A crise sanitária que o mundo vem enfrentando desde o fim de 2019 tem provocado reflexos na conjuntura econômica global, com impactos também na situação fiscal e orçamentária brasileira. Como consequência, os recursos destinados ao setor de defesa vêm sofrendo restrições que causam limitações diretas nos projetos estratégicos das Forças Armadas.
Nesse contexto, a Força Aérea Brasileira, mantendo seu compromisso com as metas orçamentárias e em consonância com o cenário atual, decidiu rever os caminhos a serem seguidos na continuidade do contrato de produção da Aeronave KC-390 com a Embraer. Devido à complexidade deste tema, é necessário considerar os diversos aspectos que impactaram diretamente esta tomada de decisão.
A questão principal refere-se ao número previsto de 28 aeronaves do atual contrato, o qual, neste momento, tem se mostrado superior à realidade orçamentária da Força, tanto para aquisição, quanto ao suporte logístico ao longo do tempo.
Desde o início de sua operação, a frota de aeronaves KC-390 vem apresentando excepcionais índices de disponibilidade e despachabilidade, resultando em uma capacidade muito superior em volume e agilidade no transporte de cargas e pessoal, fatores observados com sucesso durante as as diversas missões realizadas ao longo de 2020 e 2021.
Assim, considerando a conjuntura socioeconômica atual e os altos índices de desempenho das unidades já entregues, o Comando da Aeronáutica entende que o escopo contratual deve ser reavaliado, com foco na melhor adequação da produção e nos interesses públicos.
Cabe ressaltar que, mesmo em um cenário economicamente estável, reavaliações e modificações contratuais no mercado da aviação internacional ocorrem com frequência, por se tratar de uma área dinâmica e que envolve cifras vultosas.
Em síntese, após uma série de análises orçamentárias e estudos operacionais iniciados em 2019, fundamentados nas previsões legais em vigor, foi determinado pelo Alto-Comando da Aeronáutica o início do processo de negociação contratual junto à Embraer. O objetivo será reduzir o número total de aeronaves entregues, com base no atual contrato, e buscar uma cadência de produção de 02 aeronaves por ano, fatores considerados adequados observando-se os aspectos operacionais, logísticos e financeiros.
Por fim, a Força Aérea Brasileira reforça que considera a Embraer uma parceira estratégica na implementação de soluções e desenvolvimento de produtos tecnológicos, que têm sido fundamentais para o pleno cumprimento de sua missão constitucional. Tal fato é evidenciado pelos projetos conjuntos que estão em curso, como o estudo para a concepção de veículos aéreos não tripulados e o desenvolvimento conceitual de uma nova aeronave de transporte leve.
Brasília, 26 de maio de 2021.
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Graças a Deus !!
Eu acho que esse site deveria desativar a seção de comentários porquê o que tem de “especialista” aqui não está escrito
É SÓ UM SENTIMENTO QUE EU TENHO…
O grande perigo aqui é o Programa Gripen e não o KC-390.
Esta nota absolutamente fora de contexto pelo Serviço de COMUNICAÇÃO SOCIAL não condiz e não tem paralelo na história da FAB numa decisão tão importante e crucial num dos mais caros e importantes programas da Força.
O tom tíbio de não sinalizar claramente a redução pretendida da encomenda, apenas sinalizando uma redução de cadência de produção para 2 unidades/ano e não vinculando o comunicado a nenhum comando específico da Força me faz suspeitar que este comunicado é mais um “pedido de socorro” à nação pelo que este governo de baixa competência econômica está prestes a perpetrar. Uma forma de dar conhecimento para forçar uma repercussão negativa que faça o governo Ipiranga Federal recuar de suas intenções…
Aos que aqui defenderam ou desculparam a ação governamental desta redução no Programa KC-390 preparem-se para eventualmente repetirem os mesmos argumentos de desculpas para o Programa Gripen e/ou o Programa do Submarino Nuclear da Marinha pois se valeram aqui, valerão lá da mesma maneira…
É uma mera questão de tempo e pouco dinheiro…
As intenções do planejamento econômico deste governo são mais que CLARAS…
O amigo não tem desculpa de governo nenhum qual parte da própria nota que diz “adequação ao cenário econômico atual” você não entendeu? E outra coisa se tem vacina hoje pra você tomar é porque esse governo “incompetente” tá gastando dinheiro para trazer essas vacinas a maioria ou quase todas AINDA em fase de testes diga-se de passagem e as próprias fabricantes demonstram isso ao avaliarem e discutirem a eficácia de cada uma enquanto as mesmas ainda estão sendo aplicadas, e tudo isso resulta nesse tipo de acontecimento se tu quer saber mais que os militares para ficar colocando palavras na boca deles se aliste e vá ver o que realmente está ocorrendo ao invés de vir aqui fazer acusações infundadas.
