Brasília, 22/05/2015 – O Ministério da Defesa terá um orçamento de R$ 17,028 bilhões para 2015 em custeio e investimento. Esse volume de recursos representa contingenciamento de R$ 5,617 bilhões (24,8%) em relação ao fixado na Lei Orçamentária Anual (LOA) que era de R$ 22,645 bilhões.
Ciente de que o ajuste fiscal em 2015 é condição essencial para a estabilidade econômica, o Ministério da Defesa envidará os esforços para replanejar os seus gastos para o corrente exercício, com a finalidade de minimizar os impactos sobre as suas atividades.
Serão priorizados todos os contratos e compromissos já assumidos, bem como haverá a intensificação no processo de melhoria da gestão, com a busca constante de redução de custos. Caso necessário, também serão revisados os cronogramas de entregas de produtos de defesa, conforme frisou o ministro Jaques Wagner nas audiências ocorridas nesta semana na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Os valores do contingenciamento dos projetos estratégicos ainda serão calculados a partir da divulgação do decreto Presidencial.
“Os nossos projetos estratégicos não podem sofrer descontinuidade. Podem até sofrer, vamos dizer assim, uma velocidade um pouco menor por conta do que a gente está atravessando, e eu reconheço a necessidade do ajuste. Agora não podemos descontinuar nenhum programa desses que são estratégicos na Defesa, seja da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, porque para você colocar em pé um projeto desse demora, mas para você descontinuar e acabar com ele é rápido”, afirmou.
Certos da correção da medida para a retomada do crescimento e da continuidade de atração de investimento para o país, o MD continuará a cumprir com excelência todas as atribuições institucionais para a defesa do território nacional.
FONTE: Asscom
NOTA DO EDITOR: E agora? Como ficarão programas urgentes como o PROSUPER, as novas Corvetas “Tamandaré” e o KC-767 para a FAB. Isso citando apenas alguns programas, que certamente, irão se arrastar por anos até que o estrago em nossa economia seja eliminado.
Já era caros ”brazuquinhas”, em 10 anos voltaremos a ser colônia e dessa vez dos chineses.
Quem puder que arrume as malas e boa sorte.
mas o Brasil não está em guerra, não sei o porque de tanto alarido com essa noticia, o brasil têm mais é que reduzir o pessoal, e optar pela produção nacional de itens de defesa.
Se queres a PAZ esteja preparado para GUERRA, só isto a dizer.
Muitos projetos e parcerias, náo necessariamente tem desembolsos, assim que feitos.
Falo isso, pois principalmente no caso da MB, é necessario escolher os projetos, e isso ao meu ver me parece a coisa mais lógica a se fazer, e depois os parceiros,e ai começar o trabalho.
Falo isso, pois esta história de crise, sempre existiu, só a intensidade é que fica diferente, e nao se pode ficar esperando águas mais calmas.
A crise nao vai ficar a vida toda, entao, FOCO, e vamos em frente.
Existem vários estaleiros querendo vir ao Brasil, bons negócios e parcerias, mas me parece falta vontade politica, e tomar a decisao, e ir em frente, pois ficar anos e anos para decidir sobre os projetos, e algo desgastante para todos, militares e empresas.
Ao meu ver é isto que acontece no GF, tanto do atual, como dos anteriores.
Com a licença dos amigos, este é meu primeiro post no DAN. O que mais me preocupa na história do ajuste, é o impacto que poderá ter na arrecadação geral, o que atrasaria uma possível, e desejável retomada dos investimentos na área. Todos sabemos da importância que o orçamento da Defesa tem para o país, e não só no aspecto militar, mas no desenvolvimento e difusão de tecnologias, bem como geração de empregos qualificados e altamente indutivos de capacitação técnica. Espero e torço por melhores dias para nossas FFAA.
Bem caiu a ficha, esta é a realidade que foi sempre, só estamos caindo na real, foi um sonho, que durou o tempo das ilusões, agora é deixar de sonhar com Porta-aviões, sub nuclear e até mesmo corvetas e tentar recuperar, se possível as belonaves que tem e os sub 209, talvez adicionando em algum sub o sistema AIP com tecnologia alemã ou sueca; quanto ao exército, talvez o sisfron se der, pois é de extrema importância para o controle das fronteiras terrestres, na FAB os Gripen, pelo menos os 36 já contratados e o KC 390 e olha lá. Boa Sorte Brasil.
