Um porta-aviões capaz de voar pode até parecer uma ideia estúpida ou de ficção científica (como acontece no filme “Os Vingadores”), afinal de contas, o conceito consiste em um avião carregando outras aeronaves – algo quase que inimaginável devido às proporções que o veículo teria que apresentar. Contudo, tentativas militares para construir esse tipo de veículo não faltaram ao longo da história.
Um desses casos, o qual poucas pessoas conhecem, é que o Boeing 747 (também conhecido como “Jumbo”) quase virou um avião militar no início da década de 70. O modelo, que até hoje realiza voos comerciais, levantou voo pela primeira vez em 1969. Pouco tempo depois, em um projeto confidencial entre a empresa fabricante e as Forças Armadas dos EUA, ele foi estudado como uma alternativa de porta-aviões.
Conforme uma publicação do site Vector, o conceito para o uso militar do 747 era audacioso. Essa versão da aeronave seria capaz de carregar até dez outros aviões de combate. Mais do que apenas transportar esses ágeis veículos voadores, o porta-aviões da Boeing poderia lançá-los e recuperá-los no ar.
E isso não era tudo: o 747 poderia também reabastecer os aviões de combate com combustível e armas para uma nova jornada. A capacidade do porta-aviões suportaria levar material suficiente para que cada aeronave menor reabastecesse três vezes. A sua fuselagem não precisaria sofrer grandes mudanças, diferentemente do seu interior, que passaria por drásticas melhorias.
De acordo com o site DVICE, o porta-aviões 747 contaria com dois pavimentos: o superior serviria para o armazenamento e a organização das outras aeronaves, enquanto o deck inferior seria o local de manobras e lançamento (ou recolhimento) dos aviões de combate. Tais procedimentos seriam realizados pela tripulação de 42 pessoas e aconteceriam por duas aberturas (uma à frente e outra atrás de cada asa), permitindo que os aviões pudessem ser liberados simultaneamente.
Na época, chegou-se à conclusão de que o projeto era inviável. Todavia, com o desenvolvimento das aeronaves não tripuladas, quem sabe esse conceito não volte a ser cogitado e o Boeing 747 não sirva para transportar tais aviões? Clique aqui para acessar o documento que relata esse projeto.
FONTE : Tecnomundo
Amigos,
O conceito em si não é novo.
Os britânicos fizeram os primeiros experimentos, obtendo êxito em lançar caças Cammel em 1918.
O melhor paralelo talvez sejam os experimentos da USN que geraram os dirigíveis USS Macon e USS Akron, os quais possuíam hangares capazes de acomodar cinco caças; num projeto iniciado em 1924, e que lançou ambos os dirigíveis entre 1931 e 1933.
No anos 50, houve o projeto FICON, que permitiu a utilização de um RF-84K como complemento de um B-36.
Fantastico! Me parece que na epoca o movimento Pro-PhantonII e F15 era muito poderoso, qq coisa contra essa doutrina estaria fora! O F-5 e um mini figther comparado ao F-15, quando viram que o bixinho mesmo com duas turbinas de drone ficou indigesto era tarde! Ja estava em linha!
O F-20 foi abatido no nacedouro! Como poderia aquele inseto curvar para dentro do todo poderoso Eagle…,
Lançar aeronaves talvez não fosse tão difícil, agora recuperar é que são elas! Como recuperar aviões no AR? Imã? Sei lá. É algo estranho mas quem sabe um KC390 não solta um AMX por aí! hahahahah
Skyhook! Veja o projeto britânico dos anos 80 de transformar “Niterois” Type21 em Harriers Carriers…
Rapaz estruturalmente se fizer um ponto “duro” numa mini-aeronave e um “Boom Crane” para coloca-la para dentro… Wy not? Agora quero ver como o Carrier consegue se manter com a “Porta aberta”, belo desafio para o modelos de hoje…
Bom, í entraria a famosa e conhecida “engenharia”…