A decisão da FAB é um verdadeiro gol contra; marcado aos 45 minutos do segundo tempo, numa final de campeonato; com jogo empatado em 0 x 0. Gol contra o KC390…
Imagina como a Embraer terá dificuldades em manter ativa a linha de produção; bem como justificar a medida perante potenciais clientes estrangeiros.
Se nem o Brasil mantém seu compromisso com a Embraer, quem dirá os demais países…
Em tempo: tá na hora da Embraer trocar o nome ridículo que deram pra esse avião (Millenium).
Ué imprevistos acontecem uma coisa é você dar calote por malandragem outra é você ter dificuldade de honrar o compromisso são duas coisas diferentes, se para você é justificável estourar o orçamento e gastar dinheiro que não tem só para comprar aeronaves a mais sendo que a própria FAB disse que as poucas que tem já bastam então não reclame de faltar dinheiro para as outras áreas do país.
Eu sou contra a decisão da FAB. Ela deveria fazer o mesmo que fez o EB na questão do Guarani: Dilatar os prazos de entrega sem alterar o número inicialmente acordado. O EB negociou com a IVECO 2044 Guaranis, inicialmente para serem entregues ao longo de 20 anos. Aconteceu uma crise orçamentária e a quantidade foi mantida, só que com o prazo final para lá de 2040. A FAB deveria fazer o mesmo com relação à Embraer. Se o plano inicial era ter 28 KC 390 de produção em série mais os 2 protótipos, então que se realize.
O preço total do programa guarani não é o mesmo do KC390
Se a Embraer busca mercados para o C-390 Millenium, a melhor coisa a fazer é desfazer o acordo com a Boing e desenvolver a versão civil da aeronave. Pois essa versão teria mais chances de conquistar mercados do que a versão de defesa.
Para o KC 390, não devemos nutrir expectativas de grandes êxitos comerciais, pois esse segmento é dominado por CACHORROS GRANDES que defendem com UNHAS E DENTES os seus produtos.
O acordo com a Boeing não foi efetivado…
Não é desse acordo oficial que eu estou falando. E sim de outro…
Meus caros, era só os oficiais devolverem aquele gigantesco aumento de salario que ganhanram na pseudo reforma da previdência dos militares, onde so os praças pagaram o pato.
Quem soltou esse comunicado oficial é um “Jênio”. Tinha que anunciar isso antes de conquistar mais pedidos e clientes externos?
Era só passar os pedidos externos na frente dos nossos, sem diminuir a cadência de entrega. Passado esse período complicado voltava as entregas nacionais.
De acordo.
Pode-se usar o valor da diferença e aeronaves para se modernizar mais A-1, por exemplo.
Off Topic
Alguém sobre o que tem levado ao Grupo de caça executar mais sobrevoos sobre a região da Barra da Tijuca / Recreio ultimamente? Apenas que eu vi (melhor, ouvi) foram uns 5 nas ultimas semanas
Em se tratando de Brasil, pelo histórico operacional e orçamentário da FAB, sempre achei esta quantidade de 28 aeronaves KC-390 fora da realidade, infelizmente. Num momento ou outro, haveria esta redução. Já em relação ao F-39 Gripen, muito dificilmente passaremos da encomenda do 2º lote, mas se completarem a entrega deste 1º lote, já será um milagre. Não é pessimismo. É apenas sonho X realidade.
O primeiro lote já está pago faz tempo independente do que ocorrer ele vai ser entregue.
um projeto prioritário deste para as três forças, vão interromper para começar mais dois outros. isto é de um amadorismo e falta de planejamento ou até mesmo pura sacanagem né , com dinheiro púlblico não é ?