……………..é tempo de fazer um BALANÇO GERAL de TUDO que se tem de recursos em cada Força….dar uma sacudidela pra reduzir CUSTOS!! ….chegou o tempo das “vacas magras”!
Ponto para a Copa! Quando começarem a investigar as transações e gastos, a Petrobrás vai parecer roubo de ‘ladrão pé de chinelo’.
Sds.
Onde entrariam a aquisição do IA2 do EB?………………….
eles devem ir sendo adquiridos em lotes de menor quantidade, penso eu
Amigos,
Creio que a essa altura, é fazer o que dá…
No que diz respeito a MB:
Colocaria prioridade absoluta para AMRJ, mantendo ao menos alguma capacidade de construir e, principalmente, manter navios. O ideal, nesse quesito, penso que seria contar integralmente com mão de obra inteiramente privada, diminuindo a carga de trabalho da Marinha; mas como não há estaleiros verdadeiramente capacitados a construir meios militares de maior tonelagem, o que resta é o AMRJ…
Quanto a navios, primeiramente, penso que o correto seria dar um “up” no que já se tem. Uma atenção específica deveria ser dada as corvetas classe Inhaúma, que, bem ou mal, são os cascos mais novos que o País possuí ( depois da corveta Barroso ). Com esforço, é possível concluir o PMG desses meios e retorna-los ao setor operativo até o final dessa década ( mesmo a Frontin, já em reserva ).
Para preencher a necessidade de novos meios de combate em curto tempo ( as Type 22 vão ter que dar baixa nessa década; é inevitável ), entendo que essa questão pede por um projeto já desenvolvido e que possa ser oferecido imediatamente. Também não consideraria construir fragatas por agora, posto o tempo de construção desses meios… E esses fatores reunidos, teoricamente inviabilizam as Tamandarés e os patrulheiros novos, além de propostas como as Type 26… Assim sendo, restam corvetas de tonelagem maior que já estejam desenvolvidas, que podem, mesmo que momentaneamente, substituir os vasos mais antigos ou desgastados. Tipos como a MEKO A-100 ( Gawron ) ou mesmo as Braunschweig, poderiam vir a calhar. E para os NaPaOc, abracemos de vez a classe Amazonas…
A razão de preferir corvetas por agora é devido ao tempo de construção ser menor. E mesmo que sejam meios de menor ‘endurance’, ao menos manteriam a MB com alguma capacidade real de combate.
Em suma, no meu entender, o melhor seria a adoção de um plano emergencial de construção de meios, dotando a MB do básico do básico, para então, na década que vem, iniciar a construção de vasos maiores para se ter ao menos dois navios de tonelagem maior entregues até a segunda metade da década que vem…
E há ainda a necessidade de se providenciar minimamente um navio de apoio logístico para substituir o NT Marajó e complementar os NDDs atuais e manter uma mínima capacidade anfíbia ( algo que é absolutamente necessário a um país como Brasil, que tem arquipélagos distantes da costa por zelar ).
No mais, se é mesmo intenção do País deter um submarino nuclear ( que eu realmente acredito ser um meio necessário ), e sabendo que a grana vai ser limitada, então o melhor seria manter o NAe em reserva até que os recursos estejam disponíveis para torna-lo operativo ou se decida de uma vez sobre um NAe novo… Entendo que cada meio tem sua finalidade específica, mas se prioridade maior de qualquer marinha é a negação do seu mar, então entre um submarino e um NAe, a prioridade é o submarino…
No caso do EB e da FAB, penso que as prioridades já estão claras… O Topol as listou bem. Para a FAB, Gripen NG e KC-390, nessa ordem. Para o EB, acredito que a prioridade absoluta deve ser os SISFRON.
Saudações a todos.
