Cinco aeronaves militares foram colocadas à disposição da ONU, sendo um C-105 Amazonas, dois H-60 Black Hawk e dois A-29 Super Tucano
Empregar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) em missões de paz. Esse é o objetivo da vistoria de uma comitiva da Organização das Nações Unidas (ONU) a esquadrões aéreos em Manaus (AM) e Porto Velho (RO) a partir desta semana. A visita de assessoramento e aconselhamento faz parte de um programa da instituição que avalia as condições de emprego aéreo dos países voluntários, chamado United Nations Peacekeeping Capability Readiness System (UNPCRS).
Militares do Ministério da Defesa (MD), do Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB), do Comando de Preparo (COMPREP) e do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) também acompanham a comitiva que visitou, nesta segunda-feira (24/04), o Esquadrão Arara (1º/9º GAV), operador do C-105 Amazonas.
Cinco aeronaves da FAB foram colocadas à disposição para atuarem em missões de paz: um C-105 Amazonas, dois H-60L Black Hawk e dois A-29 Super Tucano. A visita da ONU visa avaliar as condições de emprego, assim como o histórico de missões. O Brasil, atualmente, está no nível 1 do UNPCRS, quando coloca à disposição os meios aéreos e se candidata a operações de paz.
Ao todo, o UNPCRS possui quatro fases. A vistoria in loco pode elevar o Brasil ao nível 3, quando a operacionalidade é aprovada pela ONU dentro de todos os pré-requisitos necessários (nível 2) e se dá início ao planejamento das missões de paz (nível 3). A última etapa é a prontidão para o emprego em, no máximo, 90 dias.
Doze países em situação de conflito fazem parte da lista da ONU, como Chipre, Líbano, República Centro Africana e Congo. Quatro países tiveram baixa aceitação depois de avaliação minuciosa do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do MD, por questões logísticas e de risco, como Sudão do Sul e Mali.
Segundo o Coronel Humayun Chohan Zia, líder da comitiva da ONU, o Brasil é um dos países que tem oferecido considerável contribuição às Nações Unidas, como o apoio ao Haiti (Minustah), e também grandes representações individuais em inúmeras missões, como staff e observadores. “O Brasil tem grande possibilidade de empregar meios aéreos na África e em outras missões muito bem”, pontua.
Para o Subchefe de Operações de Paz, Contra-Almirante Rogério Ramos Lage, o Ministério da Defesa está sempre atuando no sentido de mostrar à ONU que o Brasil possui condições de apresentar tropas, material e pessoal para o emprego em missões de paz. “Tenho orgulho de mostrar nossa capacidade de cumprimento de missão de paz e atendimento aos compromissos assumidos diante dessa organização e à comunidade internacional”, avalia.
Aprovação
Major Dailo Gonçalves de Aquino Júnior, do EMAER, explica que existe um processo com inúmeras etapas, cuja previsão é que as aeronaves da FAB, caso sejam aprovadas, possam ser empregadas no segundo semestre de 2018. Segundo ele, depois da visita e do sinal verde, o próximo passo é uma consulta informal da ONU ao MRE sobre o interesse do Brasil em empregar seus meios aéreos em determinada missão.
A partir daí, são feitas reuniões entre MRE, MD e FAB e, caso seja de interesse o emprego na missão ofertada, os custos são enviados ao Ministério do Planejamento e Congresso Nacional para se verificar a disponibilidade de recursos financeiros. “Com o orçamento pré-aprovado, a ONU é informada da resposta positiva do Brasil e é, então, disparado o processo formal com documentação, que irá seguir o mesmo trâmite, porém com votação no Congresso. Numa previsão otimista e célere, o emprego deve acontecer no segundo semestre de 2018”, comenta.
Vistoria
Parte da comitiva da ONU segue com a visita aos esquadrões aéreos da FAB até quarta-feira (26/07). Nesta terça-feira, o grupo viaja para Porto Velho (RO), onde está sediado o Esquadrão Grifo (2º/3º GAV), com aeronaves de caça A-29 Super Tucano. Na quarta-feira, a vistoria a unidades aéreas finaliza em Manaus, no Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), com os helicópteros H-60L Black Hawk.
FONTE e FOTO: FAB
Acredito, também, que seja ao Congo. Outro dia (30/03), assisti uma palestra do Gen. Santos Cruz, ministrado aos alunos/estagiarios da ESG no auditório do MD, falando justamente das experiências e problemas enfrentados quando era chefe da missão por lá. Acredito que isto seja um preparativo para retornar, mas não com tropas no chão e sim com apoio aéreo.
Será mais uma ótima oportunidade do A-29 mostrar seu valor numa ação real.
eu torço para que o Brasil não consiga essa cadeira, pra mim tem que merecer, é muita corrupção e uma força sucateada para poder querer ajudar os outros se ainda precisa de ajuda, se fizesse o dever de casa e não se envolvesse com essa lama, mais pelo contrario ao invés de procurar culpado la fora cai pra dentro e resolve os problemas internos ai depois podemos pensar em uma cadeira lá fora, pois ai irão nos respeitar, agora ficar procurando briga lá fora sem ter arrumado a casa, isso só pode ser piada. ACORDA BRASIL!!!!!!!!!!!!!!
Pensando em Congo … acho q n da … n temos uma Marinha pra prestar apoio decente ..por exemplo … eu seria contra .. e pensando nisso .. kde os nosso AMVs Lince ?
Rumo a cadeira permanente na ONU!
Gilberto, o conflito no Congo é o que mais matou após a 2 guerra, está mais do que na hora de acabar com esse problema lá.
Cheiro de Super Tucano e Black Hawk brasileiros no CONGO…