28 seria pouco ainda porque pelas dimenções do pais ele seria o faz tudo, cargueiro , reabastecedor e transporte de tropas ,, etc.. ,
sabe lá os possiveis cenários que podem acontecer , russos na venezuela e o macron obsecado pela sua amazonia,
então um bom numero de ( KCS E DE GRIPENS) mais um lote de 36 seria o minimo para uma reação rápida de defesa..!!
E tu acha que milico BR tá preocupado com isso? Faz anos que um monte de países meteram e metem ainda bedelho na Amazônia e eles nunca deram um pio a respeito
provavelmente caiará para um total 18 unidades para a fab em primeiro momento fab 2852 à fab 2869.
Exército : 147 Generais ativa e 5.290 reserva
Marinha : 119 Generais ativa e 2.500 reserva
Aeronáutica : 100 Generais ativa e 2.800 reserva
Será que nossa prioridade são aeronaves ?
Olá, poderia passar a fonte desses números ? Não estou duvidando, mas sempre tive dificuldade de achar os números reais e oficiais a respeito do número de generais das FFAA.
No Site das Forças, busca por Quantitativo Físico de Pessoal.
Valeu cara. Obrigado!
Comparado com as forças armadas mais bem preparadas do mundo, qual seria os números? Alguém tem ideia?
Senhor André várias vezes vi comentários sobre números de Oficiais Generais , além de excessos de Contingentes etc , mas o Senhor e outros Comentaristas , nunca se dispuseram a Comentar sobre o Judiciário Brasileiro, o mais Caro do Mundo , cerca de 600% mais Caro do que o Segundo , com um Orçamento maior que o da Defesa , e que contribuição nos da essa coisa de Judiciário para a Nação, além, de liberarem Ladrões , Traficantes , Venderem Sentenças , se Intrometerem nos outros dois Poderes de forma Ditatorial , então espero que voltes com alguma Comentário sobre esse Desperdício de Dinheiro Público Total e Inútil , para mantermos Vagabundos e Marginais !
Nada de diferente, as Forças Armadas são geridas dessa forna desde de sempre, quando vi o planejamento de compra de 28 aeronaves já sabia que iriam ser cortadas, se ficarmos com metade já é lucro, gastar mais de 80% do orçamento com folha de ativos e inativos só pode dar nisso. Surpresa nenhuma, deverá acontecer o mesmo com as corvetas, submarino, gripen, guarani e todo resto.
Resumindo: O KC 390 é bom demais para este triste e MITOlógico país. Mas alegria alegria “moçada”, teremos uma chuva de Vants seminovos, precisando de pequenos reparos e atualizações, comprados a peso de ouro evidentemente.
20 KC estão pra lá de bons. Chegando mais 2 A330, nossa força de transporte estará extremamente bem servida. O foco futuro, será o segundo lote de Gripen’s.
Sempre Achei um Absurdo 28 KC-390 , não tinha e não tem Toda (28) essa Necessidade .
Achei Justo
Não sabemos ainda quanto será a quantidade revista
Eu acho que o povo que esta comentando aqui, não percebeu que estamos em uma pandemia e que o orçamento foi cortado para todos os órgãos, e 28 unidades seriam muito para a fab operar com baixo orçamento
fraudemia essa … não é tudo isso que a mídia pinta
Amigos,
Uma opção contratual interessante, verificada no Projeto AL-X, foi a dimininuição das obrigações de compra da FAB atrelada à venda para outros clientes.
Naquela situação, havia compromisso de compra de 99 aeronaves, mas o número da FAB poderia ser reduzido caso fossem confirmadas encomendas externas.
Apesar de essas vendas terem sido efetuadas, a FAB decidiu adquirir o lote completo.
No KC-390, considerado um número mínimo de 28 aeronaves para viabilizar o empreendimento, se houvesse cláusula semelhante, a obrigação da FAB já poderia ter sido reduzida para (28 – 5 – 2 =) 21 aeronaves.
Abraços,
Justin
Esta colocação tem lógica.
Recentemente li sobre uma situação inversa referente ao segundo lote do Gripen, que estaria condicionada apenas no caso de uma outra nação selecionar o caça (na variante E) para contratação e fabricação, não arrendamento.