Uma correção:
Onde de lê: “…complementar os NDDs atuais…” Se lê: “…os NDD e NDCCs atuais…”
…………de princípio não se deveria cortar nenhum centavo… no entanto.o naco cortado pelo ministro ainda deixa margem para continuidade dos projetos ja contratados….existem sempre os que estão em primeiro lugar e a racionalização dos pagamentos dos “possíveis de continuar”……os projetos não acabarão por causa de Cr$ 5.617 bilhões retirados!….soluções são difíceis mas ….não impossíveis…
As pessoas continuam a comentar a “tragédia” mas a realidade é que o ajuste é NECESSÁRIO e foi menos da metade que a histeria anterior alardeava (50 % -> 24,8%).
Na minha conta mostra, mesmo numa situação de contingênciamento, que o Ministro Jaques Wagner mostrou que tem peso e força política dentro do governo Dilma e não foi atropelado pela tesoura do Ministro coxinha-Bradesco Levy que POLITICAMENTE teve que incluir (a contragosto e sem passar Gourmet) um aumento de 15% para 20% da alíquota da CSLL para os Bancos. Uma sinalização PARTIDÁRIA que o Ministro-Banqueiro não é plenipotenciário coxinha dentro do governo do PT e está sob limites POLÍTICOS.
Ele defendia um corte de 50% que causaria danos impossíveis de ser contornados, só levou 24,8% que é um corte substancial, mais nada que os militares já não estejam acostumados de fazer À DÉCADAS, vai diminuir a velocidade de alguns projetos mas NADA de importante irá parar. Isso é do ogo até para as forças armadas americanas que tem o maior orçamento militar do mundo…
Segue o barco sem pânico e sem alarde… É hora de trabalhar mais e MELHOR…
Giberto Rezende está coberto de razão, assino em baixo meu amigo!
Eu discordo……menos ideologia barata e mais realidade……..com razao somente q nestes ultimos 30 anos, todos os governos sem excecao cortaram verbas das FAs……….o q fizeram nestes ultimos 10 foi so recolocar o q havia sido cortado, devidamente corrigidos, mas como sempre sem perspectivas de serem aplicadas corretamente, puros devaneios do brasil putenfia ……vcs verao aqui no devido tempo q metade do q foi lancado , da pajelanca nas inauguracoes, pompa e festa, nada sera concretizado de fato de acordo como foi alardeado, se muito 50 % disso devera estar a disposicao daqui a 5-6 anos……..basta de acreditar em politicos e politicas inuteis…..o brasil esta quebrado e farto desta baboseira e desperdicio do dinheiro publico………este contingenciamento eh so relativo a 2015, mas vcs se esquecem q os compromissos financeiros de um pais sao muitos anos a frente, ano q vem a perseverar tantas mentiras e encobrimentos a situacao vai piorar…………como sempre, ………
Por que o melhor governo que o mundo já viu colocou o ministro-banqueiro no cargo?
Seria desnecessário Gilberto se não tivessemos copa! Gastou-se bilhoes em estádios que ja se tornaram elefantes brancos, sem falar do porto cubano. É claro que esse problema não é apenas do atual governo, principalmente em relação ás forças armadas.
Vamos fabricar arcos e flechas, lanças e outras armas feitas com madeira e pedra. Ah… esqueci! Também não pode… Os ambientalistas não deixarão.
Abraços.
As palavras do Ministro da Defesa foram perseverantes… Os principais programas das três forças Já assumidos não podem de forma alguma ser totalmente interrompidos… dentre eles os principais a meu ver são:
MB – PROSUB e SISGAAZ (Apesar que na Marinha há tantas prioridades que é bem difícil decidir quais as prioridades)
FAB – Programa Gripen NG – BR e KC-390
EB – VBTP Guarani e SISFRON
Além de dar continuidade no EC-725 para as três forças, que sejam 3 unidades por ano até passar a crise, só para manter a linha e os empregos qualificados
Parece evidente que será focado no que já tem contrato: prosub, H225M, KC390, Guarani. Prosuper e KC767 vão ficar na geladeira. CV03 parece que existe contrato para o projeto.
Não existe não.
Pelo que foi dito, o contigenciamento será em 2015. Vale lembrar que já estamos no meio do ano.