realidade o governo não tem o mínimo controle sobre as mesmas e por isso somos invadidos, saqueados, feitos de rota de tráfico pois não tem sequer fiscalização, mas isso ainda é o de menos, um dia podemos ser invadidos para valer e aí não vai mais dar tempo de correr atrás do prejuízo… O ladrão está de olho e sabe que a cerca é baixinha…. Deus realmente protege muito os irresponsáveis ….
Deveria ter muitas mais bases avançadas em toda a região de fronteira na selva no Amapá, Roraima, Pará, Acre, Amazonas e Rondõnia. Não precisava ser muita coisa em termos de infraestrutura, seria necessário apenas uma grande base de helicópteros Pantera, Black Hawk e Caracal coordenando e dando suporte a dezenas de outras pequenas bases padrão espalhadas pela região, capazes de acomodar guarnições de cerca de 50 homens em posições bem avançadas na floresta, bem perto das fronteiras.
As bases seriam implantadas em locais com acesso via fluvial e por helicópteros; e as tropas se revezariam nessas posições avançadas na selva… A infraestrutura mínima necessária seria um alojamento com refeitório e vestiários, um heliporto, uma pequena casa de força (gerador a diesel), alguns galpões para manutenção e trabalhos das tropas e paiol, um poço artesiano, uma caixa dágua, um pequeno reservatório de diesel, um dique para atracação de barcos patrulha, uma instalação de comunicação segura via satélite, uma sala ambulatório médico, alguns jipes 4×4, e uma estação de radar SABER M-60, tudo cercado por alambrado com guaritas… O apoio de suprimento e revezamento das forças seria por helicóptero, por barco e em algumas situações onde fosse possível, pelos aviões xingú da FAB… Com instalações assim pequenas poderiam ser implantadas cerca de 50 unidades em regiões avançadas na selva com as tropas fazendo incursões diárias de barco pelos estreitos afluentes e com o auxílio dos helicópteros para cobrir e vigiar extensas áreas… Ao serem encontrados problemas a posição seria passada as demais bases por rádio e seriam enviados reforços e apoio aéreo.
Nossos meios de defesa nessa região ainda são muitos precários precisamos de um sistema defesa aérea de melhor capacidade e com boa mobilidade para completar o Igla. Somente 4 lanchas dessas para essa imensa região é muito pouco anos atras eu ouvir um general falar que tínhamos só 12 helicópteros operacionais nessa região isso é uma piada o fuzil ainda é o mesmo esses navios da Mb já estão ultrapassados.
Convenhamos essas operações estão muito além da realidade a parte dos mergulhadores sabotadores pode até acontecer algum imprevisto e eles acabarem sendo descobertos más sempre em uma missão desse porte o planejamento e meticuloso e encenado passo a passo antes de detonar qualquer instalação e outra coisa quem nós dia de hoje vai usar algum armamento que tenha quer ser lançado no alcance das defesas antiaéreas inimigas um Paraguai uma Bolívia a Força Aérea Brasileira já possui bombas guiadas oque demonstra que ela não vai faze-lo em uma ação real, tinha que ser mais original essa Operação Amazônia