Pois é, COVID afetando a economia
O Problema é ainda mais profundo. O Desinteresse desse GOV na area de ciência e Tecnologia é monstruoso; o país perde muito, a industrial brasileira perde muito. Meus colegas pesquisadores ja estão todos saindo do BR pra buscar oportunidades la fora. Fico indignado.
Esse governo é uma piada. Lambeu as botas dos americanos. Subserviente. Apoiou aquela ideia de transformar a Embraer numa subsidiária da Boeing. O negócio era perfeito: a Boeing entrava com o pé e a Embraer entrava com a… Não fosse a crise do 737-800 MAX e a pandemia terem servido para abortar a ideia; hoje teríamos a BOEINBRAER.
A FAB investiu bilhões na Embraer para o desenvolvimento do KC390 e agora é obrigada a desistir de parte de suas encomendas. Quem arcará com esse prejuízo?
A Embraer é mais uma daquelas empresas que só é privada quando tem lucro; mas que é pública/estatal quando precisa dar uma mamada nos recursos oficiais…
Eu acredito que a FAB irá compensar a Embraer com outros produtos. A análise é de readequação. O que não pode é fixar um número abaixo do ideal. Na verdade não vejo a hora da Embraer começar a entregar as aeronaves para outros clientes e assim quem sabe, receber pedidos de outros operadores.
KC-390 voando só no Brasil não vai trazer novos clientes.
Essa é a minha visão. Respeito as contrárias, porém, é o que eu penso.
Readequação e um nome pomposo para desistência. Não entrarei na Seara política para não politizar o debate. Entretanto não temos como não ver o dedo do governo nessa desastrada ação. Não tenham dúvidas, sendo a FAB a única operadora mundial do modelo, isso causará uma depreciação do aparelho frente a potenciais clientes internacionais. Lamentável. Foi assim com o AMX.
Péssima notícia para Embraer.
A Embraer NUNCA ambicionou ser uma grande “player” do nicho de Defesa. E sim se tornar uma grande fabricante de aviões comerciais de passageiros de grande porte. Os programas KC 390 e E2 formam um trampolim disfarçado para essa ambição. Inicialmente o programa KC 390 previa duas versões: militar e civil. A primeira é a que nós conhecemos, com capacidade de transporte de 26 toneladas. Já a segunda, seria mais longa e mediria em torno de 42 metros, perderia a blindagem e os equipamentos militares e teria capacidade para transportar 30 toneladas de carga. Se tudo tivesse corrido conforme planejado, a versão civil do KC 390 estaria sendo finalizada agora e concluída até o fim do ano, tal como acontece com os aviões da programa E2. Se no fim desse ano, os 2 programas chegassem ao fim conforme inicialmente planejado, em 2022 os engenheiros, projetistas e técnicos que trabalham em ambos seriam reunidos para trabalhar em prol da criação da primeira família de aviões comercial de passageiros de grande porte da Embraer. Esta família seria feita com a integração das asas, motores e trem de pouso da família E2 na fuselagem da versão civil do KC 390, especificamente no local onde fica a carenagem do trem de pouso da aeronave. Depois, seriam retiradas a rampa traseira e a empenagem em formato de “T” e no lugar desta seriam integrados os estabilizadores horizontais e vertical do E2. O interior da fuselagem seria horizontalmente dividido por uma seção para malas e na parte superior desta, seriam colocadas 3 filas de 40 cadeiras em cada lado, com o mesmo padrão de conforto e praticidade da família E2. Ai pronto: A JOIA estaria completa. A terceira maior fabricantes de aviões do planeta, iria colocar no mercado a sua família de aviões comerciais de passageiros de grande porte como uma alternativa ao duopólio jurássico Airbus A 320- Boing 737. Este um projeto de mais de 60 anos. Aquele, um projeto de mais de 40 anos. A inteligência de mercado da Boing percebeu claramente quais eram as verdadeiras intenções da Embraer e por isso a gigante estadunidense iniciou a ofensiva para comprar a companhia paulista, não com esse verdadeiro propósito mas sim para intimidar e desencorajar a Embraer de suas ambições. E deu certo: Depois de “desistir” de comprar a Embraer, esta foi convencida a trocar o nome do KC 390 para C 390 Millenium e NUNCA MAIS FALOU em uma versão civil do mesmo.
