Segundo relatos de testemunhas, durante a realização da manobra “looping” pelo eixo da pista, dois aviões cruzaram em baixo de frente, fizeram o “looping” e no término da manobra para o novo cruzamento um avião estolou (perdeu sustentação) e bateu no chão, os pilotos chegaram a acionar os assentos ejetores mas sem sucesso, com perda total de pessoal e material. Os dois oficiais aviadores envolvidos na tragédia foram os capitães-aviadores João Igor Silva Pivovar e Fabrício Carvalho . O acidente acontece 24 horas depois do “Domingo Aéreo” da AFA, realizado no último dia 11/08.
Segundo o comandante da AFA, o Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo da Costa Almeida, os pilotos treinavam juntos porque ocupavam a mesma posição na esquadrilha e faziam as mesmas manobras. “Informações, imagens, peças e análise de caixa preta vão montar um quebra-cabeça para mostrar o que aconteceu”.
As aeronaves da esquadrilha da fumaça foram adquiridas recentemente para substituir os T-27, que serviram por 29 anos na esquadrilha. Fabricado pela EMBRAER o A-29 é uma aeronave duas vezes mais pesada e 140 Km/h mais velozes. A esquadrilha estava realizando treinamentos com a nova aeronave desde março de 2013.
O EDA encontra-se na fase de transição do T-27 Tucano para o A-29 Super Tucano. O acidente de hoje, que vitimou dois oficiais aviadores, acontece três anos após a morte do capitão-aviador Anderson Amaro, cujo T-27 se precipitou ao solo em 2 de abril de 2010 em Lajes, Santa Catarina.