Sobre vendas
Amigo, Padilha, vamos ser sinceros: O segmento para o qual o KC 390 foi desenvolvido é dominado por CACHORRO GRANDE. Qualidade ele tem de sobra. É um produto de e para o PRIMEIRO MUNDO concebido, projetado e fabricado em um País de TERCEIRO. Não quero agourar, mas o C 390 Millenium não vai comercialmente desabrochar porque o Governo Brasileiro não tem cacife geopolítico, econômico e militar para competir com os governos dos concorrentes do avião. Só como exemplo, vou citar a Colômbia: No início do programa, o governo colombiano tinha intenção de comprar 8 unidades. Depois, pressionado pelo EUA, desistiu em favor de velhos Super Hércules, via FMS. Essa desistência não foi só por questão de financiamento mais fácil. Na baixa, quantos lotes de blindados Strykes usados mas em perfeita condição de uso, o EUA não ofereceram como contrapartida aos colombianos para eles fazerem isso? É assim que funciona o jogo. Portugal comprou porque é sócio do projeto. A Hungria estava querendo, mas desistiu pelos mesmos motivos dos colombianos. É preciso tomar cuidado com esse projeto, para ele não ter o mesmo fim que teve o Osório. Ele tornou a Engesa maior do que o cacife geopolítico e militar brasileiro e por isso mesmo ganhando a concorrência do exército saudita, não levou, porque a diplomacia do EUA usou seu cacife e emplacou o Abrams. Isso já aconteceu várias vezes. Vou citar aqui só mais dois casos: Durante a década de 1980, os israelenses estavam desenvolvendo o seu próprio avião de caça, ao qual denominaram IAI Lavi e no meio do programa foram obrigados a cancelar e abandonar tal, por pressão do governo estadunidense que por sua vez fora pressionado pela Lockhead Martin e da então McDonell Douglas, esta então fabricante do F 18 Hornet e aquela, do F 16. Essas corporações pressionaram o governo do EUA a pressionar o governo israelense para encerrar o programa Lavi, porque sabiam que após concluído, ele equiparia a força aérea israelense e depois iria competir com os seus aparelhos no mercado internacional. Para elas – inteligivelmente -, era inadmissível que o dinheiro de seus impostos fossem usados para financiar o desenvolvimento e produção de um concorrente estrangeiro, pois o Lavi era financiado com o auxílio que o EUA davam – e dão até hoje – para o Estado de Israel investir em defesa. Resultado: O governo israelense cancelou o programa Lavi e em seu lugar, adotou o F-16. Outro exemplo mais recente aconteceu no F-X da força aérea sul-coreana, onde o caça francês Rafale indiscutivelmente superou todos os concorrentes e foi escolhido pela ROKAF, mas foi preterido pelo F-15 , devido à pressões da diplomacia estadunidense junto ao governo sul-coreano. Por aí, a gente tem uma ideia de como a banda toca no NICHO de produtos de defesa…
Portanto, vamos ser realistas: O KC 390 é um campeão de berço. É um projeto sensacional que impõe novos paradigmas para o seu segmento, mas no segmento de produtos de defesa, não são só as qualidades que ditam quem vence ou quem perde, mas sim o peso geopolítico, econômico e militar do País produtor, e para esses quesitos, C 390 Millenium está muito além da nossa realidade. A melhor coisa a fazer é continuar buscando o acordo do Mercosul com a União Europeia, pois com tal a Embraer teria as condições que precisa para se tornar uma grande fabricante de aviões comerciais de passageiros de grande porte – coisa que a Airbus não quer que aconteça nem em seus piores pesadelos -, o que daria a ela a bagagem para fazer o C 390 desabrochar.
Essa redução é uma questão de contexto. A crise fez a arrecadação cair e desvalorização do real ante ao dólar, respectivamente reduziu o orçamento da FAB e encareceu o preço da aeronave. A melhor coisa que a FAB pode fazer, no momento é compensar essa redução, com recursos para outros projetos que podemos dizer que sejam secretos, para manter os projetistas e engenheiros da empresa, ativos e fazer algum recurso circular na EDS.
Mas quem planejou este número de aviões não foi este governo …
Claro que não!!! O projeto nasceu há 12 anos, sob os auspícios de outro governo, entretanto a escolha e o número de aeronaves planejados deve-se a uma decisão do alto comando da aeronáutica.
Não é isso??
Decisão do alto comando que também não era desse governo.
Não existem problemas com a quantidade. Inicialmente foram definidas 28 unidades de produção em série mais os 2 prototipos. Os problemas é que as expectativas de exportações não se confirmaram e dificilmente vão se realizar e a crise da pandemia fez a arrecadação cair e o real se desvalorizar, o que respectivamente tirou muito dinheiro do orçamento da FAB e aumentou o preço do avião.
A quantidade está certa. O contexto é que não está permitindo o compromisso ser honrado.
Muda o disco essa historinha já deu tão cortando porque o dinheiro esta indo tudo para as vacinas e outros projetos sociais.
Lamentável. No mínimo, falta de planejamento e visão de longo prazo.
Continuar a honrar o compromisso com a industria nacional, não dá… Mas com a francesa Airbus,.. Tudo OK!
Vergonhoso, Presidente, Comandante e APOIADORES!
É EXTREMAMENTE VERGONHOSO O DESMANCHE DA INSUSTRIA NACIONAL. UM GOV SEM PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DA NISSO…
MODERAÇÃO: Prezado leitor, favor não utilizar caixa alta nos comentários futuros.
Você está se referindo a duas categorias diferentes de cargueiros e no mercado da Embraer e da Airbus: a Empresa brasileira de Aeronáutica não produz cargueiros da categoria do A330, sendo seu maior avião o KC390. A compra do avião internacional é de oportunidade e para atender uma demanda diferente do nosso. O avião supostamente da Airbus é de longo alcance. Para se ter uma ideia é como se o KC390 fosse os submarinos Riachuelo (de curto alcance) e os A330 o nuclear de longo curso. Um avião é tático e o outro é estratégico, assim como um submarino é costeiro e o outro oceânico, assim também como temos os Gepard antiaéreo e os Leopard de infantaria blindada, ainda que usem o mesmo chassi. Entendeu Tiago? São aviões diferentes para operações diferentes com seguimentos de mercado diferentes. Não tem nada de vergonhoso nisso!
Eu acho é pouco! Tem que cortar para a menor quantidade possível! Tudo sucateado!
É a realidade! A FAB é conivente com isso. 80 mil funcionários, menos de 500 aviões. Marinha com quase 100 mil funcionários, menos de 7 escoltas. Estão gastando 30 bilhões em submarinos e a frota de superfície sucateada! Soldo está em dia, nunca atrasa.
KC390 sucateado? vai dormir
A FAB deve ter seus motivos , conforme o texto, com base em estudos e tals mas creio que postergar as entregas passando encomendas de outras nações na frente seria mais interessante pois o Brasil é imenso e quanto mais aeronaves melhor. Mas como mencionado ,pode ser esta ação vinculada a chegada dos ,possivelmente, 2 MRTT’s que tbm são transportadores e de maior capacidade.
Obrigado Paulo Guedes!
Bom dia
Bem, vamos aos fatos, sempre eles.
A FAB desde a incorporação dos primeiros C 130 teve em carga e ter 12 e 16 células, mesmo com a aquisição dos “H” Italianos, a baixa das células E trouxe o úmero para a média citada.
Desde o início quem tem miolos no cérebro e sabe as quatro operações de matemática sabia que o número “cabalístico” de 28 células de KC 390 era algo praticamente possível de manter e operar, agora alguém com coragem suficiente botou o dedo na ferida.
Se a Anv e boa vai vender no meu caso externo independente das compras que a FAB confirmar.
Exatamente, Juarez. A FAB operou, no máximo, no máximo mesmo, 20 C-130 ao mesmo tempo. Então, se o total de KC-390 for também de 20 aeronaves, não estaremos mal servidos. Pelo contrário, teremos uma capacidade de transporte tático nunca alcançada antes na FAB.
Vcs acham que o Brasil conseguirá comprar 36 F-39? Aham…
O lote já foi pago inteligência tanto que a discussão era comprar um segundo lote foi mal.
Mas as pensões estão em dia e os salários dos 80 mil funcionários públicos da FAB também, né? Então tá tudo certo! Aliás, abram mais concursos! Por que não ter 100 mil homens?
Quem fez esse corte foi os deputados que vocês colocaram la, procurem saber quem votou a favor da redução de verbas e meteu a mão para coisas que não são prioridades.
Todas as pastas passaram por este corte.
Não jogue a culpa sobre o Legislativo.
O congresso apenas aprova o orçamento planejado pelo ME junto a outros ministérios.
Não existe dinheiro.
Sim. Tivemos a notícia nebulosa do “orçamento secreto”. Mas, sem ele, o Presidente não teria a pouco governabilidade que ainda lhe resta.
A redução de aeronaves já tinha sido cogitada. Uma pena mas sempre é uma possibilidade. Vide o que ocorreu com o veículo 6×6 do projeto Guarani.
Se foi feito para diminuir o impacto no porgrama F-X2, tem meu apoio.
O amigo obrigado por ser sincero mas você comete um erro NÃO EXISTE ORÇAMENTO SECRETO tudo é divulgado ali e aprovado se fosse secreto nem aprovação teria
Parabéns senhor presidente e novo comandante da FAB
Cortem as aposentadorias vitalícias, privilégios e toda mamata que se instalou, está na hora de cortar gastos absurdos que só existem no Brasil.
Libera compra de transportes usados, ainda que com maior capacidade, com toda despesa de aquisição, treinamento e logística e prejudica uma compra de produto da indústria nacional rompendo contratos, colocando em risco empregos, fora mídia negativa? É isso?
O impacto na Embraer vai ser enorme mais um país politicamente fraco também tem a força militar fraca.
Aposto que os gripen também sofrerão cortes e aquelas porcaria de F-5 ainda ficaram por mais 10 anos.
Nossas forças armadas são uma vergonha , França faz ameaças , embaixador americano praticamente deu um cala boca e faz o que eu mando , aqui nossos militares brincando de soldadinho.
GAME OVER para esse projeto. Com essa decisão o KC 390 poderá ser totalmente abatido dos céus. Oras se o próprio país de origem que bancou o projeto esta jogando contra o projeto dando a entender que o custo de aquisição e manutenção da aeronave é alto. E se o Brasil uma das maiores economias do mundo tem dificuldades de manter uma frota dessas aeronaves como imaginar que potenciais clientes como Colômbia, África do Sul, Argentina, Chile, Indonésia, Malásia, Filipinas ou Turquia possam se interessar pelo avião. Pode ser o tiro de misericórdia do governo na EMBRAER… A concorrência agradece.
Primeiro tenta entregar a Embraer a Boeing do Trump, agora vem com essa. Ja deu para ver que esse governo não tem interesse algum na saúde, existência e permanecia da Embraer. As grandes empresas todas saindo do pais, é uma desindustrialização forte. Vamos todos corta arvores no país, pois é isso que eles gostam e entendem por atividade econômica.
que vergonha… belas palavras para encobrir a vergonhosa revisão… diminuam o pessoal, façam uma reforma previdenciária como a que ferraram com a do povão!
Brasil sendo Brasil, sem novidade!!!
Tudo isso que está na nota é uma piada. Será que nunca teremos uma visão estratégica?
Pergunta para os militares.
É lamentável essa notícia, uma decisão tomada levando em conta o cenário econômica presente, esquecendo do futuro. Desviar recursos para projetos do Vant e do Turbo hélice é uma decisão arriscada, temerária e míope, arrisca do um projeto praticamente com todas as certificações, por projetos que estão no papel. Terrível erro de análise, mais um desse governo que só pensa em reeleição, mas esquece que para a economia voltar, população precisa se vacinar e isso não é politicagem, que diz isso são os empresários e investidores, portanto não interessa sua crença política, o que interessa é o que o mercado pensa. Lamentável!
Amigo como você quer ter futuro sem cuidar do presente? Quer dizer então que tinha que ficar tudo igual pra lá no futuro dar problema? A explicação está ai já, é por esse pensamento que nada aqui funciona direito
Não sei pq, mas tive um total de 0 surpresa.